Mentiras Perigosas.

Capítulo 2

Mentiras perigosas.
Cap 2.

Depois que o Pain me disse aquilo só me restou pegar minhas coisas e ir embora, eu só quero ver aonde é que eu vou arrumar emprego agora meu Deus.

- Eu não acredito nisso. - Ino fala preocupada. - E agora o que você vai fazer?

    Respiro fundo, não tinha muito o que fazer a não ser procurar outro emprego o mais rápido possível.

- Não se preocupa Ino eu dou um jeito. - Como sempre fiz a vida inteira, penso comigo, olho para Ino e ela me abraça e eu retribui, eu estáva triste claro que estava a vida nunca foi fácil para mim e então perder esse emprego era bem ruim.

   Depois de me soltar do abraço, Ino voltou para o restaurante não queríamos que o Pain despedisse mais uma e então vou andando até em casa.
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   Chego em casa segurando uma caixinha, eu passei na padaria e comprei um cupcake, jogo minhas coisas de qualquer jeito no sofá velho e vou até a mesa colocando a caixinha em cima, abro e coloco uma velinha no cupcake e acendo, me encosto na mesa e fico olhando para a velinha.

Hoje que eu completei 20 anos e Pain me mandou embora não tinha como ficar melhor meu dia, porque sempre é assim...

- Mais um ótimo ano... -assopro a velinha com um ar de tristeza, todo ano era assim eu nunca fiz uma festa até porque não tinha o porque festejar e meu pedido sempre era o mesmo" Não ficar sozinha no meu aniversário " mas isso nunca se realizou, nessa mesma hora minha campainha toca o que eu estranho não estava esperando por ninguém ainda mais essa hora.

  Me viro e vou até a porta a abrindo.

Vejo um menininho de uns cinco anos parado na porta com uma mochila nas costas e estranho isso.

- Err... Pois não? . -pergunto para ele olhando para fora para ver se vejo alguém.

- Eu me perdi do meu papai, moça você pode me ajudar. - ele com uma carinha de choro.

  Ai mds tadinho... Mais e agora o que eu faço? Olho para o menininho e fico com dó, ele estava perdido mais qual é a chance do pai desse menino ter o abandonado? Porque ele está com uma mochila então pode ter uma possibilidade.

- Está bem, entra aqui vou achar seu pai. - dou passagem para ele entrar.

    Ele entra e fica analisando a casa até que seus olhinhos negros para no cupcake em cima da mesa e posso quase jurar que os olhinhos dele brilharam.

- Moça é o seu aniversalio. -ele fala olhando para mim e eu dou uma pequena risada por ele falar tão fofinho e meio enrolado.

- É. Hoje é meu aniversário. - falo mexendo no meu celular.

- Então porque não tem um monte de amiguinho aqui com você cantando palabéns. -Paro de mexer no celular e olho para ele.

- Eu não tenho amigos... Na verdade tenho uma mais acho que ela, está ocupada de mais e esqueceu que hoje é meu aniversário. -ele me olha com uma carinha triste mais logo vejo ele sorrir, na verdade Ino não esqueceu ela com certeza lembrou só não teve tempo de vir me ver já que ela deve está no restaurante ainda.

- Então eu vou cantar palabeins pra você. -ele fala todo animado .

- Não nada disso eu não quero que faça isso. -falo olhando para ele.

- Porque?. -ele fala com uma carinha triste.

- Porque você nem me conhece e já quer cantar parabéns para mim. -falo tirando a velinha do cupcake e jogando no lixo.

- É que me parece tão triste não ter amiguinhos no seu aniversálio. - ele fala me analisando.

- Eu já me acostumei com isso, pega. - dou o cupcake para ele.

- Eu posso?. - ele fala me olhando com os olhinhos brilhando.

- Pode a vontade. -dou para ele e ele come fazendo uma carinha de feliz, eu não ia comer mesmo.

Depois de um tempo olhando ele comer, eu estáva pensando como vou achar o pai desse menino, geralmente teria que ir a polícia, mas vou tentar por mim mesma se eu não conseguir irei a polícia.

- Então.. Eu preciso saber uma coisa para achar seu pai, mais antes me diga qual seu nome? - falo olhando pra ele e vendo ele se sujando todo para comer, ele me olha.

- Daisuke Uchiha. -nessa hora encaro ele.

Uchiha... Porque sinto que conheço esse nome de algum lugar.

Continua...