Bianca - Parte IX

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Bianca Andrade foi intensamente toca pelas bocas ávidas que tomaram de suas auréolas como se fosse um saboroso sorvete num dia quente de verão. Se sentiu cobiçada, consumida e absurdamente gostosa.

E nem tudo isso vinha a partir dos toques incessantes daquelas quatro mãos. Por vezes também adivinha dos olhares que não abandonam por nenhum momento. Aliás, até ficaram mais fixos quando seu corpo foi soerguido com os dedos de Rafa entre os seus a puxando para um beijo urgente. A língua da mineira deslizou ébria de tesão sobre a sua e a enroscou com volúpia enquanto Venturotti ia tomando lugar por trás da carioca beijando o caminho sensível de trás da orelha até o ombro.

Bianca era uma explosão de sensações. Era beijada por lábios carnudos deliciosos e ao mesmo tempo recebia outra boca deslizando pela sua pele causando arrepios duas vezes mais potentes.

— Porra — Disse no meio do beijo com Rafaella sentindo os lábios da amiga se comprimirem em seu pescoço e deixarem ali mais um chupão. Naquele então as marcas deixadas da mulher de cabelos castanhos se misturavam com as da morena de forma tão irrevogável que não poderia esquecer dessa noite jamais. Sabia disso.

Buscando firmar aquelas mulheres sobre sua anatomia puxou a mineira pela cintura até seu colo e a morena pela nuca para que continuasse a provocando pela curva do seu pescoço.

— Eu mal me lembrava do quanto você é gostosa Bia — Venturrotti exclamou no ouvido da empresária arranhando as suas costas. Andrade sorri sensualmente diante do tom rouco pelo puro tesão que existia dentro porque era respirado junto com o ar na pouca luz daquele quarto.

— Então recorda, Bianca. Me come de um jeito que você não vai mais esquecer — Pediu olhando por cima do ombro da amiga a beijando com o mesmo tom do pedido. De maneira ávida, repleta de um prazer que ardia na pele e que a queimava do melhor jeito que alguém poderia. Andrade foi jogada numa fogueira e não via a hora de se tornar apenas os resquícios de si mesma assim que a liberação flutuasse para o vento e fora de si.

Rafa acompanhava aquela interação com sua excitação muito mais elevada. Ver tão de perto o desejo mútuo daquelas mulheres e como ele se estendeu a si assim que acabaram de se beijar era inexplicável.

— Vem aqui, Rafaella. Eu quero a sua boca na minha quando a Bianca entrar em mim — Demandou a empresária quando sentiu as carícias da produtora começaram a sair das costas para tomarem rumo por suas costelas. A mineira chegou perto da sua boca para dar-lhe o beijo esperado, porém, antes que a mulher recebesse ganhou na verdade um convite rápido para vislumbrar Rafaella beijando Venturrotti, com os seios quase em seus lábios quando se inclinou.

A empresária repensou suas opiniões diante daquele espetáculo que eram os montes bronzeados e sentindo a boceta se contrair tanto pela aproximação dos dedos quanto pelo suor escorrendo por entre o vale de Rafa decidiu não aguardar pelos lábios carnudos. Abaixando um pouco sua cabeça abocanhou um seio da maneira que pode com o desespero latejando em sua pele. Queria tanto ter aquela mulher como pudesse que o sentido de fazer aquilo de forma mais calculada viajou para outra galáxia sem previsão para voltar. Estava faminta por Rafaella e expressou isso com a desregra que imprimiu em seu toque muito incentivado pelo dedo que escorregou para sua boceta entrando com facilidade para dentro.

— Molhadinha — Afirmou a produtora com um sorriso mantendo o beijo com Rafaella que soltava gemidos de prazer por seus lábios pela sensação provocada por Bianca sugando um mamilo e depois o outro de forma frenética. A carioca mamava de um seio ao outro como um pequeno animal selvagem. Não estava longe disso, não em se tratando daquelas preciosidades que Rafa tinham.

— Quero sentir — Afirmou a mineira mordendo o lábio inferior de Venturrotti descendo a mão por onde estava a da morena que fez menção de retirar sua mão. A mineira negou rapidamente — Quero que ela sinta as duas fodendo-a — Explicou a de cabelos castanhos entre suspiros pelo assalto de Bianca na linha do seu busto.

