My New Destination :: {beauany}

91. Minha princesinha...

— JOSH BEAUCHAMP

RIO DE JANEIRO — BRASIL

08:45 | AM

Ontem, depois que tivemos o ataque que — graças a Deus — vencemos.

Dylan recebeu uma ligação.

A ligação.

Fomos correndo para casa assim que Dylan nos disse o que estava acontecendo.

Era alguém importante para eles, membros da máfia Brasileira. E se tornaria importante para Any também.

Tivemos que vir as pressas para o Brasil, pegamos os jatos e viemos.

Pedimos para que os membros de minha máfia cuidassem do estrago que havia sido estabelecido em Vancouver, já está tudo estabilizado pelo que me disseram.

Os membros da máfia Brasileira estão todos quietos e com uma expressão de tristeza.

Felipe, até então pai de Any está morrendo.

A ligação que Dylan havia recebido era sobre isso, Felipe devia ter morrido a dois meses atrás, mas não morreu. Ele não estava mais andando, se alimentando ou fazendo qualquer coisa.

Era um milagre ele ainda estar vivo.

Ele tem no máximo cinco horas de vida, de acordo com o que Nicholas nos contou.

Any está com uma expressão fria, ela conversou comigo assim que chegamos em casa, ela disse que não sabia como se sentir pois não chegou a conhecer ele, mas que estava com uma dor no peito.

Eu a entendo, realmente deve ser complicado. Os membros da máfia Brasileira estão no quarto em que Felipe se encontra, conversando com ele provavelmente, todos entraram juntos e acabaram de sair, juntos.

— Any — Wéllyda a chama enquanto chora, Any a olha — Ele quer falar com você.

Olho para Any que prende o ar e concorda com a cabeça levemente.

— Quer que eu vá junto? — A pergunto e a mesma me olha.

— Não, quero ficar esse tempo que me resta com ele.

— Ok — Concordo e dou um selinho em Any.

— ANY GABRIELLY

RIO DE JANEIRO — BRASIL

09: 47 | AM

Eu não sei o que fazer quando chegar ao quarto.

Não convivi com ele, mas mesmo assim ele continua sendo meu pai e pelo que todos me disseram ele sofreu muito quando me tiraram deles.

Então ele é uma pessoa boa, mesmo também sendo dono de uma máfia.

Mas como eu disse, não faço a mínima ideia do que fazer, não sei como me portar ou o que dizer a ele.

Só sei que meu coração dói.

Pelo menos não estou indo sozinha, meu filho ou filha está aqui comigo.