(Romance adulto recomendado para maiores de 18 ANOS por conter cenas de sexo explícito, imagens picantes e linguagem inapropriadas)
Lembrando que de acordo com o Art. 184 (Crime de Violação aos Direitos Autorais)
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Numa época em que a palavra FITNESS ecoa em todos os cantos do mundo, ser um homem gordo é realmente um desafio diário. Sou conhecido como o grande Zach desde que me conheço por gente...
Desde criança eu aprendi a conviver com as inúmeras piadas sobre meu peso até que eu finalmente aprendi como usá-las de volta ao meu ofensor. Era incrível como mesmo ainda tão novos, alguns coleguinhas conseguiam ser bem cruéis.
Na adolescência era ainda pior, as ofensas eram mais doloridas e mais elaboradas. Até que finalmente eu entendi que ou batia de frente com o insulto gratuito ou eu seria engolido por tudo o que me chamavam. E assim, minha vida deu uma melhorada significativa.
Quantas e quantas vezes fui expulso da sala de aula por ter sempre uma resposta à altura... Do tipo, quando um dos carinhas debochava assim:
_Ei gordo otário! Essa barriga ai deve sempre te fazer pender pra frente né? - falou alto.
Eu respirava fundo enquanto esperava a galera diminuir as gargalhadas e prontamente retrucava:
_Com certeza... Principalmente quando quero cair no meio dos peitões da tua irmã, aquela gostosa! - respondi sorrindo cinicamente.
Pronto... FUDEU!
Meter a irmã do cara na jogada era briga na certa... O carinha partia pra cima de mim e eu já estava preparado com os meus melhores socos e pontapés. Depois disso, vinham todas aquelas consequências, que em resumo era: sala da diretoria - sermão do diretor - o bilhete vermelho avisando que os pais dos envolvidos deveriam comparecer na escola - dois dias de suspensão - e dois dias seguidos de coças e sermão dos meus pais...
Todas essas coisas que pra mim, na verdade, eram como recompensas. Passar dois dias longe de toda aquela zombaria era como uma libertação temporária e os meu pais, coitados, já estavam mais do que acostumados.
Por falar neles, tenho que dizer que meu pai é um romântico incurável... Daqueles que suspirava a cada vez que via a minha mãe se arrumando. Que trazia flores sem precisar ser uma data especial. Daqueles que a acordava com uma bandeja de café e logo fechava a porta para que eu não soubesse o que eles iriam fazer no momento seguinte.
Estou falado no passado porque essa foi a época mais feliz das nossas vidas... Quando ele tinha o amor da sua vida ao seu lado e eu tinha a melhor mãe que esse mundo já viu.
Foram tempos realmente difíceis quando ela adoeceu, assim como foi difícil para eu assimilar que a mulher mais forte que já conheci estava definhando aos poucos ao descobrir um tumor maligno em seu cérebro. E então, para mim e para meu pai, tudo ficou para depois...
Nossas vidas, nossos planos, tudo!
Voltamos a nossa atenção e cuidados exclusivamente para a mamãe. E a dor da sua ausência só não é mais forte porque temos a consciência de que ela se foi da forma mais confortável que conseguimos proporcionar.
