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Maite


William me convidou para passar o feriadão em La Digue, que é uma ilha que fica ao nordeste de Madagáscar. Em um país chamado Seicheles, que eu nunca tinha ouvido falar. Mas pelo que parece, Seicheles é um paraíso no meio do Oceano Índico ocidental. Eu nunca estive em uma ilha, nem nos meus melhores sonhos eu imaginei que um dia passaria um final de semana inteiro em um lugar tão lindo. Pelo que eu vi na internet, La Digue é muito linda. Estou ansiosa para passar esse tempo com William. Na verdade, eu fiquei bastante surpresa com o convite. William anda tão estranho, eu pensei que estava tentando me evitar, mas já não sei mais o que pensar. O homem é bipolar. Eu não consigo acompanhar o seu ritmo, e as constantes mudanças de humor me deixam louca. Nós voamos em seu jato particular, o que nos deu uma vista incrível do oceano. O azul do mar era a coisa mais linda que eu já tinha visto na vida.

- Esse é o lugar onde você pretende me matar e se livrar do corpo?

Ele riu. – Então, você descobriu o meu plano secreto.

Eu balancei a minha cabeça e rolei os meus olhos.

– É lindo, William. – Eu falei enquanto
descia do avião e admirava tudo à minha volta.

- Não tanto quanto você. – Ele segura a minha mão e nos leva para o SUV, que está nos esperando.

William me ajuda a subir no carro enquanto o motorista nos cumprimenta com um breve aceno de cabeça, e segue para pegar as nossas bagagens. Segurando o meu rosto com as duas mãos, William me beija suavemente, assim que entramos no carro.

– Seja bem-vinda ao paraíso. – Ele fala quando se afasta.

Eu estou sem fôlego e um pouco tonta com tudo isso. Eu nunca tive nenhum namorado qur planejasse viagens e coisas comigo. Eu não sei se ele é meu namorado, mas isso é o mais perto que
eu tive de um.

- Obrigada. Eu estou amando cada minuto. – Eu falo olhando em seus olhos cor de mel. – Eu gosto de você, William. Eu sei que é muito cedo, e que talvez eu esteja sendo boba, mas é assim que eu me sinto. E eu só queria que você soubesse.

- Eu também gosto de você, Maite. Muito mais do que eu imaginei gostar de alguém. E eu quero cuidar de você, por isso eu queria pedir para você vir morar comigo. Eu sei que é muito cedo, mas eu não gosto de você vivendo naquele apartamento, sozinha. Eu não quero que você me responda agora, tome o tempo que precisar, mas não muito.

Ele me abraça e me puxa para o seu colo, a sua boca encontra a minha e eu me derreto em seus lábios carnudos.
Eu não sabia o que responder. Eu não quero que ele pense que eu sou alguma dessas caçadoras de homens ricos. Eu gosto de ter o meu lugar, e não depender de ninguém, mas eu também sinto falta de estar com ele.


***


Depois de nos instalarmos, William me levou para um passeio de barco. Ele alugou um barco, então partimos para ver as piscinas naturais. O dia estava lindo. O sol brilhando no horizonte, e refletindo na água.

- Você gosta de golfinhos? – Ele pergunta enquanto conduzia o barco mar adentro.

- Eu amo golfinhos. Eles são tão fofos e lindos. – Eu sorri como uma criança que acabou de ganhar um doce.

- Perfeito. Então, eu quero que você se prepare para pular quando eu disser. – Ele parou o barco, e estendeu à mão para mim.

- O quê? Não. Eu não vou pular na água, pode ter tubarões, ou piranhas, eu não sei. – Eu falei um pouco assustada.

William riu.

– Não vão ter tubarões ou piranhas, apenas alguns golfinhos travessos. Eles são nocivos, eu prometo. A água é cristalina e qualquer visitante será visto antes que chegue até nós.

- Eu não sei. – Eu falei ainda indecisa.

- Vamos lá, não seja uma maricas. – William provocou.

- Eu não sou uma maricas. Apenas...

- Você confia em mim?

- Sim. Eu acho.

- Então segure a minha mão. E eu prometo que nada de mal vai acontecer.