Ela vai me pegar.

Pensou num dos poucos rompantes de sanidade que eram permitidos a uma mulher na cama com duas Biancas igualmente irresistíveis.

Com isso em mente apontou sua unha contra a carne da empresária provocando uma ardência no contato que só cedeu alívio quando também invadiu a fenda apertada que a recebeu com um espasmo delicioso de sentir em volta. Depositando seu dedo do meio para cima usou ainda do polegar para tocar o clítoris inchado da empresária que somente gemeu de forma mais contínua e abafada sobre os seios que Rafaella ofertou com mais gosto, inclinado sobre o rosto da carioca embalada pelo prazer que proporcionava.

Abaixo do de Rafaella Venturrotti dedilhava a entrada e estimulava o espaço onde se findava a vagina e iniciava o ânus.

Tamanha entrega de ambas as partes fez Bianca Andrade confirmar o que já sabia: Estava morta e se encontrava em espírito entre duas mulheres espetaculares que também gemiam pela simples sensação de serem apertadas pela sua boceta que nunca recebeu nenhuma penetração parecida. A sensação das duas mulheres dentro de si ao mesmo tempo era certamente uma das coisas que não conseguia definir só pelo quão avassalador e delicioso era.

O que era construído mediante ao contraste agora presente na parte interna do seu corpo arrastava Bianca para o orgasmo mais fácil que teve na vida. O quanto Rafaella estocava sem lentidão enquanto impunha a pressão perfeita sobre o dedão que circundava o seu clítoris. O tanto que Venturroti era assertiva no toque propositalmente lento na região desconhecida.

Bianca Andrade queria gritar. E não se reprimiu. Depois de se fartar nos seios de Rafaella subiu beijos pela garganta da mineira e encarou a feição da mulher que estava ofegando pela sensação de quase perder o ar só com comê-la.

Encarou o verde com um "o" perfeito formado por sua boca.

— Olhando no meu olho — Demandou Rafaella mordendo o queixo da empresária que resistiu a vontade de fechar os olhos com a língua quente correndo pela sua mandíbula até os lábios — Te quero melando o meu dedo para que depois possamos dividir o gosto dele num beijo. Goza, Bia — Continuou com os olhos encarando de cima para baixo a carioca que se sentiu que seria até uma cadela se Rafa assim quisesse. A mineira detinha poder, mas não era a única. Quando sua intimidade começou a esmagar os dedos dentro de si os dentes que raspavam a nuca chegarem perto do ouvido que foi arranhado e depois tomado em uma sugada no lóbulo da orelha de Bianca Andrade.

— Goza para as mulheres que te fodem como você gosta. Deixa vir essa puta que tem dentro de você e que adora ser comida com gosto. Diga os nomes quando chegar — Ordenou a morena entrando e saindo mais forte, assumindo movimento análogo ao de Rafaella, arfando no pescoço de Bianca percebendo nos pelos oriçados o orgasmo que chegara para amiga.

Venturroti prenunciou o momento. E errou, se equivocando pelo milésimo que existia para provar que nada era exato no universo e que as vezes as coisas para dar certo precisam ser um pouco imprecisas.

Imprecisa era um bom estado para esclarecer quem ou o que Bianca se sentia depois de fragmentar-se num orgasmo que pensou que seria intenso, mas não tanto quanto quando sentiu. Na pele era muito mais.

— Rafa — Chamou rebolando forte sobre os dedos dentro de si buscando perpetuar o prazer que a fez correr por toda extensão do quarto sem se mover um músculo sequer — Bianca — Também pronunciou e conforme garantia um pouco mais de tempo daquele orgasmo puxou as duas mulheres que o proporcionarem para um beijo das três cheio da paixão que entregaram para a empresária chegar ao ápice. Acariciavam as línguas como podiam: Com gosto, com vontade e ainda querendo muito mais antes que tudo cessasse. Por essa razão a carioca usou de sua força auxiliada pela amiga trazendo Rafaella até o outro lado da cama depois de um gentil empurrou.

— Acho que é o momento de você conhecer o poder das Biancas...

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