25 de janeiro de 2016
Infelizmente, na visão de Kanao, ela não fora encontrar Aiko. Ela apenas voltou ao lugar em que possuía muitas lembranças com a tal.Um hospital. Olhou ao redor, o quarto todo branco, sendo iluminado apenas por uma janela grande que tinha no lado esquerdo à maca em que Kanao estava deitada. No lado direto à Kanao, havia uma mesinha redonda e duas cadeiras aparentemente macias, uma rosa branca sobre a mesa, na parede ao lado das cadeiras e mesas havia outra janela, agora tapada por uma persiana, provavelmente dava a visão ao corredor do hospital em que estava. Percebeu que havia ataduras onde havia cortado na noite em que tudo aconteceu. Não sabia que dia era, logo não podia dizer a quantos dias estava ali. Olhando um pouco acima percebeu que havia uma bolsa de sangue conectada a uma das veias de seu próprio braço. Em sua frente havia uma televisão.
— Ah! Você acordou! — Uma mulher de cabelos curtos preso em um rabo de cavalo com as pontas pintadas em roxo exclamou assim que entrou na sala. Kanao nada respondeu, apenas permaneceu em silêncio — Você está num hospital — Continuou após perceber que a garota não responderia.
"Ah, jura que estou num hospital?" Kanao ironizou em seus pensamentos.
— Eu sou sua médica. Me chamo Shinobu Kocho — Se apresentou diante de uma expressão confusa vindo da Tsuyuri.
— Para que? Eu não preciso de uma médica. Pelo que sei, estou saudável.
— Bem, sim. Seu corpo está num ótimo estado, porém, estamos falando de seu psicológico aqui. Sua mãe já me explicou tudo que aconteceu, então não precisa dizer nada. Apenas o porquê que você fez essas coisas consigo mesma.
— Minha mãe já não explicou tudo? — Resmungou, desconfortável.
— Sim, mas ela disse que seria melhor você explicar essa parte, mas não se preocupe, não irei forçar-lhe a dizer nada.
— Que dia é hoje? Cadê a minha mãe? — Indagou em sequência à médica.
— Hoje é dia 25 de janeiro. Sua mãe está trabalhando no momento, mas iremos ligar para ela assim que eu sair desse quarto, então ela virá vê-la e trará suas coisas importantes.
— Como assim ela "trará minhas coisas importantes"? Eu não vou embora?
— Sua mãe ficou bastante preocupada de algo assim acontecer de novo, logo pediu para você ficar sob supervisão aqui no hospital. Mas não se preocupe, você pode sair do quarto, esse hospital tem restaurantes e lanchonetes onde os pacientes internados não pagam nada. Como você tem a saúde necessária, pode comer o que quiser. Sua mãe também me disse que você estava acostumada a ficar em hospitais, então não acho que seja um problema ficar aqui durante seu tratamento.
— Ah, tem problema sim. Isso é um problemão — Kanao sussurrou para si mesma.
— Qualquer coisa que quiser é apenas me chamar por aquele botão ao lado da sua cabeceira ou, como você pode caminhar, ir até a recepção. Não se esqueça, meu nome é Shinobu Kocho.
Kanao nada disse, apenas assentiu com a cabeça. Shinobu saiu do quarto, então deixando a garota sozinha. Ela olhou ao redor, procurando o controle da televisão à sua frente. Por mais que tenha ficado dias desacordada não sentia fome, provavelmente por causa do soro que também estava ligada a si, mas decidiu que depois de receber o sangue necessário, sairia para comer alguma coisa gostosa na lanchonete no hospital.
Enquanto divagava em sua mente, observando a televisão que havia ligado, mal percebeu sua mãe entrando em seu quarto acompanhada de sua médica, apenas percebeu a presença das mulheres quando sua mãe estava debruçada sobre ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐈𝐍𝐄𝐕𝐈𝐓𝐀𝐕𝐄𝐋 | Tankana
FanfictionTudo na vida tem um propósito; Era isso no que Kanao acreditava. Mas começou a se perguntar se realmente sua amiga ter câncer, e logo depois morrer graças à doença, tinha um propósito, mas após se apaixonar dentro de um hospital por uma pessoa que...