os meses

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Pela manha fui com Anni ao medico, ela e Giulia revessavam os dias, Giulia queria ter ido, mais estava de plantão, então Anni veio, a medica olhava a tela, a procura do meu bebe.

- veja ela disse, é um menino – ouvi

- um menino – murmurei, então Giacomo acertou

- parabéns – a medica sorriu – e uma menino grande e saudável

 Depois da ultra Anni me levou para ver vivian, e depois foi para a galeria, Giacomo viria me busca

- então? – Vivian perguntou quando Guilherme nos deixou sozinhas

- e um menino – falei

- Giacomo vai amar – Vivian sorriu

- ele vai – concordei – um menino

- você sabe que ele vai ficar um chato

- eu sei – comecei a rir

- eu sei que no final, não a realmente essa disputa

- eu também 

- oi – Giacomo entrou – oi amor

- oi – falei e ele me deu um beijo

- como foi na ultra?

- muito bom, mais a medica disse que ainda não da para ver o sexo – brinquei piscando para Vivian

- não – Giacomo se amuou

- e uma menina? – Guilherme perguntou quando viu a cara de decepção de Giacomo – eu sabia que você não tinha o dom – ele provocou

- cara fica na sua, nao deu...

- e um menino – falei toda provocante mostrando a língua para Guilherme

- você disse que não deu para ver - Giacomo me encarou sem entender

- queria contar na frente do seu irmão – falei manhosa

- cara e um menino – Giacomo e Guilherme se abraçaram 

- parabéns mano – Guilherme falou

- eu disse que tinha o dom –  giacomo respondeu

- parabéns Ellen – Guilherme me abraçou

- obrigado

 

  Mesmo sem muito animo fui com Giacomo para o casamento de Letícia, o noivo era amigo de faculdade dos irmãos, então, de qualquer modo, lá estava eu, escolhendo minhas roupas, com minha linda barriga para abrigar, escolhi entre os meus vestido longos que nunca usei, um vermelho de mangas longas e ombros baixo, colando ate abaixo dos seios, e se abrindo em uma sai rodada ate o chão, ele não apertaria minha bariga de quatro meses e duas semanas, escolhi um salto não muito alto deixei meu cabelos lisos e fiz uma maquiagem caprichada, peguei uma bolsa de mao e coloquei meu batom, Giacomo já estava arrumado com seu traje de gala, sai do closet, e vi seu lindo sorriso, que me deixou feliz

- a mais linda – ele falou me abraçando, senti ele soprar contra a pele do meu pescoço, minha doce tortura, fiquei feliz por saber que ele ainda e desejava

- obrigado – falei

- vamos?

- sim 

 O casamento na igreja de Letícia foi lindo, as palavras do pastor, me emocionaram, mais o que não me emocionava nos últimos tempos? Depois todos foram para a recepção, que aconteceu na casa dela, no jardim, tudo estava lindo,  era incrível como Giacomo conhecia, pelo menos metade das pessoas, e as pessoas pareciam me conhecer, e eu não fazia ideia de quem fossem, claro que todos sabiam de mim por ser filha da Giulia e do Olavo.

- Ellen – ouvi uma voz masculina – eu adorei sua exposição

- obrigado – murmurei

- Giacomo quanto tempo – o homem falou

- amor esse e Miguel, ele estudo comigo

- e um prazer – sorri

- parabéns, pelo neném – ele disse – não imaginei que Giacomo acabaria casado, Guilherme sim, mais ele – Miguel riu

- ok-  Giacomo falou bufando

- vou ali - Miguel falou e foi embora

- por que todos sempre acabam falando a mesma coisa? – olhei para Giacomo

- por que eu dizia isso, e não namorava – ele falou

- um pegador – falei

- sim, amor isso e passado

- tudo bem – deixei o assunto de lado

- filha – ouvi a voz de Giulia

- oi mãe – abracei ela

- como esta grande - ela tocou minha barriga

- cadê o Olavo?

- não veio 

– ela disse

- por que?

- eu pedi a separação – olhei para minha mãe, sem saber o que falar

- quando?

- uma semana – ela disse

- e por que só estou sabendo agora? – perguntei

- estava me acostumando – ela disse

- mãe – abracei ela de novo

- esta tudo bem amor – ela disse – acho que não tinha mais jeito, Olavo construiu uma vida de mentiras ao redor dele

- onde ele esta?

- não sei, ele saiu de casa – ela falou

- eu sinto muito – Giacomo falou

- não sinta, eu não sinto – Giulia sorriu

     Depois de algum tempo pedi para Giacomo me levar para casa, estava cansada.

- acho que a mamãe não esta tão bem assim – falei

- eu concordo, mais ela precisa de um tempo

- eu sei – murmurei – por que você não me ajuda com o vestido?

- claro – ele me deu seu sorriso torto, depois tirou meu vestido e me ajudo com os sapatos, estava só com um conjunto vermelho de calcinha e sutiã, Giacomo me abraçou por trás beijando meu ombro, e mordiscando

- você não imagina o quanto eu te desejo

- mesmo assim – toquei minha barriga

- mesmo assim – ele concordou – muito minha branquinha

  Ele me provou suas palavras, me amando como sempre fez.

Minha rotina nos meses que seguiram foi calma, me dediquei a registrar minha gravidez, Anni ou Giulia, íris, ou Giacomo me fotografavam, ou eu mesma, queria ter as melhores lembranças dessa época, acho que com sete meses já tinha mais fotos do que Vivian, durante toda sua gravidez. Íris me ensinou muitas coisas na cozinha, eu já era boa, também como fazer certas coisas em uma casa, já não era leiga, nesse aspecto, Giacomo me trazia presentes sempre, o quarto do neném já começava a ter aparecia, com as paredes pintas de azul claro e o teto de gesso, pintado de azul escuro com desenho de estrelas, o berço já estava montado no meio do quarto encostado em uma das parede, o guarda roupa do neném já estava abastecido, e pelo quarto já se encontrava vários, brinquedos, no outro quarto Giacomo fez uma espécie de estúdio fotográfico para mim, eu amei, o que ainda não tínhamos conseguido fazer era escolher o nome do neném.

- acho que podia ser  Gabriel– falei

- e um nome bonito – Giacomo concordo – eu também gosto

- então vai ser Gabriel

- meu pequeno Gabriel – Giacomo beijou minha barriga

 

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Ahhh o pequeno Gabriel..


opostos e compostosOnde histórias criam vida. Descubra agora