capítulo 26

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Boa leitura.

Sem Revisão!

  Alissa Carvalho.

  Leonardo é impossível!
Prefiro sair da sala de Lorenzo antes que chutasse sua canela, aquela bunda loira me paga!

  Dou passos largos pela boate, até a saida, procuro por um ponto de ónibus mais perto e ando em direção resmulgando irritada, ele chama meu nome atrás de mim, não o respondo andando mais rápido.

  Léo me puxa por trás me tirando do chão e anda comigo em seus braços de volta para o seu carro.

  - Eu te amo, mas você é insuportavel! - Falo batendo no seu braço. - E intrometido. - Falo mordendo seu braço.

  Ele gargalha das minhas palavras e a tentativa falha de agressão me deixando mais zangada.

  - Eu te amo e por isso fiz o que fiz. - Sussura com rouquidão no meu ouvido. - E pare de se mexer sua calcinha esta quase dizendo olá.

  - Me coloca no chão e ninguém a verá. - Suspiro exausta de lutar contra ele. - Juro que posso te estrangular agora e sentir prazer em ver sua cara branquela em agonia. - Cantarolo fingindo alegria. - Não teria nenhum remorso!

  - Amo quando você é má. - Fala sorrindo mordiscando minha orelha direita.

  - E eu odeio quando você é mandão e teimoso. - Rebato olhando seu carro mais próximo de nós.

  Léo não diz mais nada, abre a porta do carro, me colocando no banco do passageiro e fecha a porta, me olhando com um sorriso satisfatório. Idiota!

  Até chegarmos na sua casa não falamos uma palavra, estava tão chateada com ele, Léo não acreditou em mim, interferiu em minha decisão de tentar ser auto suficiente e realizar minhas escolhas. Hoje não foi um otimo dia e o fim desta noite foi pior ainda, estava tão exausta mentalmente e fisicamente que acabo dormindo com minha mente fervilhando antes de chegarmos em casa.

  Disperto com sua mão sobre meu rosto em uma caricia delicada, arrumo os meus óculos com a vista ainda turva de sono, olhando pela janela a garagem do prédio.
Abro a porta e pulo do seu carro sem o esperar e vou em direção ao elevador, seguro as portas até ele me alcançar, descansando minhas costas em umas das paredes ao fechar do elevador, fechando os meus olhos em um suspiro pesado.

  - Sinto muito que fique brava comigo por intervir no seu trabalho, só estava tentando prezar pela sua segurança. - Dispara sua voz séria me fazendo abrir os olhos.

  - Não estou brava, só chateada. - Sussurro em um suspiro cansado. - Você passou por cima de mim, deduzindo que eu não conseguiria resolver as situações com meu chefe, reafirmando que você sempre terá escolha sobre o meu emprego.

  - Eu sei que você quer se provar...

  - Oh por Deus! Essa não é a questão. - Exclamo o interrompendo exausta. - A questão é que tudo o que você não se agradar sobre o meu trabalho futuramente, você ira até Lorenzo e passará por cima de mim novamente.

  - Não será assim. - Fala aflito se aproximando.

  - Claro que será... Você quer ter o controle de tudo. - Falo seria olhando seus olhos azuis perplexo. - E usará a desculpa que é para me proteger, mas nós dois sabemos que é para satisfazer seu ego controlador.

  - Não tive satisfação esta noite. - Fala pausadamente chateado. - Sim, fiquei feliz que não será assediada quando retornar ao trabalho e que seus pés não doera a noite toda em saltos altos da próxima vez..., Mas nunca satisfeito em ver você chateada e frustrada... Fiz por você...... Nas melhores intenções Alissa. - Sai do elevador ao abri-lo deixando suas palavras no ar.

Descontrolado AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora