a música

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Giacomo pediu para me namorar? Meu pai deixou, eu gostei? Sim muito, eu mais que gostei, agora não teria aquele clima no ar, respirei fundo peguei a câmera e o violão e desci, parei diante dos sete, Giacomo me estendeu a mão, estava com as duas ocupada, mais sentei ao seu lado sentindo seus braços em volta do meu ombro.

- você toca? – ele pediu sorrindo

- e a intenção – coloquei a câmera de lado e ajeitei o violão – sabe já faz tempo que eu queria ate falar das coisas que trago no peito saudade, já não sei se a palavra certa para usar, ainda lembro do seu jeito, não te trago flores por que secam e caem ao chão, não te trago ouro por que ele não entra no céu, te trago meus versos simples mais que fiz de coração. – todos aplaudiram muito suave, Giulia levantou e pegou minha câmera, ela sentou ao lado de Olavo, comecei outra musica, era a preferida de Giulia – quando digo que deixei de te e por que eu te amo, quando digo que eu não quero mais você e por que te quero, eu tenho medo de te dar meu coração, e confessar que eu estou em suas mãos, mais não posso imaginar o que vai ser de mim se te perder um dia, eu me afasto, e me defendo de você, mais depois me entrego, passo tipo, falo coisas que eu não sou, mais depois eu nego, mais a verdade e que sou louco por você, e tenho de pensar em te perder, eu preciso aceitar que não da mais para separar as nossa vidas, e nessa loucura de falar que não te quero, vou negado as aparências disfarçando as evidencias, mais para que viver fingindo, se eu não posso enganar meu coração, eu sei que te amo, chega de mentira de negar o meu desejo, eu te quero mais que tudo eu preciso do seu beijo, eu entrego a minha vida pra você fazer o que quiser de mim, eu só quero ouvir você dizer que sim, diz que e verdade que tem saudade, que ainda você quer viver pra mim.

- filha – Giulia enxugou as lagrimas

- sua preferida – sorri

- você conhece sinônimos? – Guilherme perguntou, minha resposta foi:

- quanto tempo coração leva pra saber que o sinônimo de amar e sofrer? No aroma de amores pode haver espinhos, e como ter mulheres e milhões e ser sozinho, na solidão de casa descansar, o sentido da vida encontrar, quem pode dizer onde a felicidade esta? – ouvi todos cantarem baixinho me acompanhado – o amor e feito de paixões e quando perde a razão, não sabe quem vai machucar, quem ama nunca sente medo de contar os seus segredos, sinônimo de amor e amar – todos calaram e eu segui – quem revelara o mistério que tenha fé, e quanto segredo traz o coração de uma mulher, como e triste a tristeza mendigando um sorriso, e como um cego procurando a luz na imensidão do paraíso, quem tem amor na vida tem sorte e quem na fraqueza sabe ser bem mas forte, ninguém sabe dizer onde a felicidade esta, o amor e feito de paixões e quando perde a razão, não sabe quem vai machucar, quem ama nunca sente medo de contar os seus segredos, sinônimo de amor e amar 

- uau – Vivian aplaudiu – agora temos uma cantora na família 

 Olhei para ela sem jeito

- desculpa – ela falou

- o jantar esta pronto – agradeci quando luiza falou, coloquei o violão de lado

- comer – levantei

  O jantar foi um evento divertido, os homens conversavam bobagens enquanto as mulheres riam e comentavam no final do bom papo, aguem cometeu  erro de falar de mim, tentei repassar a conversa, eles falavam de um casal de amigos, ou algo do tipo, depois algo sobre “ser de Ellen"

- o que tem eu?- olhei para marcela

- nada – ela balançou a cabeça

- o que eu tenho haver com essas pessoas de quem vocês falavam? – olhei para todos, meus pais tinham aquela expressão, “não queríamos mentira, mais nada de verdades” levantei da mesa e sai pegando a câmera e o violão, não que esse fosse o melhor horário para fotos, mais liguei o fash dela para iluminar o chão, passei pelos estábulos indo para a casa que tinha perto do lago, não era uma casa era só um quadrado, Olavo construiu para mim, abri a porta estava tudo limpo, luiza deve ter limpado quando falamos que viriamos, ela sabe o quanto gosto de ficar ali, no chão ainda tinha um carpete peludo e em um canto uma cama de solteiro a armação era velha de ferro que formavam galhos e as pontas rosas, a colcha estava com cheiro de amaciante, sentei nela deixando a câmera bem posicionada para iluminar tudo, acendi as velas que tinham na mesinha e depois desliguei a câmera, acabaria descarregando, abraçei meu violão depois comecei a tocar.

