Pegando Fogo - Parte III

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Do corredor a cama os beijos trocados arrancavam gemidos incontroláveis. Bianca tinha as pernas contornando a cintura da bombeira e essa a carregava apertando sua bunda até o quarto do segundo andar. Cada vez que uma língua esbarrava na outra a Sargento apertava as bandas em suas mãos com força o suficiente para ser agressiva e terrivelmente gostosa. Bianca adorou sua indelicadeza.

Quando a artista foi depositada na cama só conseguiu reparar nas tatuagens que desenhavam o corpo esculpido e bem malhado que pesou sobre o seu. Braços largos que se colocaram acima do seu corpo e o quadril investiu contra o seu olhando-a com os verdes intensos.

— Como você quer gozar, Bia? — A pergunta era muito mais erótica conforme todo seu olhar passeava por seu corpo ainda vestido. Era demasiado despudorado.

— Primeiro eu quero sentar em você e quando eu estiver prestes a gozar quero ser colocada de quatro para ser chupada até o último resquício, você consegue Sargento? — Rafaella sorriu ainda mais largo e com um movimento sensual ficou de pé fora da cama. Brilhava o desafio em seu olhar e Bianca sentiu atravessar-lhe inteira a sensual expectativa de ser bem fodida.

— Tira roupa para mim, quando você estiver nua eu te mostro o que eu consigo fazer — A mulher mandou ficando mais perto da janela em que entrava a luz da noite. Bianca não havia acendido a artificial, portanto, entendeu aquilo como um limite seu. Não a desrespeitaria.

Devagar a morena tirou o caso sob a observação atenta da mulher que a fitava com uma postura inegável de militar. Suas mãos estavam nas costas e seu passo era firme perto da janela. Seu olhar era duro, mas avassalador. Bianca perdeu o fôlego quando só o sutiã cobria seu dorso.

— Mais — O sorriso era ainda grande e isso era a quebra necessária a mulher que ordenava como se Bianca precisasse daquilo. E precisava, a julgar pelo estado de sua calcinha precisava que a mulher mandasse nela até que gozasse escandalosamente.

— Assim? — A pintora questionou passando os dedos pelo elástico da calça que acariciou suas pernas na saída. Foi um contato bom, porém ansiava por algo mais forte algo como a Sargento Rafaella.

— Ainda não. Sutiã e calcinha fora também. Agora — A palavra foi dita e Bianca só por um momento imaginou contestar-lhe. Pensou e fez.

— Se me quer tanto sem eles presumo que seja melhor você tirar — E não houve cinco segundos de espera com desespero Rafaella chegou até a morena e abrindo suas pernas se colocou no meio e as atraiu  ainda de pé, somente voltando ao contato com o colchão macio quando já estava de joelhos com Bianca sobre suas pernas. O passo seguinte foi encostar as costas da menor na cabeceira da cama e apoiar uma mão na madeira conforme tomava seus lábios com tesão sendo distribuído por sua língua. O encaixe delas era uma delícia.

— Vou ter que rasgar — Disse a loira no meio do beijo e Bianca disse um sim abafado conforme segurava a nuca da mulher com seus dedos entre os cabelos. O controle era seu ali, mas aparentemente era o único que tinha.

Envolvendo o tecido branco os dedos a tenente forçou o algodão para baixo com força até que despedaçasse em suas mãos as duas deram um pequeno e sincrônico gemido satisfeito.

— Apaga o meu fogo Sargento — Bianca pediu num tom manhoso e sensual. Sem delongas e envolvida em mais um beijo cheio de desejo Rafa subiu os dedos para o clítoris da morena que terminou surpresa. Achou que só seria penetrada bem forte, mas Rafa parecia querer coisas maiores.

— Você tem uma boceta tão quente
Bia... — Rafaella disse mudando até o ritmo do beijo. Perigosamente lento como os movimentos circulares que começou a exercer bem em cima do lugar rígido de excitação — Vou ter que ficar com seu endereço para te comer mais vezes. Você vai me dar? — A dubiedade das frases corriam com selinhos demorados e bem coordenados. Bianca gemeu encostando a cabeça na cabeceira. Era insuportável de tão devagar.

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