O Segundo Beijo.

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"O QUÊ? EU BEIJEI A ANAA?"gritei desesperada. Eu piorei a situação.

"E AGORA O QUE EU FAÇO?" Eu tinha acabado de jogar fora todas as chances que eu tinha de conseguir a minha Ana de volta. Eu me perguntava porque eu tinha beijado Ana, não sei se foi curiosidade, ou até mesmo o impulso de querer minha melhor amiga de volta. Eu estava bêbada! O pior da situação, foi eu não conseguir lembrar de nada do que eu tinha feito naquela noite.

Tentei ligar para a Ana o dia todo, mas ela não me atendia. O que foi que eu fiz.

Minhas esperanças de conseguir reverter toda aquela situação tinha acabado de vez. Eu sei que eu poderia estar sendo dramática, mas só quem passou por coisa parecida sabe como dói ter uma amiga ou amigo, que consideramos irmãos, e do nada o destino te chuta no rosto, e faz sua vida virar uma bagunça.

Alguns dias se passaram, e eu não conseguia tirar aquilo que aconteceu da minha cabeça, meus dias tão iguais, agora estavam monótonos e solitários. Não importava para mim quantos colegas de classe eu tinha, a única que eu conseguia desabafar, que me entendia era a Ana.

Já se passavam duas semanas depois daquele ocorrido, mas eu ainda não me conformava com o que estava acontecendo. Eu estava me sentindo sozinha com toda aquela situação, sabia que eu precisava descontrair a minha cabeça.

Foi quando eu achei que o destino resolveu me dar uma oportunidade.

Logo depois do colégio quando eu estava chegando em casa, recebi uma ligação de um número que eu não tinha salvo em minha agenda. Uma voz masculina e gostosa de se ouvir.

- Duda?

- Alô, quem é?

- Oi Duda, é o Romildo, tudo bem?

Fiquei surpresa, Romildo? O garoto mais bonito da sala, me ligando. Como assim? Então lembrei que Ana tinha me falado algo sobre um beijo com ele. Me pergunto até hoje se ele estava bêbado. Ele mal falava comigo, ou será que foi meu novo visual? Então continuei o assunto.

- Oi Romildo, tudo bem sim, que surpresa, você me ligando?

- É, podemos conversar pessoalmente? Onde você está?

- Estou perto de casa, podemos sim, sobre o que você quer conversar?

- Queria conversar com você pessoalmente, pode ser?

- Claro!

- Ótimo, pode vir aqui na minha casa? Te ensino onde é.

- Posso sim.

Então eu fui para a casa do Romildo com as mesmas coordenadas que ele me deu. Uma casa muito linda, de portão branco. Liguei para ele e avisei que eu estava na porta.

Ao entrar na casa dele, conversamos muito, ele perguntou sobre a Ana que não tinha visto mais ela andando comigo por ai, tive que explicar toda a situação, mas claro que eu não disse a ele que a Ana era lésbica e que gostava de mim, mas eu disse que nos afastamos por uma briga besta, e disse que qualquer dia voltavamos a nos falar, eu ainda tinha esperanças que aquilo tudo ia passar. Em nenhum momento eu toquei no assunto do nosso beijo naquela festa.

Então depois de uns 15 minutos de bate-papo ele falou:

- Duda, eu não te chamei aqui para ficar batendo papo na verdade, eu queria falar da noite da festa, não te procurei antes por vergonha. Mas cara, eu adorei seu beijo, eu seria ousado se eu fizesse isso? (Ele foi se aproximando de mim, e seus lábios rosados e bem deliniados vinham em direção aos meus lábios carnudos com um pouco de gloss rosa claro).

Ele me beijou, eu deixei me envolver por aquela sensação gostosa, aquele garoto tinha 18 anos de puro prazer, sentí suas mãos grandes percorrer o meu rosto.

Mas eu não sabia se podia continuar com aquilo, foi tudo tão rápido e me entreguei fácil demais aos meus prazeres.

- Espera. (Falei interrompendo nosso beijo)

- O que houve, não está gostando?

- Sim estou, mas sei lá, ta sendo tudo tão rápido pra mim.

- Fica tranquila Duda. (Então ele continuou a me beijar)

Suas mãos grandes e fortes percorriam meu rosto e meus cabelos, e eu estava completamente em êxtase, e cada vez me deixei entregar por aquele corpo e aquela sua respiração ofegante.

Ele me colocou em seus braços, com minhas pernas em seu quadril, me levou até seu quarto, isso sem parar de me beijar. Meus prazeres femininos estavam a flor da minha pele me senti ofegante, ele colocava a minha mão sobre seu corpo, eu sentia seu corpo forte e seu coração palpitando levemente ligeiro.

- Eu esperei muito por isso Duda, eu tô gostando de você, quero você para mim. (Ele falou bem baixo ao meio ouvido com sua voz ofegante)

Por essas palavras eu me derreti, e cada vez mais ele me despia de minhas roupas, eu me deixei levar por aquele momento. Eu era virgem, não sabia se deveria fazer aquilo, mas era o que eu queria, então pedi para ele ir devagar. Senti todo o seu carinho, ele foi muito cuidadoso comigo, e conseguiu me dar muito prazer.

Eu acho que estava gostando dele.

Terminamos e eu precisava ir para casa, minha mãe não parava de ligar.

Antes de sair da casa dele, ele me disse:

- Duda eu acho que estou apaixonado por você. Espero te ver mais vezes.

Dei um sorriso de canto a canto e fui embora.

Recebi vários gritos da minha mãe por que demorei muito pra chegar em casa. Falei que tinha ido lanchar com umas amigas e ficou tudo bem.

Eu estava me sentindo feliz depois de tantos dias tristes. Será que eu encontrei meu príncipe encantado? Eu acho que realmente eu estava gostando dele, e não consegui parar de pensar no que tinha acontecido.

Ficamos umas duas outras vezes, e eu sempre contava uma coisa diferente para minha mãe. Não queria que ela soubesse que sua filha de 15 anos não era mais virgem. Tive medo de contar.

Eu estava apaixonada!!

Mas quando eu achava que minha vida estava realmente começando a ficar boa, vieram mais problemas.

No dia seguinte, eu estava na casa do Romildo, depois que terminamos uma transa, ele foi tomar um banho, e seu celular ficou perto de mim, e uma mensagem chegou. Então eu abrí a mensagem.

Não acreditei no que vi.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO.

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