Confused Feelings | nomin vs renmin

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Olá!!! Quero pedir desculpas pela demora na atualização.  Apesar de história já estar concluída e eu só precisar reescrever e ajeitar umas coisinhas, confesso que estou um pouquinho desanimada. Iria dizer "ocupada", mas estar ocupada nunca me atrapalhou em nada realmente então o desânimo é o principal empecilho. Prometo que tentarei meu melhor, okay? Não desistam de mim. ✨

ღღღ

[individual chat]

RJ: Jaemin, me responde por favor :(

JM: Oi.

RJ: Acho que precisamos conversar.

RJ: Pelo menos escuta o que tenho para dizer, depois você faz o que quiser.

RJ: Também escutarei se você tiver algo a me dizer.

JM: E se eu não quiser nunca mais falar com você?

RJ: Eu vou aceitar. Mas pelo menos me escuta.

JM: Tudo bem, Renjun. Vou te dar essa chance.

Jaemin

Não é necessário um grande esforço para encontrar Renjun. Ele estava sentado em um dos bancos que ficam debaixo da maior árvore do jardim. Estranho seria se não estivesse ali, no lugar mais chamativo. Certamente ele sentira afinidade com alguma parte de si.

Quando ele nota minha aproximação, rapidamente levanta-se. 

– O-Oi. Eu acabei de chegar. – ele diz.

O cumprimento com a cabeça e me sento.

– Aqui estamos. – digo.

– Aqui estamos. – ele repete.

Renjun senta-se ao meu lado e fica em silêncio por algum tempo. Provavelmente procurando quais palavras dizer para iniciar a conversa.

– Você não precisa ficar nervoso, Renjun. Quando concordei em vir aceitei ouvir tudo o que você tem para me dizer. Apenas diga sem pressa.

Ouvir aquilo deve ter tirado um peso de seus ombros pois percebo que ele começa a se acalmar.

– Eu fui um idiota.

Continuo escutando.

– Eu sei que você pode duvidar de qualquer coisa que eu disser agora, e não tiro sua razão. Eu também duvidaria se tivesse acontecido comigo. 

Percebo sinceridade nas palavras dele.

– Eu não queria te machucar, Jaemin. Agi por impulso naquela hora e fiz algo que não devia. Eu aceitei arcar com as consequências. Não me importaria se você me desse gelo ou não quisesse mais falar comigo, mas por ter te deixado daquele jeito... eu não me perdoo. Eu fiquei muito surpreso quando soube que Chenle estava estudando aqui. Estaria mentindo se dissesse que não me importo mais com ele, afinal ele foi muito importante para mim e você sabe. Mas o que aconteceu foi reflexo da nossa relação do passado. Não estou querendo tirar a culpa das minhas costas. Sei muito bem que agi errado. Mas sabe, toda essa situação me fez perceber que é de você que eu gosto. E eu gosto muito. 

Fico em silêncio deixando Renjun concluir suas palavras. Parte de mim estava feliz por ele se sentir desse modo.

– Na Jaemin...

Direciono meu olhar para ele.

– Tudo que eu consigo pensar esse dias é em você. Não como direito, não durmo direito, não consigo me concentrar nas atividades. Minha cabeça só fica "Jaemin, Jaemin, Jaemin". Eu acho que vou surtar.

Deixo escapar um sorriso. Renjun nota e sorri também.

– Você acha isso engraçado? – ele pergunta.

Dou de ombros.

– Jaemin, eu zerei uma prova essa semana. Eu sabia que não ia tirar todos os pontos porque não consegui estudar direito, mas não acertar nenhuma questão era muito estranho. Até que descobri o que tinha acontecido. Zerei porque não tinha nenhum aluno chamado Na Jaemin na minha turma.

– O quê? – pergunto confuso e então concluo depois de entender o ocorrido: – Você não fez isso.

– Eu fiz. Você acha que estou brincando agora?

Não consigo me conter e caio na gargalhada.

Renjun mantém o sorriso no rosto enquanto fica me olhando.

Ri tanto que meus olhos se encheram de lágrimas. Apenas após a sequência inesperada de gargalhadas, começo a enxugá-las. 

– O que fazemos agora? – ele pergunta em um tom mais sério, embora um pequeno sorriso ainda estivesse presente em seu rosto.

– Você estuda e tenta cobrir a nota. – começo a sorrir novamente. Eu me sentia bem com Renjun. Donghyuck tinha razão. Talvez ele fosse um dos que valessem a pena. E eu gostava dele.  

– Já entendi, Na Jaemin. Estou indo estudar agora mesmo. Tchau. – ele levanta e ameaça ir embora.

Seguro seu braço. 

– A menos que você queira que eu fique. – ele complementa.

Não respondo.

Renjun segura meu braço e começa a me puxar lentamente em sua direção. 

– Você quer que eu fique? – ele sussurra no meu ouvido.

"Sim."

Sinto sua mão tocando meu rosto e puxando meu queixo. Ele analisa meus lábios e então suspende o olhar até meus olhos. Renjun conseguia ser bastante provocativo. Ele volta os olhos até meus lábios e se afasta. 

– Eu preciso estudar. – diz.

Seguro seu braço novamente e dessa vez ele é mais rápido. Me puxa, coloca a mão em minha cintura e me beija. Retribuo e percebo um leve sorriso entre nossos beijos.

"Você está ferrado, Na Jaemin." Era tudo o que pensava enquanto me entregava nos braços de Renjun.

••••

A situação toda era bem simples. Eu havia voltado com Renjun e precisava atualizar meus amigos da novidade. Donghyuck soube assim que voltara para o dormitório. Por ser meio sensitivo ele percebera algo estranho em minha aura. Se não o conhecesse tão bem, diria que ele havia ficado um pouco decepcionado com a notícia. Mas era apenas impressão minha, certo? Não havia motivos para ele reagir desse modo.

Quanto a Jeno... eu não soube ao certo o porquê, mas estava tendo dificuldades em contar para ele. Talvez por que ele sim tinha motivos para não gostar de eu reatar com Renjun. Ou pelo menos era a explicação mais plausível para meu incômodo em contar a ele. Eu nunca havia sentido essa sensação antes. Jeno sempre fora meu melhor amigo e a convivência com ele sempre havia sido muito natural. Por alguma razão, nas últimas semanas, eu sentia como se tivesse que agir com cautela diante dele. Não porque ele me julgaria, mas por que eu receava decepcioná-lo ou machucá-lo. Mas eu sabia que Jeno ficaria bem desde que eu estivesse feliz. Então por que toda essa preocupação?

Meus pensamentos são cessados assim que o avisto na lanchonete. A energia dele realmente era contagiante pois quando ele começa a sorrir, os músculos de minha face se contraem formando um sorriso em meu rosto. Jeno e sua aura brilhante. 

É apenas ao me aproximar mais um pouco que percebo que ele não estava sozinho. O sorriso desaparece de meu rosto. Desisto de cumprimentá-lo deixando-o almoçar em paz na companhia de Chenle.

[Continua...]