02- | 𝐓𝐡𝐞 𝐬𝐜𝐚𝐩𝐞...

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MANHATTAN, NYC
SEXTA-FEIRA, 21h18 DA NOITE

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><

Alguns minutos se passaram e eu ainda estava deitada na cama refletindo sobre tudo e pensando no que fazer. Porém, fui tirada de meus pensamentos ao ouvir uma batida na porta.

— S/n! Abra essa porta agora, filha. — disse meu pai autoritário.

— Eu não vou mudar de ideia pai, eu já disse. — respirei fundo.

— S/n, você vai para Harvard sim, você querendo ou não. — ele disse já impaciente. — Você ainda está de baixo do mesmo teto que eu e sua mãe, ou seja nós decidimos.

É isso!
Meu pai me deu uma ótima ideia!
Fugir!
Como não pensei nisto antes?
Se eu não posso decidir sobre a minha vida com eles ao meu lado, eu decido sozinha!

— Eu vou fazer 18 anos daqui um mês, vou poder tomar minhas próprias decisões sozinha. — rebati.

— Exatamente S/n. Você irá fazer 18 anos daqui um mês, mas enquanto isso somos nós quem estamos no controle, por isso você nos deve respeito. — disse meu pai nervoso.

Revirei os olhos e logo senti minhas lágrimas caindo novamente.

— Vou deixar você pensar mais um pouco sobre suas atitudes desnecessárias, já que não irá abrir a porta mesmo. — ele disse ríspido. — Esteja na sala de jantar em uma hora.

Respirei aliviada e logo comecei a colocar meu plano em prática. Levantei da minha cama e fui em direção ao meu closet. Eu tinha que ser rápida.

Peguei uma mala de costas no armário e coloquei uma troca de roupa na mesma.

Vesti um cropped branco e uma calça jeans de cintura alta. E por cima, vesti uma casaco preto comprido.

Nos pés eu coloquei um tênis branco da nike com uma meia curta e deixei meu cabelo solto.

Caminhei até o banheiro e peguei alguns produtos de higiene na mão

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Caminhei até o banheiro e peguei alguns produtos de higiene na mão.

Voltei para o closet e levantei o tapete que havia no chão, dando vista à um cofre subterrâneo.

Era ali que eu guardava itens de valor e o dinheiro que meus pais me davam.

Eu não tinha costume de gastar muito, portanto havia uma grande quantia de dinheiro guardada dentro do cofre.

Peguei um cartão de crédito e um bolo de $100 mil dólares em espécie e tranquei o aparelho novamente.

Fui em direção à minha escrivaninha e separei alguns itens como meu notebook, fones e um carregador portátil.

Não esqueci de pegar alguns dos meus livros, pois sem eles eu não sou nada. Coloquei tudo na mala e logo a fechei.

Peguei minha mochila, pendurei em minhas costas e fui até a janela do meu quarto. Sentei na mesma e logo pulei caindo no lindo gramado do meu jardim.

A altura entre minha janela e o jardim não era tão alta, portanto não me machuquei, mas mesmo assim pulei com certa dificuldade.

Abanei minhas mãos para me livrar dos fiapos de grama e logo caminhei em direção ao portão dos fundos.

><

Brooklyn, New York
22h12 da noite

Eu já estava caminhando há algum tempo e confesso que estava perdida. Sempre morei em Manhattan, desde pequena, mas eu não estava acostumada a ficar andando pelas ruas por aí.

Logo sai do meu transe, olhando para os lados e avistando diversos becos pela avenida e então foi aí que eu me dei conta de que eu estava no...

Brooklyn?
Meu Deus!
O que eu estou fazendo aqui?
Como cheguei tão rápido?

Para ser bem sincera, eu estava andando sem rumo. Na hora em que eu saí de casa eu não pensei para onde eu iria ou algo do tipo. Eu poderia muito bem ir para a casa de algum amigo meu, mas a questão é que eu não tenho amigos.

Meus pais sempre me afastaram de qualquer amizade que eu tinha. Eles diziam que minha única preocupação devia ser os estudos, e que amigos eram distrações desnecessárias. Portanto, eu nunca vivi uma amizade real, e essa era uma das coisas que eu mais gostaria de conhecer e viver nessa nova jornada de "fuga".

Sai de meus pensamentos ao ouvir passos fortes em minha direção e gritos roucos se aproximando cada vez mais.

Me virei para trás para entender o que estava acontecendo, mas logo sinto alguém esbarrando em mim fazendo com que eu caísse no chão.

Senti meus joelhos e pernas arderem e meu tornozelo latejar de dor. Na hora do impacto fechei meus olhos com muita força, mas logo quando abri percebi que havia uma pessoa em cima de mim.

Antes que eu pudesse tomar qualquer atitude sinto meu corpo ser puxado com certa brutalidade para dentro de um dos famosos becos do Brooklyn.

CONTINUA...
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𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐛𝐞𝐜𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐛𝐫𝐨𝐨𝐤𝐥𝐲𝐧 | 𝐚𝐢𝐝𝐚𝐧 𝐠𝐚𝐥𝐥𝐚𝐠𝐡𝐞𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora