Capítulo 3

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Brooke

Me joguei na cama ao lado do Thiago e assim como eu, ele estava tentando controlar a respiração. Após uma tarde toda de sexo, não tinha o que reclamar. Escutei barulhos pela casa e olhei para o Thiago que devolveu o olhar.

Nos levantamos e ele foi pro banheiro se vestir enquanto eu fui ao closet. Foi só o tempo de terminar de me vestir que a porta foi aberta. Minha mãe entrou e me procurou com o olhar, assim que achou veio até mim.

- Tudo bem meu bem?

- Tudo sim dona Kate, algum problema?  - arqueei a sobrancelha e fingi que tava organizando alguma coisa lá no closet

- Nenhum, só ia te chamar pra sair comigo pra fazer alguma coisa amanhã, como nos velhos tempos - ela deu de ombros e abraçou seus braços

- Se for apenas eu e você até vou. Aliás, se quiser chamar a madrinha e o Thiago, não tenho nada contra

- O que tem eu? - ele entrou no closet pegando a história pelo meio. Ri pelo nariz e deixei ele e minha mãe lá conversando. Olhei para o chão vendo um papel de camisinha e o peguei colocando no bolso

- Tudo certo então, pego vocês dois na escola e vamos almoçar e fazer alguma coisa a tarde. Fechado? - ela voltou pra o quarto e olhou para mim e para o Thiago que também tinha deitado na cama

- Fechado - falamos juntos.

Ela saiu do quarto e eu segurei as bochechas do Thi dando um selinho. Peguei meu celular e olhei o grupo, nele estavam : Eu, Alice, Thiago, Jaxon e Jazz.

- Vou pra casa, preciso arranjar uma desculpa para dormir cedo - ele disse e se levantou

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- Vou pra casa, preciso arranjar uma desculpa para dormir cedo - ele disse e se levantou. Ajeitou a roupa e pegou sua mochila conferindo se as coisas estavam la

- Fala pra Jess que vai dormir aqui e eu falo pra Kate que eu vou dormir lá - pensei alto - elas não vão ligar pra confirmar e se ligarem, já vamos estar longe o suficiente para aproveitar a noite

- Por isso que eu te amo - ele se aproximou de mim sorrindo e me deu um selinho - Tenho que passar na farmácia, minhas camisinhas acabaram.

- Aproveito e compro pra cà também - dei de ombros e me levantei. Peguei uma mochila e coloquei o que iria precisar dentro.

- Carol mandou mensagem querendo saber se pode me encontrar essa noite - ele disse alto já que eu estava no closet.

- Essa dai não vai quetar até você ficar com ela - voltei para o quarto e terminei de arrumar a mochila a fechando em seguida - Você quer ela?

- Não sei Boo, ela é até gata e transa bem mas fora isso, ela só é mais uma que tá interessada nas coisas materiais que eu posso dar

- Então manda logo a real, ela tem que se tocar e ir atrás de outro cofre - peguei minha mochila colocando nas costas e ele fez o mesmo.

Conferi se estava tudo certo e se não tinha deixado nada comprometedor a mostra. Peguei a chave do quarto trancando depois que ele saiu e coloquei dentro da mochila.

Ele foi descendo as escadas e eu fui atrás. Apenas meus pais estavam na sala e mordi o canto da boca quando me aproximei de onde eles estavam. Meu pai estava falando alguma coisa e quando me viu, arqueou a sobrancelha

- Vou dormir na casa da madrinha, preciso adiantar umas coisas e o Thiago vai me ajudar - disse antes dele perguntar

- Vou pedir para levar vocês lá. Não quero vocês por aí assim - ele disse e se levantou indo até um segurança que estava do lado de fora.

Desviei o olhar para minha mãe e notei que ela tinha mudado a cor do cabelo. Mordi meu lábio inferior e peguei meu celular no bolso assim que vibrou mas coloquei de volta quando vi que era mensagem da operadora.

- Filha, você está saindo com alguém? - minha mãe perguntou do nada e eu tossi me engasgando com minha saliva. Pelo canto do olho vi meu pai trincar o maxilar com a pergunta da minha mãe

- Porque? - tentei me dar tempo para entender do que ela estava falando e arranjar uma boa desculpa

- Seu pescoço, tem um chupão - ela disse e passou o dedo no pescoço mostrando onde seria. Peguei meu celular e abri a câmera olhando. Desviei o olhar para o Thiago e notei que ele estava segurando o riso

- Relaxa que ele não é nada demais. Foi apenas um desafio - dei de ombros e coloquei meu cabelo por cima

- Que desafio? - dessa vez foi meu pai que perguntou, ótimo mais perca de tempo

- Coisas de adolescentes senhor Miller, boa noite - mandei beijo e peguei a mão do Thiago saindo dali.

Assim que passei pela porta, soltei o ar que estava segurando e fui em direção ao carro. Thiago a essa altura já estava rindo e fez o mesmo que eu. Entramos no carro e seguimos para a cada dele

- Para de rir idiota, isso não teve graça

- Claro que teve. Mas acho que eles deveriam saber a verdade Boo - Thiago sempre quis contar sobre nosso envolvimento. Na cabeça dele, nossos pais vão entender e vamos poder ficar sem preocupação

- Você sabe que não é assim. Por mais que seja você, seu Nathan vai surtar. Fora que eles iriam alegar coisas que não concordamos

- Maldita vida

Deitei minha cabeça em seu ombro e ficamos o resto do caminho em silêncio. A casa dele era perto e como não queríamos que o carro entrasse, pedimos pra ele parar na porta que íamos descer.

Ele insistiu para passar pelos portões e nos deixar na porta da casa, mas convencemos ele que não era necessário. Entramos no portão e fomos a caminho da porta da casa dele.

Assim que ele foi embora, corremos para a saída e pegamos um taxi na esquina. Graças a Deus era troca de turno e os seguranças não estavam lá. Seguimos em direção a uma pousada e observei ele mandar mensagem pra Jess avisando que ia dormir na minha casa.

O carro estava escuro e o Thiago estava olhando pela janela. Deitei a cabeça em seu ombro e me certifiquei que o motorista estava acoupado. Enfiei a mão dentro da cueca dele e e peguei seu membro com minha mão.

Ele me olhos e eu comecei a movimentar minha mão ali. Ele colocou a cabeça em meu pescoço e mordeu o lábio gemendo baixinho em meu ouvido. Aumentei o ritmo e como sabia como ele gostava fiz de uma vez.

Pouco tempo depois ele gozou e eu coloquei na minha mão. Peguei um lenço na mochila e limpei minha mão, colocando no lixo que tinha ali em seguida. Ele beijou minha cabeça e me olhou de uma forma que eu saiba que assim que estivéssemos a sós, ia rolar. Sexo perigoso, era o nosso lance.

A batida do meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora