Capítulo 10 • Sensações

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Aviso: Este capítulo contem trechos um pouco intensos, mas nada demais. Caso não se sinta confortável lendo, apenas pule para a parte após o "[..]".

Boa leitura!

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Quando eu digo "anotem de lápis", estou falando sério

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Quando eu digo "anotem de lápis", estou falando sério. Após tanto dizer que precisava me manter distante de Julio, ali estava eu, sentindo suas mãos passearem por cada centimetro da lateral de meu corpo, enquanto seus lábios trilhavam um caminho de minha boca até meu pescoço, me fazendo fechar os olhos com a sensação que o toque me proporcionava. 

 O som de nossas respirações completamente aceleradas era aquele que ecoava na sala de seu apartamento. Minhas costas estavam deitadas sobre a acolchoado do sofá macio, enquanto meus dedos bagunçaram cada vez mais os fios escuros de seus cabelos. 

Todas as coisas que havia dito sobre manter distância, haviam desaparecido de minha mente. Tudo o que queria era Julio perto, ainda mais perto, completamente perto. A sensação que eu tinha era de que sempre precisei daquilo, não de contato físico, mas dele. Como se de repente tivesse me tornado alérgica a estar longe dele, o que era estranho, mas ao mesmo tempo, inevitável. 

Eu disse que precisava de distância, mas eu não preciso, o que eu preciso é que ele esteja em mim. Ele é aquele que eu tenho tantas dúvidas mas ao mesmo tempo tantas certezas, como se por mais rápido que pareça ser, pertencemos um ao outro.

E sinto que ele também sabe disso.

A temperatura parecia subir cada vez mais, e a cada novo toque em lugares específicos que eu sentia, uma nova chama se acendia naquele lugar. Ele estava usando uma camiseta preta, e embora amasse absurdamente ele usando aquela cor, precisava daquela peça de tecido fora dali. 

Minhas mãos desceram por seu peito e barriga até a barra da camiseta, a puxando para cima freneticamente. No momento em que percebeu o que eu realmente estava fazendo, ele afastou os lábios do meu pescoço, me encarando. 

Seus olhos encontraram os meus profundamente, e ao mesmo tempo em que eu os via escurecidos pelo desejo, também via um cuidado doce.

-você quer mesmo fazer isso? - perguntou, meio ofegante. Sua voz rouca não negava o quanto ele estava se esforçando. - não quero me aproveitar da sua fragilidade pela gravidez. 

Se fosse em outro momento eu poderia dizer um “onti que fofo”, mas no momento, eu apenas assenti. Meu querido, os hormônios um pouco descontrolados neste momento apenas reforçam aquilo que venho desejando muito antes. Desde a noite que passei com Julio, eu me lembrava daquele momento pensando se todas as sensações absurdas que me foram proporcionadas haviam sido exageradamente aumentadas em minha mente por conta do álcool. 

-quero, não se preocupe. - sorr,i tocando seu rosto. - sei o que estou fazendo. 

Ele não disse nada, apenas assentiu, colando sua testa a minha. Julio deixou um beijo curto mas extremamente caloroso em meus lábios, antes de se afastar e eu poder enfim tirar sua camiseta. Após a peça estar fora de seu corpo, ele se sentou no sofá me levando ao seu colo em um puxão rápido mas cuidadoso. Os beijos continuaram e suas mãos subiram por minhas costas, chegando ao zíper do meu vestido. Ouvi o som dele sendo aberto até o fim, deixando o acesso livre para o fecho do sutiã preto que eu usava. 

Destiny • IsulioOnde histórias criam vida. Descubra agora