Capítulo 10 - Oliver

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CHEGUEI PORRA! 

SIM, ME ATRASEI, JÁ PASSOU DE MEIA NOITE, MAS EU TINHA ESQUECIDO DE POSTAR, A XL QUE ME LEMBROU AGORA AS 10 E POUCA DA NOITE, E AI EU JÁ TAVA OCUPADA E SÓ DESOCUPEI AGORA, EU QUE LUTE PORRAAAAAAAA

QUANDO FOR ASSIM PODEM ME AVISAR MAIS CEDO, EU SOU A MULHER MAIS ESQUECIDA DO PAÍS, NÓS QUE LUTEMOS

ENFIM, DESCULPA, CHEGUEI NESTA MERDA

OLHA ESSE CAPÍTULO TEM UMA MÚSICA MUITO MARAVILHOSA VOU DEIXAR AQUI O LINK PRA VOCÊS OUVIREM NA HORA QUE É PRA OUVIR

AGORA BOA LEITURA PRA VOCÊS, FIQUEM COM DEUS PORQUE VOCÊS VÃO PRECISAR PRA ESSE CAP


O pequeno corpo se arrastava pelo chão como um verme, com seus trinta centímetros de comprimento, procurando algo para se hospedar. Ela não sabia de onde tinha aparecido, mas provavelmente saiu de um corpo, como o que ela viu no ataque do CDV. Camila franziu o cenho ao ver novamente aquela criatura, mas não tinha tempo para perder, pois sabia do estrago que aquele pequeno ser não identificado poderia causar, ser esse que sua namorada chamou de parasita, mas que, no fundo, ninguém sabia exatamente o que era. Ela apenas se adiantou e pisou na criatura, percebendo, com um pouco de nojo, que ele tinha uma textura quase gelatinosa e que tudo se espalhou para todos os lados quando seu pé fez pressão sobre ele. Os pedaços ainda se debateram por um tempo, como tentassem se encontrar ou como se a resposta neurológica ainda não tivesse sido completamente cortada, mas, logo, tudo parou e a criatura parecia morta.

Outros membros de sua equipe tiveram que lidar com as mesmas criaturas, então Camila passou as instruções e esperou que tudo acabasse logo. Eles precisavam apenas matar todo o mundo para conseguir ir embora e encontrar Oliver. Ela sabia que não tinha como o endereço do homem estar errado, as pessoas sob tortura que não aguentavam o tranco geralmente falavam todas as informações verídicas para que a tortura parasse, afinal de contas, sabiam que se mentissem, era pior.

Era muita falta de profissionalismo e burrice da ICAB contratar pessoas assim, mas Camila pensou que talvez eles fizessem propositalmente e que talvez onde Oliver estava também pudesse conter uma armadilha, mas ela não se importava com nada. Só queria resgatar o seu amigo e dar um fim naquele tormento que havia se instalado em si desde que ela viu o Alerta na OECB.

— Denis! — Camila ordenou apontando para a A.B. que estava encurralando Demetria, que dava tiros na criatura com seu fuzil. Ela própria já estava atirando no bicho, que prontamente virou a atenção para os dois devido a quantidade de ferimentos que estavam lhe causando. Habilidosamente, a mulher que outrora estava encurralada tirou a faca que eles usavam, que era pequena, mas afiada o suficiente para fazer um estrago.

Demetria pulou bravamente nos ombros da Arma Biológica, se aproveitando do fato de conseguir fazer o movimento com facilidade, por ser pequena. Ela precisou apenas de dois movimentos com a faca para soltar a cabeça da criatura do corpo, voltando a ficar de pé no chão antes que o bicho caísse completamente morto no chão, enquanto a cabeça rolava pelo asfalto quente do Rio de Janeiro. Ela sacudiu as mãos enluvadas para chacoalhar o sangue contido ali e suspirou antes de guardar a faca novamente.

— Ótimo trabalho, Demetria. — Camila elogiou enquanto carregava a sua arma, vendo a mulher lhe responder com um sinal de polegar para o alto. — Central, já verificou o local? — A capitã falou, olhando a sua volta e percebendo que não via nenhuma ameaça evidente que já não estivesse sido devidamente cuidada por Denis e Natan.

Parasita EOnde histórias criam vida. Descubra agora