- Por que estou aqui? – me virei para ele.
- Não se lembra de ontem? – arqueou uma de suas sobrancelhas.
Senti meu rosto queimar.
- É...é claro que eu me lembro de ontem. – falei envergonhada.
Park soltou um pequeno riso achando graça do meu estado.
- Eu vou fazer o café, se quiser ir tomar um banho enquanto isso... - apontou para a outra porta do seu quarto – É logo ali.
Se aproximou de mim e deu um selar de leve em meus lábios.
- Te espero lá em baixo. – falou e saiu do quarto.
Eu soltei um grande suspiro e me levantei indo em direção ao bainheiro.
Fiz minhas necessidades e tomei um banho rápido.
E enquanto estava me enrolando na toalha, me dei de cara com o espelho me assustando.
- Meu Deus! – falei e toquei no meu pescoço.
Ele estava completamente roxo, cheio de chupões.
- Jimin... - resmunguei.
Depois de ter enrolado na toalha, voltei ao quarto novamente e peguei minhas roupas que estava vestindo ontem para vesti-las novamente.
Sai de seu quarto e fui à procura da cozinha.
A casa de Park não é tão grande. Ela praticamente foi feita para uma pessoa ou apenas um casal, e também é muito aconchegante.
Assim que pus os pés na cozinha, vi Park esperando o café ficar pronto enquanto digitava no seu celular distraído.
Cheguei perto do mesmo e o abracei por trás de surpresa, o que não foi uma boa ideia.
Jimin pegou meu braço e me empurrou fortemente contra a bancada.
- Ai! – reclamei.
- Nunca assuste um policial, você já deveria saber! – Park chamou minha atenção e me soltou do aperto.
- Eu pensei que você não iria fazer isso. Mas precisava machucar? – reclamei me virando para ele.
- Desculpa! – falou agarrando minha cintura, fazendo que nossos corpos se colassem.
- Vou pensar no seu caso! – envolvi meus braços em seu pescoço.
Jimin riu e encostou sua cabeça com a minha.
Apenas me dei um sorriso e aproveitei aquele momento de carinho.
Mas até quando iria durar? Realmente, agora iria dar tudo certo? Eu preciso perguntar!
- O café está pronto! – falou Park me tirando de seus braços, e indo colocar o café nas canecas para nós dois.
Enquanto via Park fazer isso, tentava achar um jeito de como falar com ele, mas nada saia.
"Por que estou tão nervosa?" questionei entre pensamentos.
- Aqui! – estendeu a caneca para mim.
Acenei com a cabeça com agradecimento.
Levei a caneca até minha boca provando aquele liquido quente, e estava ótimo.
Ele faz um bom café.
Vi que Jimin estava me analisando.
- O que foi? Tem algo no meu rosto? – perguntei.
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O carrasco do meu chefe - Park Jimin
RomanceA delegacia estava acostumada com a forma de gerência de Capitão Jones, um velho homem que não liga para nada que seus subordinados fazia. Mas possuía grandes detetives Carlos, Luna, Lucas e a melhor detetive; Ana Miller. Uma jovem com um grande núm...