o convite

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Fui para o banho, quando sai Giacomo já não estava mais lá, havia apenas uma folha dobrada ao meio, com seu nome

  Amor, desculpa ser um tolo... não quero lhe deixar mal, por isso sai antes... vou esperar seu tempo, estarei morrendo a cada segundo longe de você, te amo minha banquinha linda...
Giacomo

Dobrei a folha e coloquei dentro do meu livro, deitei na cama, e continuei a ler de onde tinha parado, anna ainda estava feliz com seu relacionamento, bom para ela.

“sentir o amor e maravilhoso, pode vir furação, vendaval, tsunami, terremoto, maremoto, diluvio, pode se cair mil raios no mesmo lugar, a terra pode mudar de nome, e girando em outro sentido, mais o amor será o amor, e a vida ainda será a vida, e aquele que você ama nunca deixara de ser seu, a vida pode nos encher de momentos difíceis, mais os amores verdadeiros, suportam tudo, você cai levanta se machuca, acha que nunca conseguira perdoar mais o amor ainda e o mesmo amor dentro de você, não importa em quantas partes o coração e partido, você recolhe os cacos e os cola, nunca mais vai ser o mesmo, mais talvez o fragilidade seja o que te fara mais forte, talvez faltasse a super cola da decepção para te fazer ver que a vida nem sempre e perfeita, não reclame de coração partido, afinal, se não quiser se magoar não procure o amor verdadeiro, por que eu afirmo que ate amores verdadeiros sofrem, eles mais que todos, já que se entregam sem reservas, eu já comprei minha super cola”

- acho que estou precisando de uma Anna – ri para mim mesma, Anna tem razão, eu concordo, ela só esqueceu de dizer que antes do perdão você tem que recolher os cacos e encontrar o lugar de cada um.

- filha? – Giulia batia na porta

- entra mãe – falei fechando o livro

- como você esta?

- bem – sorri, eu me sentia em pedaços mais bem

- o Giacomo esteve aqui?

- sim

- e como vocês ficaram? – ela sentou ao meu lado

- bem, conversamos, ele sabe que errou, e que eu o amo, mais que agora ainda não sou capaz de perdoar, não fui dramática dizendo que e imperdoável, só que ainda não, ele disse que vai espera, não sei, agora só o tempo dirá

- minha menina tão madura – Giulia me abraçou

- a vida nos ensina a ser – falei – as vezes aprendemos sem cair, e as vezes cair e o maior aprendizado – murmurei

- você tem razão 

- mãe, você sofreria se eu quisesse conhecer a Estefanni?

- não filha, eu acho que você tem direito a isso – Giulia tinha sua voz doce e gentil eu adorava aquele som, desde que era criança 

- obrigado mãe – abracei ela – não importa quem ela seja o se um dia nos daremos bem, você e minha mãe, e será para sempre

- e você sempre será minha menina

 No dia seguinte liguei para Vivian ela já havia completado sete meses a dois dias, e com tanta confusão não fizemos as fotos, marcamos na casa dela, era um campo minado, mais ali eu era uma profissional acima de tudo

- oi – ela tinha dor em seus olhos

- oi – abracei ela – não me olha assim

- desculpa, ficamos todos muito mal com o que aconteceu

- eu agradeço, mais Giacomo e eu já conversamos, e isso e só nos dois

- você tem razão

- cadê a alicia?

opostos e compostosOnde histórias criam vida. Descubra agora