( 𝐷 𝐴 𝑅 𝐾 𝑅 𝑂 𝑀 𝐴 𝑁 𝐶 𝐸 | + 1 8 )
𝐌 𝐄 𝐍 𝐓 𝐄 𝐒 𝐑 𝐄 𝐍 𝐄 𝐆 𝐀 𝐃 𝐀 𝐒 , 𝐕 𝐎 𝐋 . 𝐈
Magan Tompson só queria a chance de viver sua vida, sem amarras, como sempre sonhou. Mas seus planos foram de água a baixo quando ela...
Cílios postiços e diamantes, caixas eletrônicos Eu mesma compro todas as minhas coisas favoritas (sim) Passei por tantas coisas ruins, eu deveria ser uma vadia triste Quem diria que, ao invés disso, me tornaria feroz?
7 Rings | Ariana Grande
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Vestido de noiva.
A escolha desta peça simbólica e significativa de uma cerimônia de casamento era um momento demasiadamente especial para uma mulher, assim eu imaginava.
Fui instruída de que hoje eu deveria ir ao ateliê escolher tal peça para o "casamento" que se aproximava mais a cada dia que passava. Casar nunca foi meu sonho, uma prioridade em minha vida, mas imaginava que, ao menos, a seleção desses trâmites deveria ser algo emocionante. Mas não seria. Para mim, nunca seria. Não quando estava sendo forçada.
Eu estava na biblioteca relendo Orgulho e Preconceito quando a governanta veio me chamar, afirmando que alguém me esperava. E, sim, Mitchell possuía livros de Jane Austin. Talvez fosse apenas para decoração — era difícil imaginar aquele homem lendo essas obras.
Descendo as escadas, avistei Dante em pé, próximo à parede de vidro.
— O que faz aqui? — indaguei, para depois acrescentar: — Digo, por que quer me ver? Malia disse que-
— Vou levá-la para a prova do vestido — disse, apenas, cortando minha fala. Nesse momento ele me encarava, ainda não expressando nada.
— Você? Eu pensei que o Jacob iria comigo. — Estava confusa.
— Ele não pôde, então seu noivo me passou a tarefa.
Tentei não demonstrar que estava decepcionada. Jacob era um idiota, mas eu o preferia em vez de sair acompanhada por Dante. Não que ele me assustasse, mas estar na presença dele era... diferente.
— Okay — concordei, mesmo estando incerta. Que escolha eu tinha, afinal? Após ouvir ele falar algo como "vamos", eu o acompanhei para a saída, seguindo seus passos silenciosos carregados de graciosidade. Aquilo era paradoxal ao seu tamanho, ele era um brutamonte.
Logo estávamos no seu carro. Mesmo duvidosa, eu me sentei no banco da frente, ficando lado a lado com Dante. Os vidros fumês deixavam o ambiente mais tenso, eu diria. Todo o carro estava preenchido por um perfume cítrico — forte, porém delicioso ao olfato —, condizia com ele.
Enquanto saíamos e adentramos em meio à avenida, eu disse a ele que antes iríamos buscar meus amigos, eles me acompanhariam — eu precisava deles. Dante apenas maneou a cabeça em um aceno segundos após minha fala.
Foi mais fácil do que imaginei.
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