Capítulo 13

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Capítulo Treze

Eu rapidamente tirei Heallen da banheira e o sequei rapidamente antes de pegar uma roupinha e trocá-lo rapidamente, antes de colocá-lo ao lado de Kayd. O bom que o berço era espaçoso o suficiente para caber os dois lado a lado.

Fui até Ash que estava ali se contorcendo.

— Outro? – eu perguntei, apesar de já sentir que sabia a resposta.

— Porra, sim. – Ela disse, e eu não falei nada, minha cabeça me falando o que eu não queria acreditar. Eu fui até a banheira e repeti o processo e voltei rapidamente para Ash. Tentei afastar os pensamentos por agora enquanto aguardava o nascimento de nossos filhos. Ash não precisava se preocupar com isso agora.

Aisha olhou para mim.

— Em milênios nunca engravidei, aí agora engravido de 3. Eu não vou te falar nada, Azrael – ela disse antes de fazer força.

Eu fiquei nervoso, mas ao mesmo tempo emocionado pelo terceiro bebê a caminho. Eu esperei, foram 10 contrações até a cabeça começar a coroar. Eu peguei a flanela e esperei e quando a decima primeira contração veio, o bebê deslizou facilmente para fora. Eu o peguei.

Era uma menina. Eu sorri feliz enquanto a limpava e embrulhava antes de entregá-la para Ash.

— Uma menina finalmente – Ash riu — oh Azrael, olha como ela é perfeita.

— Então eu estou perdoado por ser 3 crianças?

— Totalmente – ela disse toda feliz, enquanto eu cortava o cordão umbilical. Eu estava ansioso para descobrir onde ficaria a sua marca de cavaleiro, se meu palpite estivesse certo.

— Adskaya, a princesa da mamãe.

Não discuti quanto ao nome de nossa menina enquanto a pegava de seus braços e levava até a banheira, onde rapidamente comecei a lavar ela. Rapidamente achei sua marca, perto do seu pé esquerdo.

— Ah minha menina – eu murmurei pensando no próximo bebê que nasceria. Eu terminei de limpá-la e coloquei uma roupinha na mesma antes de colocá-la no berço junto com os irmãos. Já peguei a banheira e fiz todo o processo de lavagem dela antes de encher de água morna novamente. Assim que coloquei a banheira no suporte novamente eu ouvi o grito de Ash.

— Ah, vai tomar no cú, Azrael.

Meus ombros tremeram de medo do que viria para o nosso futuro, mas disfarcei a minha opinião enquanto corria para Ash, que estava claramente furiosa.

— Não é possível. Não pode fodidamente ser possível.

— Calma Ash, é só mais um bebê – eu falei, e claramente foi a coisa errada a se dizer.

— Só mais um bebê? – ela falou, sua voz baixa e fria enquanto me olhava – Só mais um bebê, por que não está saindo de você, filho da puta.

Eu olhei para Ash, e resolvi ficar em silencio. Ash assentiu quando percebeu minha tática, e respirou fundo antes de empurrar forte. Seu rosto se contorceu de dor. E eu fiquei tenso, afinal, Ash no máximo mostrou esforço e um pouco de dor, mas nunca ao ponto de sua feição mudar totalmente.

Ela abriu a boca e gritou em agonia enquanto fazia força. Naquele momento ela parecia finalmente estar dando à luz como todas as mulheres que observei ao longo dos milênios.

A cada nova contração Aisha gritava em agonia. Eu estendi minha mão para ela, para que ela pudesse apertar e tirar alguma força desse conforto, mas me arrependi, pois Aisha apertava tão forte que se eu não fosse um Arcanjo eu tinha certeza de que ela já teria transformado meus ossos em farelo.

Quando finalmente o bebê começou a coroar. Eu suspirei aliviado. Pois ela enfim soltou minha mão, e eu pude pegar a flanela e aguardar.

A última contração ela gritou tanto que eu quase pedi que ela desistisse, se não fosse nosso bebê ali. Quando o bebê saiu que eu o peguei eu entendi o porquê da dor. O bebê tinha pequenas asas. Eu sorri diante disso. A pequena menina em meus braços voaria assim como eu.

— Nunca mais teremos filhos – Aisha disse, antes que eu colocasse a menina em seus braços e seu rosto se iluminasse para a criança. Naquele momento as feições de Aisha estavam esgotadas, e seus olhos negros.

— Aqui, olhe nossa pequena Valkyria – falei enquanto entregava a menina.

— Dois meninos e duas meninas. Eu acho que fizemos bem – Aisha disse — afinal não teremos outros.

Eu ri e peguei Valkyria e a levei para o banho, enquanto Ash se deitava na cama e dava um longo bocejo. Em breve eu cuidaria dela, agora eu olhei para a pequena preciosidade em meus braços. Coloquei-a na banheira e suas asas se agitaram. Eu sorri com isso, e comecei a lavá-la. Assim que ela estava limpinha eu pude achar sua marca de cavaleiro na sua coxa esquerda. Quando estava limpa eu a tirei da água a enxuguei e delicadamente toquei suas omoplatas estimulando a contração das asas para dentro de seu corpinho, para que ela não se machucasse. Demorou um pouco, mas logo as pequenas asas entraram lentamente para dentro de seu corpo. E eu pude colocá-la com frauda e roupas quentes e coloquei-a junto de seus irmãos.

Os quatro cavaleiros. Quem diria que as lendas de um vidente humano tolo seriam reais. Cabe agora contar a Aisha. 

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