Ele falou com uma expressão muito séria no rosto, e eu pude sentir o quão importante isso era para ele. Então
segurei a sua mão.

- Eu vou contar até três e nós vamos pular. Tudo bem?

- Ok. – Eu estava nervosa.

O barco que ele alugou era médio. Mas tinha um quarto com uma cama king, um closet. Uma cozinha pequena com uma mesa e um banco grande ao redor.
Havia armários embutidos, geladeira e até lava-louça.

- Conte comigo?

- Um, dois, e... – Eu gritei quando ele pulou no número dois, e me puxou junto com ele.

A água estava fria, mas estava muito boa.

– Você trapaceou. – Eu falei jogando um pouco de água no seu rosto.

- Só um pouco. – Ele riu e nadou em minha direção, agarrando-me pela cintura enquanto me beijava.

- Aqui tem mesmo golfinhos?

Eu perguntei um pouco assustada de que algum bicho enrolasse em minhas pernas. Eu tinha uma fobia de água por causa do filme Anaconda, mas eu não poderia dizer isso a William, ele me acharia estúpida.

- Não, mas se você for uma boa menina, eu vou te levar para ver os golfinhos mais tarde.

Ele falou contra a minha boca. Eu gemi sentindo o quanto ele estava pronto para mim. A sua ereção roçou contra a minha coxa, e eu não pude me conter. William pareceu entender o quanto eu precisava dele dentro de mim. Ele envolveu as minhas pernas em sua cintura e com uma mão ele desatou o laço da minha calcinha de biquíni. Eu tinha escolhido um modelo de amarrar dos lados que também era um fio dental. Assim
que William me viu nele, ele gemeu e ajustou o seu pau nos seus shorts.
Eu tinha colocado um vestidinho por cima, mas quando nós entramos no barco eu tirei e fiquei apenas com o biquíni. Estávamos a sós, e eu queria me bronzear um pouco.

- Eu quero você. – Ele gemeu contra a minha boca, enquanto seu dedo esfregava o meu clitóris debaixo d’agua.

- Sim. – Eu gemi em resposta.

Eu senti a ponta do seu pau roçar as minhas dobras e logo ele empurrou para dentro de mim. Eu nunca tinha feito sexo na água. Todas as meninas que eu ouvi falar, diziam que era incômodo, mas não para mim. Eu estava no céu. William batia dentro de mim com o seu pau gigante acertando aquele ponto que só ele poderia. William me reivindicou no meio do Oceano Índico com o seu pau e a sua boca. E eu vim gritando o seu nome como uma benção. Eu estava realmente no paraíso. William me ajudou a subir de volta no barco e nós voltamos para a costa. O dia estava
apenas começando. E como prometido, ele me levou para ver os golfinhos. O parque aquático da ilha era muito lindo também. Tudo nesse lugar era uma perfeição. Os golfinhos estavam se exibindo para um grupo de crianças quando nós chegamos lá. Um golfinho estava pulando para fora da água, jogando água para todos os lados. Os
outros do bando estavam apenas com a cabeça para fora admirando o golfinho saltitante. As crianças estavam eufóricas. Foi lindo de ver. Eu cheguei à borda da piscina e deslizei a mão sobre o golfinho saltitante. William estava
logo atrás de mim, então o golfinho soprou um fluxo de água de sua boca, e espirrou na cara de William. Eu desatei no riso.

- Eu acho que eu tenho um concorrente. – William falou rindo.

- Eu acho que isso foi uma indireta para você. – Eu disse piscando para William.

O golfinho era muito fofo. O cuidador nos disse que o seu nome era Silas. William e eu passamos mais um tempo com eles, então voltamos para o hotel.

- O seu novo pretendente é muito ciumento. Eu não vou dividir você com ninguém, nem mesmo com um golfinho ciumento. – William envolve os braços na minha cintura e me puxa para um beijo.

- Não se preocupe, eu gosto dos meus homens com duas pernas, então você está seguro.

Ele me beijou. O seu beijo estava cheio de promessas. Eu o beijei de volta com tudo que eu tinha.





***

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O Bilionário e a Virgem || Levyrroni [Vol 02]Onde histórias criam vida. Descubra agora