Vamos Para Cama

713 59 22
                                    

[Insinuação Sexual
(Quase um hot)]

Rosa

Gina segurou em minha cintura, seu corpo próximo, estaria mais perto se não fossem pelos capacetes.

— Pronta?

— Nasci...

Dei a partida antes dela terminar a frase. Gina me xingou, o que me fez rir por debaixo do capacete. A rua estava vazia, pude acelerar e chegar mais rapidamente ao meu destino.

Gina ainda segurava em minha cintura ao pararmos em frente ao restaurante.

— Chegamos — anunciei.

Tirei o capacete, Gina imitou o meu movimento e apoiou a cabeça no meu ombro.

— Temos que entrar — falei reprimindo um sorriso.

— Eles que tragam o jantar pra mim.

— Vamos.

— Não...

Eu sai da minha moto devagar, tomando cuidado para não esbarrar no meu encontro. Gina desceu da moto em um pulo e encarou o local.

— Não parece uma espelunca.

— Não é.

— Você disse jantar barato.

— Eu tenho desconto por ter salvado o dono.

— Surpreendente Rosa, surpreendente.

Eu sorri de canto. Segurei a porta de vidro para ela passar.

— Olha pra cima Diaz.

Eu ri e a segui para dentro do restaurante. Na entrada, um lustre decorava o centro do local, eu e Gina nos entreolhamos. Talvez não será um encontro barato como eu imaginei.

A recepcionista nos acomodou em uma mesa próxima à janela. O lugar cheirava a velas aromáticas.

— Seu garçom virá em minutos.

— Obrigada.

— Rosa, eu estou amando. Nós devíamos ir embora.

— O quê? Por quê?

— Esse lugar é ideal para pessoas como eu, deve ser muito caro. Não quero que fique sem dinheiro, porque claramente você vai pagar.

Eu ri.

— O dono disse que vai me dar um desconto, Gina.

Ela lia o cardápio enquanto fazia careta.

— Hm. Se eu fosse você olhava o menu.

— O que tem no cardápio?

— Menu — ela fez um biquinho.

Eu revirei os olhos.

— 100 reais um prato de macarrão?

Ela assentiu.

— Eu estou entre minha gente — disse ela.

Voltei a revirar meus olhos.

— Boa noite — disse o garçom. — Já sabem o que vão pedir?

— Lagosta — disse ela me olhando.

— Prato do Chefe.

Ele recolheu nossos cardápios e saiu até eu perdê-lo de vista. Gina me encarava.

— Poderíamos cancelar os pedidos e sair daqui.

— Não, você merece algo caro.

Ela ergueu as sobrancelhas surpresa.

— Achei que seu lance fosse encontros baratos.

— Eu achei que o seu fosse caro.


— Vamos sair daqui — seu tom de voz era firme.

Eu apenas assenti enquanto era arrastada por ela. O garçom perguntou algo, que eu não ouvi, estava ocupada demais.

Subi na minha moto, Gina abraçou minha cintura, suas mãos quentes em mim. Não sei quanto tempo demorou, estava em outra dimensão, apenas pensava em Gina. Chegamos em casa.

As portas do elevador mal fecharam e eu me aproximei.

— Posso te beijar?

Ela me puxou pela jaqueta e me beijou. Ela podia ser menor, mas isso não a impedia de ter poder sobre mim. A porta do elevador abriu, nós nos desgrudamos por pouco tempo, assim que abri a porta, puxei-a e colei nossos lábios.

Gina sorria entre nossos beijos, o que me fazia sorrir também. Ela deitou no sofá me puxando para cima, nós não nos desgrudamos em momento algum. Senti suas mãos tirarem minha blusa.

Me afastei dela e tirei minha jaqueta, seguida da minha blusa. Gina fez o mesmo. Colei novamente nossos lábios e deitei Gina, ficando sempre por cima.

— Gina — interrompi nosso beijo. — Quer ir para o quarto?

Ela sorriu de forma provocadora. Nós praticamente corremos para o quarto, mal fechei a porta, quando Gina passou a me beijar contra a parede. Mordi seus lábios entre os beijos, fazendo-a gemer baixo.

Eu parei de beijá-la e mudei nossas posições, agora, era ela que estava contra a parede.

— Rosa.

Eu sorria enquanto ouvia ela gemer o meu nome. Procurei por sua calça, abaixando-a, ela fez o mesmo com a minha.

— Vamos pra cama.



Autora: gostaram da minha tentativa hot? Se sim, querem mais?

Badass Crush -Dianetti (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora