A Cura Está Na Morte.

O fim.

Adriel:

Se pensa que foi moleza voltar para casa tarde, você está errado. Levei uma bronca daquelas, e confiscaram o controle da garagem também. Mas tenho que admitir que estava orgulhoso pelo minha fuga.

Não sei explicar como uma pessoa fica de castigo duas vezes, já que eu já estava de castigo, mas eu consegui. Parabéns para mim!

Bom fui dormir porque depois de encontrar a cura para o câncer, ir até o hospital, voltar e ainda levar uma bronca, a pessoa fica muito cansada.

***

Na manhã seguinte acordei bem, ainda estava um pouco cansado mas estava bem, dava para aguentar o dia.

-Bom dia. - disse entrando na cozinha.

-Bom? Não pretende fazer nada hoje?- Meu pai ironizou.

-Na verdade não mesmo. Só vou até o hospital ver meus pacientes e talvez dormir um pouco à tarde, estou cansado.

-Hum, sei. - ele respondeu com desdém.

-Não vou pedir que acreditem em mim, mas vão se surpreender quando me virem dormindo bem ali naquele sofá, provavelmente com a tv ainda ligada e passando algum filme velho que eu concerteza já devo ter visto.

-É o que vamos ver. Aposto vinte que não vou te encontrar dormindo aí quando chegar do trabalho.

-Apostado. - perdeu essa pai, já não preciso mais ir ao lago, porque o que tinha para fazer, estava feito. - Pai e quanto ao médico que havia dito? Lembra que ele pretende fazer uma cirurgia desnecessária hoje?

-Ah claro, a minha equipe está indo lá prende-lo, agorinha mesmo. Quer uma carona para o hospital?

-O mais rápido o possível, não quero perder essa cena.

-Então vamos.

E fomos. Corremos pelas ruas da cidade. Mélanie, eu consegui.

Chegamos ao hospital e entrei junto com os policiais para encontrar e prender o senhor Zimmerman.

Encontraram- o no corredor e eu tive o prazer de ver a justiça ser feita.

-Mas o que é isso!? O que estão fazendo? - ele perguntava enquanto era revistado e algemado.

-O senhor está preso por maus tratos e por em rico a saúde pública. - disse o policial que estava prendendo-o.

-Do que está falando seu inútil?

O policial deu um soco na cara dele.

-Estou falando da menina que vem maltratando e a intenção de fazer uma cirurgia desnecessária. Seu desumano repulsivo. Você me dá nojo.

-Eu nem tive como ela entrou em coma durante essa madrugada. Estúpido.

O policial deu outro soco nele.

-O que? O que foi que disse?

-Sua namoradinha está em coma garoto.

Saí correndo, foi tudo o que consegui fazer. Não podia ser verdade Mélanie não estava em coma, não podia estar.

Fui para o seu quarto e pelo menos três enfermeiras correram atrás de mim.

Entrei sem bater e bati a porta com força ao fazer isso. Para ver o meu pior pesade: Mélanie não estava lá.

Fiquei parado na porta procurando-a pelo quarto com os olhos, mas não a vi.

-Ela não estava aqui. -uma das enfermeiras me alcançou e disse educadamente.