- alguém pode me explicar o que eu faço para não me sentir assim? Eu já começai a perceber o efeito que você tem sobre mim...

- você fugiu – Giacomo entrou na casinha

- eles estão me escondendo algo – murmurei

- eu vi – ele sentou ao meu lado – lugar legal 

- meu pai e o marcos marido da luiza que construíram, e como uma casa da arvore, só que no chão

- e bonito 

- eu gosto de vir para cá e pensar, a luiza limpou tudo

- eu vejo 

- por que veio atrás de mim?

- fiquei preocupado

- não precisava 

- eu gosto de você Ellen – ele tirou o violão da minha mao – branquinha

- obrigado – sorri

Giacomo me puxou para seu colo me fazendo sentar em suas pernas, e beijando minha boca, seus braços eram garraras forte em meu corpo, senti a dureza de seu membro em minha intimidade, ele me desejava, como eu a ele, já não queria mais esperar, puxei minha camisa de tricô revelando meu sutiã sem alças preto, ele me fitou em um misto de desejo e duvida, coloquei minhas mãos nas costas e abri meu sutiã, ele fitou meus seios, depois beijou um depois o outro bem suave, seus lábios deslizaram neles sugando-os, gemi com o prazer, as mãos quente dele agarravam minha cintura, afastei ele e tirei seu casaco e depois a camisa, ele me abraçou, seu corpo mesmo naquele frio era quente, ele se levantou e depois me deitou na cama, tirando minhas botas depois minha calça o que me restava era uma calcinha de renda preta, que não ficou ali muito tempo, Giacomo tinha sua boca em minha intimidade, sugando meu ponto mais sensível, oh, era bom, eu gemi, depois tentei me controlar, não queria ser pega, senti meu prazer aumentar e meu corpo contrair chegando ao meu orgasmo, ele se moveu tirando as suas roupas, uou, era grande, olhei seu membro, Giacomo se colocou em cima de mim me invadindo, senti uma dor, quando seu membro rompeu minha virgindade

- Ellen – ele me olhou feio

- eu não contei? – lhe dei um sorriso sapeca

- não – ele suspirou

- desculpa – falei quando ele sentou na cama cobrindo o rosto com as mãos – eu achei que você tivesse deduzido, já que eu não queria

- eu pensei tudo menos que você era virgem, você tem vinte e um, já andou metade do mundo, e decolada e cheia de atitudes

- e dai? – fiz bico

- não faz isso – ele me olhou feio

- o que?

- linda – ele me puxou para seus braços me envolvendo – estraguei tudo

- não – discordei, me aninhando nele – continue

 Ele me deitou na cama me beijando com carinho depois mais urgente, ele deslizou sua mao por meu corpo ao mesmo tempo que seu membro me invadia, ainda era ruim, mais eu queria Giacomo, ele se movia devagar, senti a dor sumir deixando apenas um incomodo fácil de ignorar.

Giacomo me viu relaxar e se moveu mais rápido dentro de mim, me fazendo chegar a outro orgasmo, e levando ele ao seu

 Ficamos deitados por algum tempo depois decidimos ir para casa, eu não sabia onde me enfiaria se meus pais estivessem na sala, tinha sobre minhas roupas o casaco de bruno, e seus braços em volta de mim, eu segurava a câmera iluminando nosso caminho enquanto ele levava o violão, não falamos nada o caminho todo, as palavras ali seria erradas, eu sabia que teria que passar por isso.

- você demoraram – Olavo soltou quando mal tínhamos entrado, fingi mexer na camera para desligar o flash, não queria encarar meus pais

- vou subir – olhei para Giacomo e peguei meu violão -  boa noite – lhe dei um selinho – boa noite a todos

- leen – eu sabia que era Olavo, ele era o único que me chamava assim

- oi – virei para fitar ele

- boa noite – ele murmurou

- boa noite pai – continuei subindo.

 

opostos e compostosOnde histórias criam vida. Descubra agora