opostos e compostos

casado

Entrei no quarto e liguei meu notebook, conectei a câmera para ver as imagens, eram de tirar o folego, olhei para Giacomo sorrindo como um menino, abri o programa de edição, e fiz poucos ajustes mantive a luz da forma que estava, armazenei nos arquivos, coloquei a foto de floripa como meu papel de parede, desliguei o computador e abri meu livro.

“nada e o que você realmente acredita” Anna pensava “você pode achar que tudo o que você conhece e verdadeiro, você acredita que o sol que te aquece e sempre o mesmo, mais ate ele que esta lá e vem sempre, nunca chega no mesmo segundo nem se vai, ele muda, para estar sempre ali, é nos nunca estamos o vendo do mesmo lugar, mais e mentira, tudo e sempre diferente, você acredita si conhecer e conhecer o mundo as pessoas, mais não é verdade, a cada respiração sua o mundo já mudou cem mil vezes, a cada piscar de olhos seu, as pessoas já mudaram o pensamento,  no final você e só um tolo que acha que conhece a vida”.

  Olhei para meu livro ela era louca, eu ri, mais uma louca com razão, nada é como eu acredito, suspirei, e difícil viver com tal sensação.

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Já havia se passado duas semanas desde o almoço na casa de marcela, amiga dos meus pais, ela falou que ligaria, então eu esperei, depois achei que ela não ligaria, não liguei para isso, acordei cedo quase cinco da manha, entrei no carro e fui para meu lugar preferido.

  Sentei no banco em frente a ponte Hercílio luz. Olhei o sol dar seus primeiros sinais, e comecei minha viagem pelo infinito momento daquele espetáculo do mundo, as pessoas correndo, ou passando apresadas, olhando seus relógios de pulso, algumas apenas passavam e paravam sentavam alguns minutos olhando o sol, e depois seguiam, eu estava ali apenas como uma observadora do universo, abri meu livro e li sobre a vida louca de Anna, e suas filosofias do mundo, mal ouvia meu celular tocar

- oi – atendi ao numero desconhecido 

-  Ellen? – uma voz feminina falou

- sim, sou eu – murmurei

- e Vivian – a voz disse

- oi Vivian – falei – tudo bem?

- sim, eu queria saber se você falou serio sobre as fotos – ela pediu

- sim claro – concordei

- eu gostaria de começar

- claro e só marcar

- poderíamos começar hoje?

- tudo bem

- eu espero você na casa na minha casa, a da marcela para acertarmos tudo

- uma hora?- perguntei

- perfeito

- ok, thau

- thau – desliguei, sorri animada, guardei meu livro e levantei, caminhei ate uma lanchonete e tomei café, depois voltei para o carro e fui para a casa de Vivian, estava lá na hora marcada,  ainda eram sete da manha

- oi – ela sorriu ao me ver

- oi – Vivian era uma típica menina rica, patricinha arrumadinha, tão “inha”, mais me parecia ser uma pessoa incrível – entra ela pediu

- obrigado, então você tem alguma ideia?

- não nenhuma para ser sincera, eu achei que você poderia ajudar – ela riu

- hum, tudo bem – eu já tinha um milhão de ideias – você esta com quanto tempo?

- três meses, completei ontem