Esse é o capítulo mais triste do mundo. Eu nunca vou supera-lo, afinal Olliver é uma parte de mim. A parte mais preciosa e brilhante.
"Você gosta mais de mim quando preciso de você
E eu preciso de você mais do que deveria
Diga-me o que acontece no final?"- Marilyn, Alice.
Quando eu provei dos lábios doces de Yoongi, meu interior se rebelou contra meu cérebro, e ele gritava por mais dos seus beijos. Depois que eu aprendi o quão encantador pode ser beijar esse homem, eu sinceramente, nunca mais quis parar.
E é exatamente por isso que eu o beijei. Com fervor, com paixão e embaixo de um céu estrelado nos observando como dois pequenos planetas que não deveriam colidir, mas por forças desconhecidas, se atraem, tornando impossível as palavras de cientistas. Os historiadores iriam rever seus conceitos quando dessem de cara com nossa história que de linear não tem nada. Somos tortos, confusos e complicados. Eu cacto, tu balão, como dizem por aí. E é claro que nosso destino era um só: Um quebra-cabeça incompleto, desajustado e acima de tudo, duas almas feridas, mas isso não nos impedia, porque aquela noite eu queria te tocar.
Eu queria conhecer seu corpo ao som dos solos de guitarra, e ouvir seus suspiros tornando-se incontroláveis, assim como a bateria que trazia vida a música.
Aquela banda no ponto alto da noite, decidiu que Marily seria a trilha sonora, e meu peito implodiu como dois sóis presos em meu corpo, sempre quente demais, no limite da combustão.
E cada verso, falava sobre você.
Teus olhos gritantes e conturbados, as vezes tão melancólicos e sentimentais eram indubitavelmente lindos. E esses mesmos olhos, me faziam querer mergulhar em você.
Assim como dizia a canção "Marilyn", eu segurava seus braços e ria com todos os seus amigos, você era fluorescente naquela cidade vazia.
Você me levava para sua terra, meu Mágico de Oz, e lá eu dançava como uma estrela de Hollywood, e você jurava que eu te fazia perder a cabeça, que algum dia você ia enlouquecer.
E somente nessa cena eu gostava de ser a Dorothy, mesmo que no fundo, nós sabíamos que meu coração pertencia a Bonequinha de Porcelana.
Eu amava Yoongi como uma mulher apaixonada, selvagem e livre, e abraçava-o como um bebê, com essa sensação maldita de querer toma-lo em meus braços e beijar suas lágrimas, para que nada no mundo possa o assustar mais do que já tenha o amedrontado, para que ele seja sempre o meu menino, ainda que fossemos fantasiosos demais, e conturbados, assim como as canções da Lana Del Rey.
E eu mostrei tantas facetas minhas para ele que eu me pergunto como ele ainda não partiu como todos os outros.
Eu era a garota leve e beirando a louca quando estava com Jungkook.
Eu era natural e espontânea com seus amigos.
Eu era a garota protetora e delicada quando se tratava de Catelleya.
E eu sou a garota pensativa, misteriosa e um tanto triste quando estamos sozinhos, porque a tristeza parece inundar meu coração e congelar meu cérebro.
Lidar com todo o peso do mundo em seus ombros, as vezes pode te tornar amargurado, ou quem sabe rebelde, mas eu não chegava a ser um ou outro. Eu era tudo ao mesmo tempo. A chuva, o furacão, a tempestade, eu era sua garota dançante e sensual, e a mulher inteligente e forte que ele havia se encantado, e é por sermos tão parecidos que não nascemos para ficar juntos.
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Frenesi
Romance° Em Nashville, a cidade da música, as canções que tu compunha em papéis brancos espalhados pelo teu quarto, conceberam um Frenesi em meu coração ° capa feita por: @homeodour