Capítulo 11

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Capítulo Onze

4 semanas mais tarde...

— Oh sim, exatamente assim – Ash dizia, enquanto eu trabalha minha língua em seu clitóris, meus dedos enfiado em sua boceta os mastigava a cada investida que eu fazia. O corpo de Ash se contorcia, seus dedos agarrados no lençol e sua expressão era puro prazer.

Nesse último mês eu e Ash nos tornamos cada vez mais íntimos, fizemos sexo por horas e horas. Meu corpo nunca se cansava do dela, e ela parecia cada vez mais insaciável. Ela roubava tanta energia de mim durante o sexo, que eu não sei como eu conseguia aguentar nossas sessões de sexo constantes.

Eu movimentei a língua da forma como ela me disse que gostava e pressionei o ponto pulsante fazendo a gritar de prazer. Eu não cansava de lhe dar prazer. Meu apetite sexual por ela era tão grande quanto o dela. Ash brincava que eu estava recuperando o tempo perdido, mas eu só era viciado nela.

— Azrael – ela gritou enquanto gozava, sua buceta apertando meus dedos forte o suficiente para eu realmente desejar que fosse meu pau ali.

Eu me afastei lambendo meus dedos rapidamente, antes de levantar suas pernas, colocando-as uma de cada lado, em meu ombro. E então alinhei meu pau em sua entrada e enfiei dentro dela. Eu fechei os olhos o prazer, eu nunca me cansaria da sensação de estar dentro dela. Eu comecei a investir contra ela, forte da forma como ela gostava. Eu pude ver lagrimas pretas saindo dos olhos de Aisha. A primeira vez que isso tinha acontecido me deixou muito assustado, mas era só seu sangue e ela não era humana para chorar como humanos. Aquilo eram lagrimas de prazer, segundo ela.

Eu não questionei, se eu pudesse chorar, eu choraria de prazer também. Eu continuei metendo cada vez mais forte, a sua boceta apertava meu pau mais e mais, eu gemi de prazer, desci minhas mãos até a bunda de Ash e a segurei firme enquanto metia mais e mais.

— Oh sim, de novo – ela gritou — eu vou gozar – ela avisou, apesar de que nem precisava, considerando o quanto eu já havia aprendido sobre seu corpo eu poderia ver os sinais, seu corpo tensionando, os músculos de sua barriga endurecendo, o arquear de suas costas.

Ela soltou um gemido longo e sofrido e sua buceta apertou meu pau com tanta força que eu quase vim, mas eu consegui me segurar um pouco mais. Quando ela finalmente gozou eu me permiti gozar junto com ela, meu esperma jorrando de meu corpo, eu ainda bombeei algumas vezes antes de tirar meu pau de dentro dela, e me deitar ao seu lado, puxando-a para cima de mim.

— Vamos descansar mais alguns minutos antes de fazermos de novo – Ash disse e eu ri beijando seu cabelo, que hoje estava branco como a neve das montanhas ao lado de fora.

— Tudo o que quiser, minha Ash – eu disse.

— Eu já falei o tanto que eu amo você me chamando de Ash? – ela perguntou.

— Já, muitas vezes – eu falei acariciando suas costas.

— Bom – ela disse. E ficou em silencio por alguns minutos, até que ela se sentou de uma vez me assustando. Seus olhos arregalados.

— Ash, o que foi? – busquei sentir alguma aproximação, mas nada vinha.

— Algo se mexeu dentro de mim.

— 0 que?

— Algo mexeu dentro de mim – ela falou novamente, sua mão indo a sua barriga. Ela olhou para mim em pânico, antes de levantar-se e ir até o espelho do banheiro. Seu corpo não parecia muito diferente para mim. Eu fui atrás dela meio confuso.

— Eu não estou entendendo, Ash – eu falei, sinceramente.

— Oh minha nossa – ela gritou me assustando — eu estou gravida.

Eu parei e fiquei ali olhando para ela em choque. Como assim gravida?

— Sim, definitivamente gravida – ela falou, sua mão na sua barriga.

— Mas eu não posso ter filhos – eu falei – sou um ser angelical.

— Meu pai também era – ela disse e eu pisquei ainda atordoado. Ela sorriu para mim, e veio até mim e pegou minhas mãos e as colocou em sua barriga. Por instantes não aconteceu nada até que um pequeno movimento se fez presente, tão sutil que eu poderia ter perdido. Ofeguei chocado.

— A gravidez vai ser como a da minha mãe pelo visto, o primeiro mês mal se percebe a gravidez, a partir de agora minha barriga vai crescer numa velocidade absurda. Daqui dois meses darei à luz.

— O que? – eu gritei e deixei meu corpo cair no chão sentado. O choque era uma emoção realmente poderosa. Meu corpo se sentia paralisado.

Eu seria pai.

Eu realmente seria pai.

Isso era tão surreal, como tudo em nosso relacionamento que eu realmente eu não sabia o que pensar. Eu nunca considerei que poderia engravidá-la. Nunca. Como seria isso com os dois lados nos procurando? E se nos achasse e tentasse nos matar? Eu não podia deixar isso acontecer, eu precisava proteger Ash e o bebê.

Eu senti um peso em meus ombros que eu nunca tinha sentido antes. Olhei para Ash que tinha voltado a olhar para o espelho admirada e sonhadora. Dava para perceber que ela estava feliz com o bebê. Era por isso que seu apetite sexual estava cada vez maior, ela precisava de mais energia que o normal para alimentar a criança.

Eu sorri observando-a passar a mão na barriga carinhosamente. Ela seria uma boa mãe. Metade demoníaco e metade angelical. Uma mistura perfeita. Apesar de que a um mês atrás eu não acharia isso.

Me levantei e fui até Ash, abraçando-a por trás e segurando suas mãos que estavam em sua barriga.

— Faremos tudo dar certo. Vou cuidar de vocês. Eu prometo.

— Eu sei disso Arcanjo – ela falou sorrindo e se virou o suficiente para que eu a beijasse — é por isso que eu amo você e você será um pai excelente.

Meus olhos se arregalaram diante de sua revelação, eu sabia que Ash gostava de mim, mas amar... Eu fiquei felizmente surpreso. Eu sorri e a abracei mais forte.

— Eu também te amo, Ash. Você e nosso bebê. Se o Céu e o Inferno virem eu estarei pronto para proteger vocês.

— E é disso que eu tenho medo – Ash falou seus olhos encontrando o meu pelo espelho. O medo do futuro refletido em nossa expressão. 

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