Epílogo I

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Oh, luzes se apagam
No momento em que estamos
Perdidos e encontrados
Eu só quero estar ao seu lado
Se estas asas pudessem voar

Wings | Birdy

 Z U R I Q U E ,   S U I Ç A 

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 Z U R I Q U E ,   S U I Ç A 

D o i s    a n o s   d e p o i s  


Haviam coisas que eram mistérios e enigmas que nunca poderiam ser desvendados. A sequência exponencial que fatos que me trouxeram aqui hoje sendo uma. Cuja a qual eu nunca iria de fato deixar cair a ficha.

     Eu não esperava nada do que aconteceu.

     Não era apreciadora dos traumas que carregava, embora fosse orgulhosa das cicatrizes que eu consegui criar, fruto da minha superação, das coisas que consegui me curar.

     Mas nada se assemelha a Sky. Eu viveria exatamente tudo aquilo de novo se fosse para tê-la em minha vida. Não existia recompensa maior que o seu puro amor, que as cores vivas que ela pintava em minha vida.

     Ela era a cor que faltava no meu universo, desenhando uma perfeita nebulosa.

     As coisas estavam na mais completa paz nos últimos dois anos. Foi nesse tempo que eu enfim consegui me expressar, descobrir quem realmente almejava ser. Não aquela Magan do Texas e talvez não mais a de New York. Agora sendo o melhor de mim, mesmo que ainda fosse humanamente falha.

     Embora tivesse Sky durante meu dia, consegui ingressar em uma faculdade, a qual os meus futuros passos já estavam planejados em minha mente. Eu ainda queria ser advogada, eu ainda estaria fazendo o que pudesse para garantir os direitos e integridade de mulheres que não tinham voz. E eu iria conseguir isso, e tinha confiança agora que tinha dado os primeiros passos.

     Passei por muita adaptação até me situar de fato em outro país, outra cultura e em uma nova vida. Mas agarrei esse desafio.

      Sabia que não estávamos sozinhas, que ainda existiam olhos sobre nós, que nos guardavam. E, aqui, também tínhamos Panthír, que descobri não ser uma pessoa tão calorosa, mas que, quando ninguém estava olhando, fazia Sky rir.

     Olhei para minha filha agora, que tinha farinha no rosto, mas que se encontrava em uma missão muito importante, que era mexer a massa do seu bolo de aniversário. Sua feição era fechada, isso acontecia quando ela estava muito concentrada. O cenho franzido era tão idêntico ao dele.

     — Está bom, mamãe? — sabia que sua paciência estava começando a se esvair, já que ela estava ansiosa para cantar seus parabéns, usando seu tutu de princesa que passou todo um mês me pedindo.

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