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Maite


- Tem certeza de que você precisa estar lá? – Eu pergunto à William enquanto o beijo mais uma vez. Eu sei que ele está em cima da hora, mas eu não consigo evitar.

- Eu sinto muito, querida. – Ele me beija mais uma vez antes de arrastar a sua mala em direção ao carro.

- Tudo bem. Eu sei que você tem que fazer isso. Eu só odeio que você fique tanto tempo fora.

- Eu também não gosto de deixá-la sozinha naquele lugar. Prometa que vai ficar aqui até eu esteja de volta?

- William, eu não posso me mudar para a sua casa. – Eu falo colocando as mãos sobre os meus quadris.

- Sim, você pode. – Ele sorri, e eu estou perdida.

- Eu só vou ficar aqui até você voltar. Se isso te faz ficar feliz. – Eu falo.

- Obrigado. Agora venha aqui e me dê um beijo. – Ele comanda.

- Você é um homem muito mandão. – Eu dou um passo em sua direção, seguro o seu rosto com as duas mãos e o beijo com tudo que eu tenho.

As nossas línguas fazem uma dança em nossas bocas. Ele me beija como se fosse o último beijo. E eu me derreto em seus braços.

- Tome cuidado. – Eu falo depois que nos afastamos.

- Eu vou, obrigado. – Ele sorri e entra no carro.

Eu resisto à vontade de chorar e corro para o trabalho. Eu preciso de uma distração, e nada melhor do que ocupar a minha mente com muito trabalho.
William e eu estamos juntos há pouco tempo, mas eu sinto que o conheço por toda a minha vida. Eu sei que parece estranho, mas é assim que eu me sinto com ele. Durante esse último mês ele
tem estado ausente por muitos dias.
Eu sei que ele tem negócios para tratar e um grupo bilionário para administrar, mas não gosto de estar longe dele. Eu me sinto muito sozinha quando ele precisa viajar. Chegando à galeria, eu vou para o meu escritório e começo a catalogar e organizar todos os itens para a nova exposição. Eu preciso manter a minha mente ocupada em alguma coisa que não seja William Levy.


***


O meu estômago ronca e eu sei que está na hora de parar um pouco e ir buscar algo para comer. Eu tomei café da manhã com William, mas já são três da tarde, e o meu estômago está
protestando. Alcançando a minha bolsa eu vou até a cafeteria que fica do outro lado da rua. Eu amo os pães de queijo que eles vendem lá. São de comer rezando. Eu tenho essa obsessão por queijo. Tudo fica muito melhor quando se coloca queijo. Eu decidi voltar para o meu apartamento. Eu não me sentia bem em estar lá sem ele. Eu sei que prometi que ficaria em sua até que ele voltasse, mas ele nem mesmo está atendendo as minhas ligações. Eu passei os últimos dias trabalhando. Eu não tinha ouvido de William em dois dias. Ele só me enviou duas mensagens dizendo que estava tudo bem e nada mais. Ele estava muito estranho, mas
decidi não pressioná-lo. Pelo menos não agora, eu preciso saber o que está acontecendo, mas quero perguntar isso pessoalmente. Eu envie-lhe algumas mensagens, mas só para ficar sem resposta. Eu estava preocupada com ele, então eu decidi ligar. O seu telefone chamou até cair e depois foi para a caixa de mensagens. Talvez ele só estivesse me ignorando. Eu pego a minha bolsa e caminho para o Dooler. Eu combinei com Anahi de encontrá-la lá para tomarmos umas bebidas.

- O que desejas senhorita? – Perguntou o barman chamado Bob.

- Vodca com suco de framboesa e gelo. Duplo, por favor.

- Dia difícil? – Ele pergunta com um sorriso, enquanto derrama a vodca no copo de vidro.

- Está mais para semana difícil. – Eu sorrio.

- Vai melhorar.

- Obrigada. – Sorrio agradecida.

- Ei, guarde um pouco para mim. – Anahi fala atrás de mim.

- Oi, eu estava achando que você me daria um bolo. – Eu falo enquanto ela se senta ao meu lado.

- Nunca. – Ela sorri. – Então, a que estamos bebendo? – Ela pergunta enquanto pede ao barman a sua bebida.

- William anda estranho e não atende as minhas ligações. – Eu levanto o meu copo para brindarmos.

- Então ele é o maior idiota do mundo. – Ela levanta o seu copo e bato contra o meu. William e eu tomamos mais alguns drinques, conversamos.

Eu estava feliz por ela estar lá para mim. Já passava da uma da manhã quando nos despedimos. Nós dividimos o táxi de volta para casa. Quando cheguei em casa, eu verifiquei o meu telefone, mas não havia nenhuma ligação ou
mensagem de William. Frustrada, eu troquei de roupa e cai na cama. A minha cabeça estava girando. Eu não queria mais pensar em William e no fato dele estar me evitando. Amanhã será um
novo dia.

O Bilionário e a Virgem || Levyrroni [Vol 02]Onde histórias criam vida. Descubra agora