My Clown. KNJ+KSJ

~5~

Hoseok P.O.V

Um líquido vermelho apareceu no chão da casa.

— Só pode ser sangue. — Falo segurando forte a mão de Jin.

— Por que tem sangue no chão da minha casa?! — Jin quase gritou.

Agora tudo fazia sentido, o palhaço sumiu e o sangue apareceu.

— Espere aqui. — Soltei a mão de Jin.

Passei um pouco pela entrada indo direto para sala.

— Desgraçado. — Ri levemente.

O chão estava coberto de sangue e em cima da TV tinha algo escrito.

"Happy Bloody¹ Day"

Bloody day sempre foi a data favorita do maior. Aquele garotinho correndo pela casa e se preparando para ir jogar sangue falso nas casas dos outros.

— Que horror. — Jin aparece atrás de mim tentando não pisar no sangue. Era bem difícil.

A casa está uma bagunça, havia rolado uma chacina ali. Aonde esse desgraçado conseguiu tanto sangue? isso não é normal, uma pessoa só não liberava tanto sangue, nem se secar o corpo.

— Temos que limpar isso Hoseok, imagina se os meus vizinhos vêem isso? O que vão pensar de mim?! vão achar que eu sou um assassino! isso não pode. — Jin encostou na parede.

— Então vamos limpar. — Falei rapido.

o maior provavelmente fez outra coisa e isso está me preocupando. Ele vai mesmo fazer a vida desse garoto virar um inferno? o que o Jin fez pra irritar tanto ele? isso não é normal! um garoto jovem e inteligente passando por um inferno simplesmente porquê o infernizador quer.

Meia hora depois.

— Acho que tá tudo limpo agora. — Jin sentou no sofá. —- tem algumas paredes manchadas mas acho que dá pra disfarçar..

O garoto provavelmente está exausto.

— Eu vou tentar dormir. — Jin subiu.

Deve estar tão cansado que até esqueceu que tem um maluco psicopata atrás dele.
Vejo o garoto subir as escadas e consigo ouvir a porta do quarto batendo.

— Lembro de quando éramos jovens e ficávamos jogando sangue falso na casa dos outros.. eu sei que você está aqui, comigo, me ouvindo e lembrando de tudo. — Ri.

— Era realmente engraçado. — Ouço a voz de alguém já conhecido.

Olho para trás e vejo o palhaço sair de dentro de uma cômoda pequena.

— Agora nos somos adultos e eu preciso ficar de olho em você, para que ninguém morra.. virei um adulto muito rápido e isso não estava no meus planos. — Olhei para ele.

o palhaço rapidamente se aproxima de mim e ri.

— Eu tenho que ficar de olho para que você não morra. — o maior acariciou minha buchecha. — Vai me dizer que não lembra do outro humano que você protegeu?