Confused Feelings | nomin vs renmin

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Jaemin

Depois de ter ouvido um sermão enorme de Donghyuck, vou para a pia lavar louça. Era manhã de domingo e não tínhamos nenhuma programação.

Renjun havia passado por ali mais cedo para ficar um tempo comigo e avisar que estaria o dia inteiro na casa da avó. Perguntou se eu não gostaria de ir, mas não estava me sentindo muito bem.

– Você não vai sair com o Mark hoje? – pergunto para Donghyuck enquanto organizo os copos.

– Ele foi cuidar de uns assuntos do Jisung. Estou para assumir o Jisung como meu filho porque filho do Mark ele já é.

Sorrio.

– À propósito, Jeno disse que passaria por aqui.

– Agora? – pergunto.

– Assim que arrumasse as coisas no dormitório.

Silêncio.

– Vocês conversaram, certo?

Assinto e no segundo seguinte um sorriso escapa de meu rosto.

– O que foi? – Donghyuck pergunta curioso.

– Ele disse que eu não precisava ter ciúmes do Chenle. Ciúmes! Você acredita nisso?  – caio na gargalhada.

– Que você estava com ciúmes? Sim, eu acredito. Ei! Por que você ficou tão sério de repente? – Donghyuck diz sorrindo quando percebe que minha gargalhada havia cessado.

– Errr... Jaemin? – de repente ele assume um tom de voz receoso.

– Hm?

– 'Ele' também vem.

– Ah... sério? Que bom.

– Não tem problema para você?

– Acho que não. Nós conversamos ontem. Meio que resolvemos as coisas.

– Por que eu não consigo acreditar nisso?

– Poxa, nenhuma confiança em mim. – apresento um semblante triste.

– Por que será? – Donghyuck diz.
Abro uma gargalhada.

Não que eu gostasse da ausência de Renjun, muito pelo contrário, mas naquela ocasião especificamente era até bom que ele não estivesse.
“Renjun merece ser feliz e você o faz feliz. É tudo o que importa.” – Chenle havia me dito. Eu não precisava de muito para entender que aquele sentimento era muito maior do que todos imaginávamos. Estar disposto a deixar a pessoa que você gosta ir, para que ela seja feliz mesmo que não seja com você... é o que eles costumam chamar de amor, certo? De qualquer forma, nnão me sentiria à vontade mostrando felicidade com Renjun na presença de Chenle. Talvez eu não fosse tão descarado quanto imaginava ser, afinal.

– Então você e Jeno…

– Eu fui um completo idiota. – concluo.

A campainha toca. Donghyuck abre e os cumprimenta. Jeno segura um bolo e Chenle carrega algumas sacolas.

– Opa! Ninguém me disse que teria festa hoje. – comento.

– Não se entusiasme tanto. É só um bolinho porque deu vontade de comer doce. – Jeno responde.

– Até porque o Jeno já cansou do doce do Jaemin. – Donghyuck comenta sorrindo.

Chenle deixa escapar uma risada.
Eu e Jeno nos entreolhamos. Percebo que suas bochechas estão vermelhas e rapidamente levanto para ajudar Chenle com as sacolas na tentativa de ignorar aquela situação.