Um reencontro inesperado (22)

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Hinata On.

Saí do pronunciamento do juiz me sentindo realizada. Tudo tinha corrido bem e conseguimos o indiciamento. Sem surpresas, mas ainda assim era bom ter encerrado essa parte do processo. Agora eu poderia me dedicar à operação do meu caso.

Kurenai estava parada no corredor quando saí.

-- Oi Hinata, bom trabalho lá dentro.

-- Obrigada Kurenai, você também. - Sorri.

Começamos a caminhar juntas em direção à saída do tribunal.

-- Ei, na verdade, estou indo para o Trilogy, onde o Kiba Inuzuka trabalha. Finalmente consegui marcar com o chefe dele, o responsável pela segurança do hotel. Foi um encontro bem rápido no outro dia, mas o homem alegou uma emergência e acabei reagendando a conversa para hoje. Quer vir junto?

-- Nossa. Claro! Seria ótimo. - falei -  Quero ouvir o que o chefe pensa dele.

-- Bem, o homem não é apenas chefe do acusado. Eles na verdade serviram juntos como SEALs antes de virem para Las Vegas. Outro cara com quem eles serviram é dono do Trilogy e ofereceu emprego aos dois. Com sorte, um deles ou os dois, devem ter informações sobre o Kiba Inuzuka  que possa ajudar, pelo menos, a nos dar uma noção do caráter do homem.

-- Ah! Certo, então com certeza quero ir junto. - falei.

Kurenai abriu a porta do fórum e a segurou para que eu passasse.

-- E espera até você dar uma olhada no cara. Reviro os olhos quando a minha filha adolescente usa a palavra "gostoso" para definir todos os homens bonitos que vê, mas, meu Bem, esse cara é G-O-S-T-O-S- O. Sem mencionar que ganhou uma Estrela de Prata por bravura, o que o deixa ainda mais sexy.

-- Então eu devo cancelar a minha agenda pelo resto do dia para que eu possa me recuperar depois de olhar para esse espécime tão corajoso e perfeito de homem?

-- Não é má ideia, devo dizer. - comentou ela, rindo.

Nós nos separamos e combinamos de nos encontrar no saguão do Trilogy. Entrei no meu carro e segui em direção à Strip.
Quando passei pelo Bellagio, abri um sorriso. Assim que me mudei para Las Vegas, havia me perguntado se não seria difícil passar por esse hotel o tempo todo. No começo, realmente foi. A ansiedade familiar logo se instalava e eu sentia uma vontade tão grande de saber como o Naruto estava que meu peito se apertava. Mas, ao longo do tempo, passei a enxergar o hotel como símbolo do que minha vida se tornou. Eu escolhi seguir meus sonhos por causa do fim de semana que passei ali. Estava fazendo o que amava. E, em grande parte, devia isso a Naruto. Antes dele, eu sempre pensava que, se perdesse o controle em uma área da vida, perderia em todas. Ele me mostrou que não precisava ser assim, que eu podia confiar em mim mesma, e que não havia problema em relaxar um pouco e aproveitar a vida. E assim eu segui em frente. E era mais feliz por causa disso.

Parei o carro no estacionamento do Trilogy e subi de elevador até saguão. Nunca estive ali antes e fiquei espantada com quão espetacular ele era.

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Meu Doce Veneno-NaruHina (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora