Bianca - Parte VIII

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Bianca encarou os olhos verdes por longos segundos. Nas pupilas dilatadas de Rafa Kalimann enxergou o seu grande e maior desejo: Ver a ela, inteira e completamente fodendo outra mulher.

E entregaria aquilo. Por uma parte porque sua vontade pela própria Venturotti já dava sinais conhecidos e  por outra porque a mineira quase verbalizava o seu anseio.

Dessa maneira e sem perder o contato do olhar Bianca retirou a língua do meio dos lábios e o umedeceu sem muita demora com uma breve lambida que contornou a região carnuda. Sentiu a amiga abaixo de si respirar com dificuldade provavelmente porque a produtora lembrava bem das noites que transaram juntas naquela mesma cama. Balada, álcool e desejo desenfreado por muito tempo foram as palavras que regeram encontros suados e cheios de satisfação. E tudo estava prestes a se repetir.

Bianca encarou com um sorriso de lado os orbes negros. Sabia que Venturotti estava relembrando em vários rápidos frames os orgasmos deliciosos que ela havia promovido.

Apertou as coxas e arranhando-as de frente até atrás elevou as pernas e dobrou os joelhos da morena que ficou completamente exposta ao seu deleite. Nesse momento, a visão apreciada por Bianca era de uma boceta completamente depilada cuja libido a fazia resplandescer no escuro do quarto que era parcialmente iluminado pelas luzes externas que se impunham pela janela. Era uma mistura de lua e de lâmpadas que garantia um tom de mistério por revelar que era consoante ao ambiente, afinal, nenhuma das três sabia bem como aquilo se daria, estavam todas submissas aos seus próprios instintos.

E foi guiada por eles que Bia manteve a meia lua sacana no centro dos lábios conforme baixava devagar contrapondo seu movimento as respirações das mulheres deliciosas que tinha na cama consigo.

Rafa esteve a um fio de pedir que fosse mais rápida. Abaixo de Venturrotti que estava sobre si a mineira já não aguenta mais esperar por saciar a pungente curiosidade de ver Bianca Andrade em ação.

— Bia... — Choramingou a morena antes que ela pudesse e a carioca somente lambeu os lábios novamente jogando o seu cabelo curto para o lado com uma piscada de olho. Bianca era uma só, mas a consciência de que sendo a minoria ali ainda sim deixava todas aos seus pés somente por seu puro status de deusa pagã.

— Eu quero ouvir da Rafa. Como você quer que eu a foda baby? — Questionou Bianca fincando os dedos na carne macia da coxa acompanhando como ia ficando vermelha abaixo da unha.

— Eu quero você com a língua — Pediu Rafaella ainda meio incerta, mas Bianca não insistiu ainda que fosse tão explícita. O melhor de ter Rafaella ali era saber que a corromperia centímetro por centímetro bem lentamente. Não abria mão de sentir a inocência indo embora e dando lugar a vontade insana de foder outra mulher.

Libertação. Queria libertar Rafa.

Assim, depois de esperar três segundos puxou as pernas encaixasse nas mãos com mais força por sobre os ombros e aproveitando o movimento para frente já se adiantou para separar os lábios e a língua e receber a morena de golpe. Já no primeiro momento sentiu o clitoris ereto colidir com seu paladar e adorou.

— Porra — Falou relembrando a textura suave de Venturotti em sua boca. A produtora era uma grata delícia. Sua pele tinha o aroma de inúmeros jardins e sua maciez era incontável até mesmo por entre as pernas.

Tanto era assim que parecia inevitável não passar a língua de baixo até em cima do clítoris e tremer no seu centro de nervos num movimento saboroso e que necessitava ser contínuo.

Precisava por toda urgência intrínseca que demanda o simples de ter uma mulher debaixo dos desmandos da língua. Sorver de um corpo feminino não pode ser menos que por uma insana e ansiosa vontade. E que essa que movia Bianca Andrade assim se apresentava: Rápida, com volúpia e louca por se encontrar em todos os espaços do meio daquelas pernas.

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