65. Feira

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O dia da feira havia chegado e eu estava ansiosa e animada. Escutava Gabriel gritando uma música aleatória no andar de baixo enquanto Geovana me ajudava a fazer escova e depois passar a chapinha em meu cabelo. Naquele dia em específico ele havia acordado revoltado e não ficara muito bom mesmo eu prendendo ele, fazendo com que eu recorresse a velha chapinha.

Eu e as meninas já havíamos tomado banho e nos vestido, Andy e Tati estavam no andar de baixo fazendo companhia a Gabe e suponho que eles estavam arrumando nosso café também, porque era cedo, cerca de 9 e alguma coisa, mas ainda assim precisávamos chegar a feira cedo para pegar um bom lugar no espaço onde haviam os shows.

Depois que descobri das atrações artísticas que o evento teria, minha animação aumentou em trezentos por cento, já que além de querer comer o tão famoso morango, eu queria muito saber como seria a experiência musical.

Algumas das pessoas que tocariam lá eram artistas brasileiros conhecidos até demais, como dupla anavitória, Luan Santana, Jão, Djonga, e mais alguns artistas menos conhecidos. Estava ansiosa demais para chegar lá e observar o ambiente.

— Prontinho, cabelo escovado e lisinho. — Geovana comenta assim que deixa a chapinha rosa de Andreia encima da mesinha de cabeceira.

— Obrigada pela ajuda Geo, você literalmente salvou o meu dia. — acrescento e abraço ela em seguida.

— De nada Cris. Amiga nas melhores e piores horas. — ela diz e estende o dedo mindinho na minha direção.

Quando entrelaço o meu dedo no dela, nós duas sorrimos. No mesmo instante minha barriga ronca de forma suave, arrancando gargalhadas de nós duas. Ok, agora eu estava com fome.

Nós descemos as escadas e caminhei em direção a cozinha, que estava completa por um cheiro maravilhoso e doce que me lembrou de panquecas e alguma fruta. Assim que cheguei no cômodo, encontrei Tati, Andy e Gabe arrumando os pratinhos encima do balcão da cozinha. Nos pratos tinham panquecas pequenas e alguns pedacinhos de banana e reconheci um creminho como pasta de amendoim. Automaticamente meu estômago roncou de novo.

— Minha nossa, temos master chefes aqui no grupo. — comento e recebo os olhares dos meus amigos.

— Se o gosto estiver tão bom quanto o cheiro, eu juro que vou me cadastrar em algum programa culinário. — Tati brinca e eu acabo rindo e concordando.

Como nós já estávamos quase no horário de sair de casa, não demorou muito para eu sentar num dos bancos do balcão e começar a comer as panquecas, que por sinal estavam muito boas.

Ao terminar, ajudei meus amigos a lavar e secar a louça, guardando todas elas em seguida e deixando a cozinha tão arrumada quanto antes. Quando terminamos a arrumação, só deu tempo de subir até o quarto de Gabe, pegar nossas bolsas e coisinhas que levaríamos e já estávamos descendo novamente.

Ao entrar no carro, saímos da garagem e logo Andreia ligou o som do carro, e por coincidência estava tocando uma das minhas músicas favoritas, por isso não me detive ao cantarolar ela em alto e bom som, sendo acompanhada pelas meninas também.

O trânsito estava calmo e fluido, até chegar na região mais perto da feira, nesse momento as coisas complicaram um pouco, por isso os próximos quinze minutos foram gastos procurando uma vaga para estacionar.

Ao que Gabriel conseguiu achar uma vaga um pouco distante, nós descemos do carro e pude sentir a quentura do ar me atingir. O tempo estava meio abafado, mas o sol não estava muito forte, o que me aliviou um pouco. Esperei que todos estivessem fora veículo para só então nós conseguirmos andar pela pequena calçada que tinha no espaço entre a grama e o asfalto.

E De Repente, Era Amor - T3ddyOnde histórias criam vida. Descubra agora