Capítulo 14 - Infiltração

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CHEGUEI CARALHO PUTA QUE PARIU SENTIRAM MINHA FALTA???

Enfim, eu sumi por vários motivos e gostaria de me explicar brevemente. Eu estava ocupada com a faculdade e várias outras coisas que me desestimularam a escrever. Eu sei que continuo atualizando outras histórias, mas elas já estão escritas, essa aqui só estava pronta até uma parte. Bom, de qualquer forma eu estou de volta e agradeço a quem ainda está aqui aguardando atualização! Vocês são tudo.

PUTA QUE PARIU AGORA PEGUEM AS SUAS ARMAS E SEUS COLETES QUE HOJE É TIRO, PORRADA E BOMBA

VEM COMIGO PORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

BOA LEITURA


Eles não tinham uma forma de comunicação eficaz no meio de toda aquela merda, mas não importava. Todos sabiam o que deviam fazer, ainda que pudesse dar errado, se agarrar ao único plano que tinham era a sua melhor chance. Não demorou muito para que o plano ficasse pronto e muito menos para que cada um deles pegasse o que tinha de munição e armas — que geralmente era para uso pessoal, já que eles usavam tudo o que a OECB fornecia — e se baseassem na possível planta que eles tinham para tentar planejar como eles iriam fazer para pegar as amostras.

Possível porque eles sequer sabiam se aquilo era real ou não, já que, se eles soubessem todas as fraquezas da ICAB, isso tudo provavelmente não deveria estar acontecendo. Eles não podiam chamar muita atenção porque não tinham equipamento para aguentar um combate direto, precisavam ser discretos e objetivos, ainda que isso fosse difícil de fazer em um lugar que era 24h vigiado de todos os ângulos possíveis. Para isso eles tinham Alissa, que iria tentar resolver o que ela pudesse com o equipamento pessoal que ela tinha, que era um notebook muito bem equipamento e alguns rastreadores de sinal, além de um celular próprio para "trabalho".

A mulher não queria ter mentido para Oliver dizendo que iria dormir em casa sendo que ela nem sabia se iria voltar. Alissa não era uma agente de campo, ela não saía armada para as operações, mas ela iria se precisasse, ela tinha treino para isso. Naquele momento, era a pura falta de opção que a levava até ali, além do desespero para salvar o seu marido de alguma forma, já que não iria aguentar ver o homem morrer sem sentir que fez nada para ajudá-lo. Sua vontade era explodir essa porra toda, mandar todo o mundo para a puta que pariu, sair metralhando qualquer coisa que ela visse pela frente, mas a raiva não iria lhe levar a lugar algum. Já foco, paciência e determinação poderiam trazer resultados positivos em toda essa bagunça.

Ou ela iria morrer antes da hora.

Camila não estava feliz com a decisão que tinha tomado, não estava feliz de deixar Lauren daquela forma. Não queria parecer uma maluca insensível que havia abandonado a sua namorada enquanto ela dormia tranquilamente na cama após ter pedido desculpas por toda a situação, mas ela não iria ficar em paz sabendo que poderia ter tentando ajudar Oliver de alguma forma. Não que um fosse mais importante que o outro, eram sentimentos diferentes e Camila não era o tipo de pessoa que sabia balancear os dois.

Mas era hora de esquecer todos os sentimentos, todas as pessoas, tudo o que pudesse lhe tirar do plano. Eles só tinham uma chance, eles só tinham um jeito de fazer isso tudo acontecer e, se não fosse isso, não seria nada.

Natan dirigia de forma nervosa até o local onde eles tinham combinado de parar. Todos eles estavam enfurnados na van do homem, que ele possuía porque tinha família grande e costumava levá-los para viajar até Búzios ou Arraial do Cabo quando ele podia. Sabia que estava pondo tudo isso em risco, mas sua família sabia do trabalho dele, entendia e respeitava a importância do seu trabalho. Ele havia dado um beijo na bochecha de sua mãe antes de sair de casa, pediu benção ao seu pai, prometeu que iria brincar com seus dois irmãos de dez e sete anos quando ele voltasse e mandou uma mensagem para sua namorada prometendo que iria passar o final de semana com ela, já que iriam fazer dois anos de namoro. Natan era sortudo pela vida que tinha no meio de todo aquele pandemônio.

Parasita EOnde histórias criam vida. Descubra agora