Capítulo. 26🌹

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Marcas do Passado

Elisângela Narrando


     No princípio não tinha muito interesse no filme,mas depois começou a ficar interessante.
O filme é sobre uma jovem que tenta ajudar sua melhor amiga a descobrir quem assassinou sua tia, a amiga que está a ajudar começa a ligar os factos e vê que na verdade a própria sobrinha é que matou a tia com ajuda do seu ex namorado.

    Meus olhos estã exageradamente aberto quando uma cena em que Julie entrou escondida na casa da melhor amiga e ouve uma conversa entre ela e seu ex namorado. Quando iam dizer porquê mataram a tia,o canal é trocado,solto um grunhido de frustração e olho para o meu companheiro que no momento está a dormir.

    Levanto do meu lugar e vou até ele,tiro o comando da sua mão o que faz ele se aninha no sofá. Olho em volta a procura de alguma coisa para cobri-ló mas não encontro nada. De repente me dou conto de onde estou e de tudo que fiz,desde o momento em que fui ao hospital até agora,sinto peso na consciência e uma voz grita que eu não deveria estar aqui. Aproveito que o Josias está a dormir  me retiro de sua casa sem pensar duas vezes. O que eu quero agora é chegar em minha casa e esquecer que este dia existiu.

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     Meu semblante é triste. Cruzo os braços acima do peito inclino meu rosto no chão,ando a passos lentos após descer do táxi  avisto minha casa de longe a rua está isolada e pouco iluminada,apresso os passos então Puxo o fio da porta e chego no quintal, respiro fundo umas três vezes antes de entra na sala.

     Na sala está os meus pais e a Ashia. Um "boa noite" seco e sigo caminho até meu quarto. Sei que eles ficaram espantados com minha atitude, creio que a conhecem só não estão mais acostumados.

     Entro no quarto e fecho a porta atrás de mim. Atiro a bolsa no baú causando um barulho irritante, levo as mãos no o rosto subo até a cabeça acompanhado de um rangido,ando de um lado pro outro a repetir mentalmente que não era pra ter ido no hospital tão pouco na casa dele, o pior é que eu fui de livre e espontânea vontade.

     Me sento na cama, apoio os cotovelos na coxa e as mãos pouso na bochecha, sinto lágrimas grossas escorrer pela minha face não as impeço de cair.

***

    Passam aproximadamente duas horas desde que me tranquei no quarto,abro a porta  sigo caminho até o quintal,ao chegar vejo a minha mãe e o Josias? Permaneço no mesmo lugar,a mãe assim que me vê sorri graciosa e entra em casa,Josias meio sem jeito coloca as mãos no bolso da sua calça jeans escura,dá dois passos na minha direção e espreme os lábios, como sou mais baixa que ele olho em sua camisa de ceda branca que marca seus músculos e depois ergo a cabeça para encará-la de forma breve.

__Quando eu acordei você não estava,fiquei preocupado por isso vim pra saber se chegaste bem.-Diz e sinto seu olhar sobre mim.

__Não queria acordar-te.-Falo com a voz rouca.

__Tudo bem.-Vejo ele tirar as mãos do bolso.__Não deveria ter adormecido, eu tinha que trazer-te.-Diz e encaro-o. Ele solta um sorriso traquino,como se o objetivo dele fosse me fazer olhar-lo.

__Estavas cansado eu entendo.-Pisco várias vezes.__O bom é que eu cheguei e agradeço pela preocupação.

__Não precisa agradecer.

__Tudo bem.-Josias me analisa por alguns minutos e então diz.

__Acho que vou-me já.

__Eu te acompanho até a porta.

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