pela primeira vez (8)

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                  Naruto on


Peguei Hinata pela mão e a levei o mais rápido possível para o hotel. Enquanto atravessávamos o saguão, ela precisou acelerar o passo para que as pernas mais curtas conseguissem me acompanhar. Sabia que não era muito gentil da minha parte,mas eu estava desesperado. Acho que não me sentia assim desde... Bem, nunca me senti assim. Depois de ficar parado diante das fontes observando os olhos dela brilharem de empolgação com a exibição das águas e então segurá-la nos braços, saboreando a sensação do corpo e do cheiro dela,meu sangue pulsava de desejo. E não era apenas  desejo de um modo geral, era um desejo por ela ,um desejo que abri caminho à  força  pelo meu corpo,exigindo ser satisfeito. Eu mal conhecia essa mulher e,no entanto, parecia que tudo relacionado a Hinata Hyuuga mexia comigo, fazendo o meu cérebro girar. Ela me afetava de todas as formas que uma mulher conseguia afetar um homem.
Mas eu havia prometido que tomaria conta dela,que assumiria o controle. Precisava me acalmar se queria deixá-la à vontade e fazê-la se sentir segura a ponto de se entregar plenamente a mim. De algum modo, eu tinha esse instinto.
A ponto de se entregar plenamente a mim? Puxei o freio mental. Não, não plenamente. Nosso encontro tinha haver com sexo e passaríamos bons momentos juntos - apenas durante o fim de semana. Era tudo o que eu tinha para oferecer. E era tudo o que ela queria. Ainda assim, eu desejava que a experiência fosse boa para nós dois... de todas as formas possíveis. Ao atravessarmos o cassino na direção dos elevadores, avistei um grupo de pessoas que reconheci serem da mesma área que eu. Elas estavam ali para a Expo Entretenimento Adulto, conversando e rindo em voz alta. Passei o braço ao redor de Hinata e enfiei o rosto nos cabelos dela,tentando me certificar de que nenhum deles me reconhecesse e me chamasse pelo nome. Não costumava socializar com essas pessoas, mas elas deviam saber quem eu era. A última coisa que eu queria era lembrar Hinata o que eu fazia ou ser retido a poucos minutos do nosso destino - a privacidade do meu quarto.

-- Você precisa passar no seu quarto para pegar alguma coisa? - perguntei assim que entramos no elevador.

Minha voz parecia rouca até para os meus ouvidos.

-- Sim. Se você não se importar - sussurro ela.

Os olhos se demoraram nos meus por um instante antes de se fixarem na minha boca. Meu pau latejava dentro da calça. A tensão sexual entre nós era óbvia. Eu me virei para o painel e apertei o número do andar dela com o polegar várias vezes,com se, assim, pudesse fazer o elevador ir mais rápido. Subimos em silêncio e seguimos até o quarto de Hinata. Fiquei parado perto da porta enquanto ela recolhia algumas coisas, então voltamos ao elevador e subimos mais uma andares até o meu quarto. Não senti a necessidade de perguntar a ela o que estava pensando. A expressão em seu rosto me dizia que estava determinada, os olhos refletindo o mesmo desejo que eu sentia.
Destranquei a porta e entramos. Fechei a porta e me virei para Hinata. Ela estava parada atrás de mim. Atravessei com poucos passos a distância que nos separava. Nós dois estávamos elétricos. Ficamos parados em silêncio, nos encarando. A respiração de Hinata estava acelerada e havia um leve rubor colorindo o seu rosto. Enquanto a observava,me controlando para não tocá-la, me sentia prestes a explodir.

-- Você também quer fazer isso, Hinata.

Não foi uma pergunta. Ela começou a dizer alguma coisa, mas as palavras ficaram presas e Hinata apenas concordou, os olhos cheios de desejo. Por mim.

Segurei o rosto dela entre as mãos. Hinata me observava com cautela. Beijei ela, saboreando delicadamente a boca sedutora. Nosso primeiro beijo foi raivoso, duro, sexy, não planejado. O segundo foi rápido, quase inocente. Esse era lento e profundo, nossas línguas se encontrando e se misturando. Cada vez que a língua dela encontrava a minha,uma corrente elétrica ia direto para o meu pau. Cacete, Hinata tinha sabor do Paraíso. Eu vibrava. Mas faria tudo com calma. Agora que estávamos aqui, agora que ambos havíamos deixado claro que desejávamos um ao outro, não havia pressa. Éramos apenas Hinata, eu e uma longa noite que se estendia à  nossa frente. Não consegui conter um gemido diante a ideia. Meu pau latejou com mais força dentro da calça. Hinata passou os braços ao meu redor e pressionou maiso corpo contra o meu,também deixando escapar um gemido. Um som que ecoou em cada célula do meu corpo.
Depois de alguns minutos, oi semanas,não tinha certeza, me afastei da boca de Hinata e respiramos fundo,nossos olhares se encontrando mais uma vez. As pálpebras dela estavam pesadas e os olhos cintilavam de desejo- assim como acontecia com os meus.

Meu Doce Veneno-NaruHina (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora