Que raiva da minha "mãe"

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Pov: Lisa.

Me contorcia de um lado para o outro, tentando a todo custo me desamarrar, no entanto a dor da injeção me atrapalhava muito.

Quando derepente ouço um casal se aproximando, porém a fita isolante em meus lábios me impedia de pedir ajuda e eles acabam indo embora, não faço a mínima idéia do que estavam fazendo em um lugar deserto.

Depois de algumas horas minha mãe, se é que posso chamá -la assim, chegou. Ela encostou a porta e está vindo na minha direção. Colocou um prato de comida na mesa e disse:

Mãe: Aí está o seu almoço.

Mas como iria comer, sendo que aquela fita estava em minha boca. No mesmo momento ela retirou a fita.

Mãe: Agora vira-se do avesso para conseguir comer.

Eu: Como, se estou amarrada?.

Ela enfiou minha cara no prato.

Mãe: Assim oh.

O celular dela tocou e então a mesma atendeu, consegui ouvir algumas coisas, pelo visto é a Fernanda.

Minha mãe saiu do local que eu estou e foi lá pra fora, tentei ouvir mais alguma coisa, mas não consegui muito.

Após alguns minutos ela voltou e sentou-se em uma cadeira, esperando e observando enquanto eu me matava para comer aquela comida horrível.

Mãe: Tá gostoso?.

Eu: Isso tá horrível.

Mãe: Come tudo, para não ficar fraquinha.

Eu: Você é um monstro e não uma mãe.

Mãe: Cala a sua boca antes que eu meta a minha mão nela.

Eu: Me tira daqui, não mereço isso.

Minha mãe foi em direção a porta e saiu. Não havia percebido mas agora vejo que tem uma janela até que grande do lado direito da parede, se ao menos eu conseguisse chegar até lá.

A porta estava trancada, ela havia me deixado ali sozinha novamente. Sobre a mesa tinha uma tesoura, a qual ela usou para cortar a fita isolante.

Impurrei-me em direção da tesoura e por sorte consegui apanhá-la com a mão direita, tentei cortar uma das cordas da mão esquerda, para depois tentar desamarrar a mão direita.

Já estava quase conseguindo. Foi quando minha mãe voltou novamente e me interrompeu, para a minha infelicidade.

Ela chegou perto de minha mão e pegou a tesoura que estava na minha mão direita, colocando ela novamente na mesa. Veio em minha frente e me olhou de uma forma assustadora.

Mãe: Tentando fugir daqui Lisa que coisa feia.

Eu: Poderia ter conseguido se você não tivesse chegado.

Mãe: Acho que vou ter de dar um jeito nessa janela.

Pronto minhas esperanças de fugir daquele lugar tinham ido buraco a baixo.

Ela pegou a fita isolante e cortou um pedaço com a tesoura, passando novamente sobre minha boca.

Mãe: Pronto, assim você fica mais quietinha, sua voz me irrita.

Minha vontade naquele momento era de voar no pescoço dela, toda via estava amarrada e isso me impedia de estrangular ela.

Após um tempo, ela pegou o prato de comida e caminhou até a porta, me deixando sozinha novamente, mas dessa vez levou a tesoura.

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