Capítulo 11

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então, como eu falei antes, essa era pra ser uma fic pequena, eu ia finalizar ela no cap 13. até pq foi um sonho doido que eu tive e quis registrar escrevendo tudo. nem era a intenção postar

mas como eu to bem feliz ultimamente, eu to modificando umas coisas nessa historia, to incorporando mais ela, e agora vai durar mais alguns capítulos pra vocês :)

vota aí e boa leitura cambada!



(Segunda-feira / 13 de outubro - 2014)


Depois que o Bailey apareceu em sua caminhonete na casa da Heyoon, ele me convenceu a ir até a sua casa. Ele disse que o Noah voltaria só de madrugada, e o rapaz não gostava de ficar sozinho. Ele ter alegado isso foi engraçado, e estranhamente fofo. Nós jogamos videogame a maior parte da noite, comemos uns sanduíches com os ingredientes presentes na geladeira, realmente foi divertido. Como disse antes, esses momentos estão servindo como uma "cura" para mim.

Assim que o relógio na noite bateu uma da manhã, como eu já estava cansado, pedi para que o rapaz me levasse para casa, mas ele, assim como todo mundo hoje, conseguiu me convencer do contrário. E eu acabei aceitando algumas mudas de roupa limpa e uma toalha para tomar banho.

Já havia amanhecido, e alguns poucos raios solares conseguiram invadir o quarto em que eu estava. Como estava escuro ontem, e eu estava tão exausto, nem parei para reparar no quarto, só me lembro de olhar para o teto e apagar completamente. O quarto era bem bonito, em um canto tinha duas caixas de som com alguns cabos e fios jogados ao lado no chão. Quatro guitarras penduradas em suportes na parede, junto com dois violões e um baixo. A cama em que eu estava era encostada no canto, e logo na frente dela tinha uma mesinha tipo de estudos, com gavetas e uma cadeira. A cor azul escuro mas paredes repletas de pôsteres dava um ar rebelde no lugar. Me entreti tanto olhando, que só então fui perceber uma movimentação suave na cama de casal que ficava encostada na parede. Noah estava ali.

Eu tinha me deitado na ponta da cama, e como eu estava de costas para o lado da parede, não o vi ali. Os cabelos levemente grandes jogados no travesseiro, sua expressão tão serena. Isso me trouxe uma calmaria tremenda. Até mesmo a falta de sua camisa não me deixou nervoso ou ansioso como havia acontecido na praia. Me lembrei do que Bailey tinha dito no meio de uma das nossas jogatinas, ele disse que Noah chegaria bem tarde pois tinha ido resolver alguns problemas numa cidade vizinha. Achei estranho porque algumas horas antes Noah só tinha dito que foi ajudar um conhecido. As histórias não bateram.

Decidi me levantar com o máximo de cuidado possível, e fui até o banheiro que ficava no corredor para limpar meu rosto. Aproveitando para conferir como minhas costas estavam, já que no resto do domingo eu não senti mais tanta dor. Doutora Sina havia passado um tipo de pomada para que a pele ficasse dormente, isso pelo menos me deixaria encostas nas coisas sem gritar pela ardência.

Sai do banheiro e no corredor já pude sentir um cheiro ótimo vindo da cozinha. Fui me aproximando aos poucos e Bailey estava na frente do fogão, mexendo o corpo em um tipo de dança engraçada. Na pequena caixa de som em cima da bancada que separava cozinha e sala, tocava uma música de rock, ou era punk, não sei ao certo. Mas o nome eu sabia. Boulevard of Broken Dreams, da banda Green Day. Acho que esta banda nem existia mais. Pelo visto, ele e Noah gostam de músicas e coisas antigas. Continuei reparando no ambiente, até que percebi o volume da música ficando mais baixo.

- Oi Josh - Bailey disse se virando de frente para mim. Só então fui perceber que ele estava sem camisa igual ao Noah. Queria saber o que eles faziam para ter físicos tão atrativos, as vezes isso parecia um imã para os olhos - Eu te acordei? Eu jurava que a música tava baixa, desculpa.

Best Part of Me - NoshOnde histórias criam vida. Descubra agora