Capítulo 25 - Perfect Harmony Part. II (pov Luke)

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Foi aqui que pediram o ponto de vista do Luke sobre os beijinhos de Juke?  Pois então eu trouxe esse capítulo lindinho para vocês.

Queria compartilhar com vcs que eu fiz uma playlist no Spotify: https://bityli.com/k0kyx (eu encurtei o link, me avisem se não funcionar, vou adicionar no comentário aqui por via das dúvidas)

Obrigada pela paciência e espero que gostem <3

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Pov Luke

     Eu ainda estava completamente desacreditado que havia beijado Julie, tudo parecia surreal demais pra mim. Confesso que fiquei com medo de ser rejeitado quando me aproximei e a beijei no quarto dela, mas foi uma surpresa muito boa quando ela retribuiu e demonstrou que havia gostado.

Desde aquele dia não consegui tirar aquela garota da cabeça nem sequer por um segundo, tudo nela me cativava e me deixava ansioso para saber mais e mais, o que me motivou à bisbilhotar em sua caixinha foi justamente essa ânsia que sinto de saber o que se passa em sua mente, os seus gostos, mas pra mim a pergunta mais difícil de encontrar uma resposta era "será que ela poderia sentir o mesmo que eu?".

Infelizmente ela é mais fechada do que eu pensava, logo após nosso beijo ela me afastou e tratou de deixar bem claro que somos apenas amigos. Isso me arrasou, seria tão difícil assim para ela se sentir atraída por mim? Isso era literalmente uma tortura, era angustiante ficar repassando suas palavras e pensar na hipótese de que eu sou o único que sente isso, o único que ficou atordoado com aquele beijo.

Julie Molina parecia um ímã me puxando para perto dela, era como uma droga que eu não tinha mais forças para largar. É extremamente injusto e um verdadeiro pecado estar nessa situação de querer tanto estar com uma pessoa e infelizmente não ter seus sentimentos correspondidos.

Passei muito tempo me martirizando com esses pensamentos até que me ocorreu a hipótese de que na verdade ela também deve ter gostado, não era só ilusão da minha cabeça, ela retribuiu o beijo na mesma intensidade e ela também estava desestabilizada depois do ocorrido, ficou calada e ignorando todo mundo por um bom tempo, sua expressão facial entregava que ela estava viajando em alguma outra dimensão paralela dentro de seu próprio subconsciente.

Eu também me senti um pouco fora do eixo, por isso praticamente sai correndo de sua casa, ficar longe dela talvez me ajudasse à colocar meus pensamentos em ordem, pelo menos é o que eu achava, mas na verdade fiquei trabalhando na música que ela escreveu e cada vez eu pensava mais e mais em seus olhos castanhos, cabelos enrolados e sedosos, em seu sorriso charmoso com seus dentes levemente separados, ficava pensando em seu perfume inebriante e por fim todos os meus pensamentos se voltavam para seus lábios carnudos, quentes, macios e tão gostosos.

Aquela noite eu tentei puxar assunto, só queria falar com ela, continuar tentando decifrá-la, nós nos divertimos com o jogo idiota que eu inventei, no entanto por mais legal que fosse, à todo momento eu só queria mandar uma mensagem específica, queria me declarar para ela, falar tudo que eu estava sentindo, mas fiquei inseguro, me sinto patético em pensar nisso, mas eu realmente senti medo de assustá-la, de que uma declaração precipitada a fizesse se afastar de mim.

Acho que eu teria que ir com calma, ser o melhor amigo que ela já teve na vida, mostrar para ela que eu valho a pena, que ela poderia gostar de mim se quisesse, que eu a faria feliz, até o dia em que ela irá cair em si e perceber que me ama, e então viveremos felizes para sempre, nem que pra isso eu tenha que esperar alguns anos, espero que nem tantos assim.

No Regrets | Juke (JATP)Onde histórias criam vida. Descubra agora