capítulo 25

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Sem revisão.

  Boa leitura!

  Leonardo Albuquerque.

  Se Alissa queria me tranquilizar, essa conversa foi o oposto disto, ouvir sua voz embargada me aflingiu ainda mais. Ao suceder do meu dia a única coisa que penso é prende-la em nossa cama e não solta-la por um longo tempo, esses dias longe de tudo foi os melhores da minha vida, Alissa é a mulher que sempre terá o melhor de mim, a mulher que me faz ficar com a mesa acumulada de trabalho e ainda estar de bom humor, a mulher que parece que a qualquer momento se escorregará dos meus dedos, que me faz pela primeira vez querer entender por que as mulheres são tão imprevisiveis?
Reformulado, por que Alissa é tão imprevisível?

  Alissa é um furação de emoções, intensa de todas as maneiras possíveis, vivida e apaixonada pela vida, entretanto ultimamente ela esta muito aflita, quieta e distante. Sei que tem algo errado, e estou tentando ser passivo esperando que me conta-se, se abrindo comigo para tentar dizer o que a deixava tão triste, e agora após o seu comportamento anormal, me faz entender que ser passivo nesta situação não adiantará nada, temos que ter uma conversa séria e franca para que eu possa ajuda- la com o que estava fazendo perder o sono, não deixarei ficar magoada com qualquer coisa que seja e resolverei todos os problemas e obstaculos para ter minha bombinha de emoção feliz novamente.

  Olho em meu relógio de pulso, marcam seis horas, hora de ir para casa, me arrumar para observar Alissa trabalhar a noite toda, quero assegurar que ela esteja bem, que tudo seja perfeito no seu primeiro dia, ja conversei com Lorenzo e o obriguei a não sobrecarrega-la, direcionar um dos seus seguranças a protege-la a todo momento... E é ridículo minhas desculpas para ir espiona-la, quem eu quero enganar, estou morrendo de saudades e preciso ve-la nem que seja de longe, essa era a verdade, me tornei um perseguidor possessivo e o mais preocupante é que não me importo.

  Só ao olhar Alissa meu coração e minha mente fica hipnotizado,e é como se toda nevoa e anseio passasse e tudo fosse calmo e claro novamente.

  Dirijo para a casa ansioso e disperso, ao entrar em nossa casa avisto Maria na cozinha e faço meus passos até ela.

  - Boa noite Maria, esta radiante essa noite. - Falo sorrindo dando um beijo na sua bochecha em saudação.

  - Que susto menino, você quer me matar do coração! - Fala Maria sorrindo, batendo com o pano de prato no meu ombro.

  - Desculpe. - Sorrio deixando minha pasta no balcão do centro da cozinha, pego uma garrafa de vinho na geladeira e coloco uma taça para mim. - Não é tarde para a senhora ainda estar aqui, não quero que trabalhe demais. - Falo preocupado a olhando sorrir amável.

  - Não se preocupe, você sabe que amo o que faço, só estou organizando os suprimentos que chegou do mercado antes de ir.

  - Sr. Inácio vai pensar que estou roubando a pérola preciosa dele. - Falo sorrindo vendo um rubor passar pelo seu rosto ao dizer o apelido carinhoso que seu marido a chama. - Ele esta te esperando la em baixo, pode ir que eu termino isso.

  - Ele esta me esperando? Eu... Eu... Disse para ele que iria sozinha hoje... Ele é muito teimoso. - Fala sorrindo transparecendo não raiva, mas sim amor ao falar de seu marido. - Acho que algum dia vou ficar louca com ele.

  - Ele só quer proteger o amor da vida dele eu entendo. - Falo alheio pensando em Alissa, vendo ela pegar sua bolsa para ir.

  - Eu sei que sim, Alissa é uma garota muito doce e você merece cada olhar apaixonado dela meu menino. - Ela diz sorrindo para mim colocando a mão em meu ombro. - Queria ter tido uma filha como ela, mas Deus me deu homens para cuidar, então vou ir ver o pior de todos eles. - Se despede dizendo como sempre que, amanhã logo cedo estaria aqui.

Descontrolado AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora