Parasita E

Capítulo 12 - Desculpa

EU ESTOU AQUI PORRAAAAAA

GENTE, EU NÃO TENHO NEM O QUE FALAR COM RELAÇÃO A ESSE CAP, DE VERDADE

PALAVRAS NÃO DESCREVEM

SÓ UM SOCO NA BOCA

NA MINHA, NO CASO

GENTE É ISSO EU NÃO TENHO O QUE DIZER

PREPARADOS, PARASITERS????????????????

BOA LEITURAAAAAAAAAAAAAA

Fazer o que for preciso é, na maioria das vezes, uma frase a qual nós não temos noção do peso quando dizemos. Às vezes pode ser no calor do momento, em um segundo de desespero ou até mesmo de brincadeira, mas ela carrega muitas consequências para ser jogada sem que as pessoas entendam tudo no que ela implica.

A capitã e a tenente acharam que iriam fazer o que era preciso, mas será que valia a pena? Será que teria garantias de que ia salvar? Será que esse esforço não seria em vão?

Talvez sim. Provavelmente sim.

No mundo em que viviam e com tudo o que já tinham visto, sim, provavelmente seria. Mas fazia parte do trabalho e fazer o que era necessário nunca era um desperdício.

Camila estava sentada em sua sala encarando o computador desligado à sua frente, quando viu na tela um chamado da tenente Lima. Ela estava aguardando a chegada de sua equipe e não tinha muito o que fazer naquele meio tempo, então ela foi na direção da sala da mulher, que ficava em outro andar. Caminhou rapidamente, ganhando os corredores e finalmente alcançando a porta conhecida da sala da mulher, onde abriu e logo fechou atrás de si.

Tenente Lima estava mortalmente séria atrás da mesa — não que ela fosse uma mulher de sorrisos — e não parecia ter notícias boas. Camila imaginou o que poderia ser pior do que o que já estava lhe acontecendo, mas ela descobriu que sempre pode piorar, e muito.

— O prefeito ligou. — Ela murmurou encarando os olhos castanhos da pernambucana.

— Agora? — Camila franziu o cenho, encarando o relógio e vendo que era muito tarde.

— Sim, agora. — Izabela suspirou e se encostou na cadeira atrás de si. — Ele disse que está tudo um caos na prefeitura e que não está dando para controlar a imprensa direito, tem sempre alguma coisa que vaza.

— Não estou entendendo, onde você quer chegar? — Perguntou completamente confusa com o que ela tinha a ver com tudo isso.

— Ele quer que fiquemos quietos. — Confessou, obrigando as palavras a saírem de sua boca. — Fizemos muita... "Bagunça" hoje e em um dos pontos que fomos não era um dos lugares remotos da cidade. Muita gente viu o que aconteceu depois da evacuação, muita gente filmou coisas de longe e a prefeitura não quer que a grande imprensa espalhe os pequenos pontos de caos que acontecem em lugares distintos da cidade cada vez que vamos lá resolver qualquer coisa. — Camila trincou os dentes, completamente possuída pela raiva ao ouvir aquelas palavras.

— Ele ligou para a ICAB também? Pois tudo o que aconteceu hoje foi culpa deles! — Apontou para trás, como se quisesse indicar que eles eram pessoas que estavam fora dali. — Eles pegaram Oliver, eles fizeram tudo isso, nós apenas estávamos tentando recuperar um dos nossos! Isso é um crime, agora? — Camila não estava com raiva da tenente, mas sim da situação. Não odeie o jogador e sim o jogo.

— Você sabe que eu não tenho acesso a esse tipo de informação, Camila. E ele não liga para essas coisas, ele apenas quer que não façamos nada pelos próximos dias.