um tempo

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  Bati na porta da casa de Anni e quem abriu foi sua empregada, ela me olhou e me guiou ate onde Anni estava, eu vi tanto amor em seus olhos, quando ela me viu, que as lagrimas simplesmente saíram sem permiçao, Anni me abraçou e me puxou pra o sofá me ninando como uma criança, ela alisava meus cabelos enquanto as lagrimas me banhavam, ouvi uma canção linda que me soou familiar, mais eu tenha certeza nunca ter ouvido

- você quer falar?- ela perguntou

- o Giacomo me traiu – falei

- como assim?

- eu o peguei quase sem roupas na casa dele, com a prima

- Deus, menina – ela me abraçou mais forte

- esta doendo muito – falei – doi por que ele disse que me amava e que não sentia mais nada por ela, que era passado, e ele me enganou

- shiii – Anni ainda alisava meus cabelos com sua mão

- queria morrer – falei

- não, você não pode, a muitas pessoas que sofreriam se isso acontecesse 

- só meus pais

- eu também – ela disse

- obrigado – sentei – eu não queria ir para casa, sei como meu pai vai reagir e não estou pronta para ver

- você pode dormir aqui – ela sugeriu

- eu... não sei

- tudo bem, depois vemos isso – ela sorriu – não chora minha menina, vai ficar tudo bem 

- eu joguei metade das minhas roupas fora, por causa dele, e comprei mais varias

- não foi por causa dele, foi por você – ela disse – você quis, só encontrou uma boa desculpa

- você tem razão - falei -obrigado

No final acabei indo para casa, se ficasse no dia seguinte, teria muito o que explicar, quando cheguei já não havia ninguém na sala, subi para meu quarto, depois de um banho tentei dormir, o que só consegui muito tempo depois, quando já era impossível manter meus olhos abertos, a dor que eu sentia me deixava sem rumo, eu só queria algo para me trazer de volta a realidade, Arthur quem me deu isso quando me ligou pela manha

Ligação on

- oi – antendi

- Ellen – ela disse-  o que você acha de começarmos as escolhas das fotos hoje?

- e uma ótima ideia – falei

- então traga tudo – ele pediu – te espero as nove

- estarei ai... 

 Depois de um banho me arrumei, tentei parecer mais profissional então coloquei uma calça de couro e uma camisa branca de alças largas com um casaco, coloquei meu chapéu e uma bota cano médio, profissional  mais não executiva, sou fotografa, peguei minha bolsa e minha câmera e desci, só Giulia estava em casa, ou melhor estava chegando

- oi mãe – sorri

- oi amor, o que aconteceu?- ela me olhou no olhos

- nada – menti

- Ellen, você  não veio de mim, mais lhe conheço como niguem

- terminei com Giacomo – ela não me deixaria sair sem contar

- por que?

- ele estava se agarrando coma prima, no quarto dele – resumi

- filha – Giulia me abraçou

opostos e compostosOnde histórias criam vida. Descubra agora