capitulo 32

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Sem revisão

Boa leitura!

Alissa carvalho.

Escuto vozes masculina no fundo da minha mente e sinto meu rosto quente e dolorido, mexo meus braços amarrados e os trago próximos ao meus olhos fechados, tateio meu rosto e gemo de dor ao tocar meu olho esquerdo.

- Porra! - Sussurro cerrando meus olhos conseguindo abrir o direito mais o menos bem.

- Ela acordou, acho melhor ligar para o chefe. - Fala um dos dois homens na sala.

- Espere aqui, ligarei para ele. - Fala outra voz masculina saindo da sala.

Não sei bem na onde estou ou o que isso parecia, mas acho que estou em algum tipo de porão ou prédio abandonado, essa são as conclusões que cheguei sem meus óculos e com um olho funcionando corretamente... O que sei, é que com um soco eu quase vi Deus e sinceramente não estou com paciência de morrer aqui.

- Se isso for um sequestro os dois idiotas são bem burros. - Minha voz parecia uma lixa crua. - Dica especial, vocês pegaram a moradora pobre do condomínio. - Gargalho alto irritada.

Acho que não tenho apresso pela minha vida, não zombe os sequestradores idiota! Mas não irei me censurar agora, eu estou muito irritada para ter filtro. E quando junta nervocismo e raiva eu não raciocino direito.

- Se você está aqui, sua vadia estúpida quer dizer que você era o alvo. - Fala o cara que chutei as bolas se aproximando de mim.

- Ahhh você que é o cara que levou um chute nas bolas... Acho que não sou tão estúpida assim. - Esta perdendo o filtro Alissa, penso.

Ele segura meu cabelo novamente e fala perto do meu rosto com um hálito desagradavel.

- Eu posso deixar bem pior. - Cutuca meu olho machucado me fazendo ver vermelho.

Nao sei como fiz, mas fiz!
Dei uma cabeçada nele com tanta força que acho que quebrei o nariz dele e o meu no processo, sinto gosto de sangue na minha boca e algo escorrer pelo meu nariz, cem porcento de certeza meu sangue, estou com tanta raiva desse babaca que nem dor estou sentindo só quero agredi-lo.

Ele cambaleia ainda segurando meu cabelo e chuto suas bolas novamente para me soltar, ele geme de dor e avança sobre mim querendo me bater,e é interrompido por seu parceiro que entra e o afasta de mim.

- Me solta! Vou dar o que essa puta merece, me solta! - Fala ele contido do outro lado da sala.

- A cala essa boca seu filha da puta e se encostar sua mão em mim novamente eu te mato! - Falo tão convicto que quase acredito nas minhas palavras. - E por favor não fale perto de mim que seu hálito dói mais que seus socos. - Sem filtro Alissa! Pare.

Ele rosna do outro lado sendo preso pelo outro cara.

- Se acalme, o chefe disse, sem um arranhão e olhe como ela está. - Aponta para mim me fazendo abrir um sorriso lunático.

- É pouco! - Diz com raiva ao me ver sorrir, idiota!

- E você responderá a ele por isso.

Logo após que o outro cara fala ele se acalma e sai da sala me deixando com o outro que me encara de longe com alguma expressão que não consigo ver.

- Deixarei você sozinha... Não faça nenhuma idiotice... Estarei na porta. - Diz saindo e me deixando sozinha.

Olho para todos os cantos procurando algo para me ajudar a sair daqui mas estava tudo limpo só havia a cadeira que estava sentada.E mais nada! Me sinto tão indefesa,cansada que choro sem fazer um som para meus captores não ouvirem.

Descontrolado AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora