(Romance adulto recomendado para maiores de 18 ANOS por conter cenas de sexo explícito, imagens picantes e linguagem inapropriadas)
Lembrando que de acordo com o Art. 184 (Crime de Violação aos Direitos Autorais)
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Eu não sei ao certo o que está acontecendo nesse exato momento...
Há apenas um peso enorme em todo o meu corpo. Como se o mundo inteiro estivesse sob mim de um jeito que sequer me permite mover. Eu demoro à raciocinar tentando entender tudo o que estou sentindo. Revezando entre a sanidade e caindo novamente na escuridão.
Sinto que sou uma bagunça completa e não consigo encontrar nada palpável para me apegar e me deixar ao menos segura.
Em meio a toda essa confusão, bem ao longe, eu começo a ouvir algo...
Ainda não consigo distinguir o que seja, mas esse som simplesmente me acalma, como algo muito familiar. Me deixo levar, viajando para mais perto e lá está... a voz!
Aquela que sempre embalou a minha vida desde que a ouvi pela primeira vez...
__Sou eu, meu amor... A mamãe... Precisei praticamente bater no Zack pra que ele saísse um pouco do seu lado e fosse descansar. Há dias estamos aqui e... - ouvi ela falar afobada e com ar de riso.
Dias??? Como assim? Já se passaram dias... A contestação me assola e continuei a absorver as informações.
__Ficamos revezando pra cuidar de você e é sempre a mesma coisa... Quando é para tirarmos o Zack do seu lado, precisamos praticamente forçá-lo, quase partindo para a agressividade. - informou e pude notar ainda o som de riso.
Zack, meu Zack... Ele esteve aqui? Ficou aqui do meu lado? Onde ele está senão aqui comigo?
__Filha, estou sentada aqui mais uma vez e seguro sua mão novamente. - explicou delicadamente.
E eu posso sentir... Esse toque... Meu Deus, eu consigo sentir...
__Estou revivendo um inferno desde que você... - uma pausa.
Eu ouço a oscilação na voz dela e sinto sua dor. Minha mãe puxa algumas respirações pesadas e assim, continua.
__Quando você sofreu aquele acidente junto com o seu pai... Eu fiquei muitas horas aguardando na maldita sala de espera e a cada momento, eu sentia um tipo de medo diferente. - explicou.
Eu ouvia suas palavras e ainda não conseguia reagir.
__Primeiro, houve o medo pelo impacto da notícia... Saber que as duas pessoas que eu mais amava na vida estavam em perigo, foi um susto que eu não me recuperei totalmente, até hoje.
Lembro de todas as vezes que peguei minha mãe chorando ao me abraçar ou como ela se tornou tão super protetora comigo até em coisas tão banais como correr na rua, nadar ou qualquer outra coisa que para ela fosse "perigosíssimo".
__Depois veio o medo da perda... Eu sequer conseguia imaginar a minha vida sem vocês dois fazendo parte dela. Se eu tivesse perdido vocês dois, então o mundo teria perdido 3 pessoas.
