Rafa nunca tinha ouvido algo tão indecente. Se permitir ser masturbada por uma mulher sob o olhar de outra era... era...
A proposta mais insana e sensual que já lhe fizeram. Nunca havia sido contemplada daquela maneira que Bianca Andrade o fazia.
Os olhos de águia um tanto avermelhados do álcool e absolutamente atentos, os lábios umedecidos pela língua recém passada na carne avantajada, os dedos tamborilando ao lado da taça de vidro que ficava cheia e vazia em questão de segundos, as pernas cruzadas e a postura imponente. Tudo indicava que Bianca Andrade estava no limiar de enlouquecer.
E Rafa nunca quis ver alguém perder a cabeça como queria naquele momento. Dessa maneira, rebolou outra vez sobre o colo de Venturotti e alçando seu queixo para cima lambeu da garganta até os lábios, sorrindo no esplendor de sua lascívia assim que atingiu a boca.
— Me fode, Bia — Com a ambiguidade pairando pelo ar chupou o lábio inferior da mulher antes de comandar um beijo intenso e cheio de intenção de ambas as partes.
Venturotti não aguentava mais e esse parecia ser um princípio também aplicável a Rafaella que não demorou em separar as pernas sobre o colo da produtora que adentrou por entre a barra do vestido apenas tocando a ponta dos dedos a renda da calcinha da mineira.
Com a mão sobre a nuca de Venturotti Rafaella arfou tamanho o tesão que sentiu ao ser tocada naquele específico estado e de uma forma tão prometedora. A morena abaixo de si sabia exatamente o que fazer e isso a deixava ansiosa e ainda mais desejosa em relação a ela.
Explicar como se sentia agora era uma tarefa nada fácil. Sentia que teria inevitavelmente chegado nesse ponto com Venturotti independente do estímulo da Andrade, afinal, aquela mulher detinha uma lábia absurda e um beijo de tirar o fôlego.
É, definitivamente seu destino era terminar com os dedos daquela mulher bem exatamente onde se encontravam.
Mas sobre Bianca Andrade...
Também sentia pulsar algo dentro de si produzido por toda tensão de antes e a perpetuação dela aquela noite. Era atraída pela provocação implícita, por afetar aquela mulher e tê-la babando de desejo por si como ela já esteve um dia. Era como se quisesse punir Bianca Andrade pelo fato de desde sempre ter sido uma mulher inesquecível.
Acariciando por cima do tecido macio aquela Bianca provocava a entrada já molhada com um dedo que prometia escorregar muito fácil pelo lugar quente que lhe era oferecido.
— Mais, Bia — Pediu outra vez consciente do poder daquele vocativo. Assim pequeno e dito melado de antecipação. Trocando um último olhar de cumplicidade antes de qualquer ação Venturotti colocou a calcinha da mineira ao lado e com um único dedo adentrou o interior que rapidamente apertou seu único dedo. Tanto ela quanto Rafa gemeram em uníssono.
Bianca Andrade teve certeza que não poderia aguentar aquela imagem se estendendo até o gozo de Rafaella. Seria demais para sanidade de qualquer mortal e desconfiava até que fosse tarefa impossível também para um deus.
Sentindo o corpo em brasas se levantou da cadeira, mas antes que fosse longe demais sentiu uma tocar em seu ombro e virar seu corpo até que os olhos estivessem outra vez em conexão.
— Onde você pensa que vai? — Perguntou Rafaella com uma voz rouca e Bianca se desfez de seu toque querendo seguir seu caminho. Quando tentou de novo o agarre se estendeu a sua cintura que foi conduzida até que os corpos colidissem de uma maneira sensual. A diferença de altura, a maneira como os mamilos salientes no vestido se inclinavam para os seus lábios, tudo era inebriante para Bianca naquele momento.

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Contos
Hayran KurguHistórias completamente aleatórias que não devem ser levadas a sério.