Cap. 13

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•Especial Konan POV

Estava em meu quarto quando ouço uma batida na porta, a abro e vejo Pain com um semblante sério.

– Mais problemas? – ele suspira e olha para os lados, percebo que o mesmo está nervoso, o que era extremamente estranho.

–  Eu, preciso falar com você. – dou espaço para o mesmo entrar  e fecho a porta, logo o olhando.

–  O que aconteceu?

–  É sobre nós dois. – eu não esperava por isso, será que ele não quer mais nada comigo?

–  Sobre nós dois? Você não quer mais nada, é isso?

–  Não dá pra continuar da forma que estamos. Por isso eu tomei uma decisão - ele direciona seus olhos para minha direção, sua cor arroxeada se encontra ainda mais viva. Me causando arrepios.

–  Continue..

–  Quero dizer que, quero elevar o que nós temos a outro nível.

–  ... Você quer dizer que..?

–  Konan, aceita namorar comigo?? – eu definitivamente não esperava por isso, Pain aguardava minha resposta ansiosamente.

–  Eu.. Eu aceito. –  Vejo o mesmo sorrir e retribuo, ele se aproxima e me segura pela cintura.

–  Eu te amo. –  mal tenho tempo de responder quando ele me beija ferozmente, me puxando cada vez mais para si.

Nossos corpos queriam mais que apenas um beijo, o fogo que acendia entre nós crescia cada vez mais. Já havíamos transado várias e varias vezes, mas nada se comparava a essa vez. Cada toque que ele me dava, era como uma grande corrente elétrica que percorria por todo o eu corpo.
Estava presa em meus pensamentos quando ouço o mesmo me chamar.

–  O que houve?

–  Nada, só estava pensando no quanto eu sou feliz por te ter. – ele sorri..

–  Fico feliz em ouvir isso. –  encaro seus olhos arroxeados que se aproximavam novamente.

Pain distribui selares por toda a extensão do meu pescoço e me deita na cama. Tiro meu manto e ele logo faz o mesmo.

Enquanto me beijava, suas mãos desciam até minha coxa, a apertando levemente. Arfo baixo e sinto um tapa ser desferido na mesma.

–  Os outros não irão ouvir?

–  Que nada! – ele sorri – Digamos que a Emy me deu uma ajuda. –  ele me dá uma piscadinha.

–  Então estamos sozinhos?

–  Sozinhos..– um sorriso se forma em meus lábios e eu troco nossas posições, ficando por cima.

–  Dessa vez eu comando.

–  Gostei disso. –  Pain segura minha cintura e me mexo em seu colo, de forma lenta, tentando o provocar de todas as formas.

–  Você gosta de brincar comigo, não gosta?

–  Você não faz ideia do quanto.- Sorrio e junto nossos lábios novamente, sem pressa, só deixando o momento fluir.

Nos livramos das últimas peças de roupa e Pain tenta inverter as posições.

–  Não, não, mocinho. É a minha vez. –  Me levanto e vou até minhas coisas, pego um chicote e volto até onde estávamos.

–  Já que ama fazer essas perguntas para os outros, me diga você, já sentiu a dor? – estalo o chicote ao seu lado.

–  Gosto... –  ele soa desafiador. –  O que irá fazer?

–  É simples, eu comando. Se você tentar me tocar ou assumir o controle, sentirá este chicote em seu lindo corpinho.

– Então, vá em frente!

Pain me aguarda deitado na cama.  Ando até o mesmo lentamente, me sento em seu colo, colocando uma perna em cada lado e faço uma trilha de beijos por toda a extensão de  seu pescoço até seu abdômen, deixava alguns chupões com a plena certeza de que as marcas ficariam por um bom tempo.

Me "ajeito" em seu colo e começo a me movimentar, fazendo movimentos de cima para baixo, dando estocadas.

– Ande logo com isso!– ele diz com a voz rouca.

– Implore, e eu farei.– continuo de forma lenta, enquanto observava ele tombar a cabeça para trás. Impaciente.

Pain coloca suas mãos em minha cintura e aumenta os movimentos. Sem pensar duas vezes, estalo o chicote em sua coxa esquerda.

– O que eu falei?– Ele resmunga algo inaudível e estalo o chicote em sua coxa novamente.– Não ouvi?

– Eu não posso a tocar.– o mesmo diz entre dentes e eu sorrio.

– Bom garoto.

Volto aos movimentos e ele fecha os olhos. Tentando se controlar.

– Eu mandei você fechar os olhos?– ele os abre novamente – está muito rebelde.

– P-por favor, Konan – ele fala alto, porém com dificuldade. – eu preciso te.. te  tocar...

– Está bem, você foi um bom menino.–  sinto suas mãos indo até minha cintura e ele inverte as posições, sem afastar nossos corpos.

Pain é muito bom no que faz, apesar da brutalidade toda. Suas estocadas são rápidas e profundas, sem contar quando suas mãos encontram meu pescoço, me fazendo ficar sem ar, literalmente.

Depois de um tempo, o unico som a ser ouvido eram nossos gemidos arrastados, deixando bem claro que estávamos atingindo o topo. Quando chegamos, ele cobre nossos corpos suados com uma coberta e me abraça por trás.

– Eu te amo..– ele diz próximo ao meu ouvido.

– Eu te amo muito mais.. – sinto sua respiração serena em minhas costas e me viro, vendo o mesmo dormindo.

– Tão lindo, nem parece que acordado é pior que o cão. – acaricio seu cabelo e fecho os olhos, adormecendo em seguida.

Nota da Autora: 

EAAAEE MEU POOOOVO, eu não morri ok??

Tive uns probleminhas com esse hot, e ele nem do jeito que eu queria.
Espero que não tenham desistido de mim.

"Eu voltei.. e agora é pra ficar..."

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