Capítulo 8 - Convite para o Encontro de Família

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Passei o dia de domingo com o Gustavo na piscina, conversando e trocando uns beijos. Claro que eu fiquei com vontade de tirar a roupa dele ali mesmo, só que os vizinhos dos blocos próximos iam ter uma visão de camarote e nós dois íamos levar uma advertência daquelas do síndico.

Subi e tomei um banho. E aproveitei o fogo e usei um dos vibradores que vieram na caixa, aproveitando ainda a sensação dos movimentos da água e os cabelos molhados e pensando em Gustavo. Minha sorte é que não gemo tão alto quando estou me masturbando. Poucos minutos depois, eu estava estirada na cama e ofegante, desejando que na verdade aquilo fosse um de verdade e não de silicone lilás. Mas, eu não quero abusar do Gustavo para minha libido sexual um pouco elevada. Ambos nos enfiamos nesse acordo maluco!

Decidi escrever um conto, mesmo que de mentirinha da transa da piscina, contudo tinha que perguntar ao Gustavo se podia e também lembrar do que ele estava me devendo.

Vesti uma roupa, já que nem fiz questão disso antes e fui pegar meu celular na sala e no mesmo momento ele tocou, recebendo uma chamada da minha mãe. Atendi:

- Olá, filha! Como está?

- Bem, mãe. E você?

- Estou bem! Já conseguiu um trabalho?

- Ainda não – lá vem ela com isso de novo – e nem preciso ou quero.

- Vai viver de trabalho... Como chama?

- Freelance, Rita. – já fazendo careta

- Isso. Já falei que tem que tomar rumo, filha!

- Foi só para isso que ligou? – para me encher a paciência, só pode

- Não. É que vai ter almoço de família aqui em casa, estou te avisando com antecedência, para você não reclamar. Será no sábado.

- Alguma ocasião?

- Nenhuma. Só estou com saudade dos meus filhos.

- Tá bom, vou me organizar para ir.

- E trate de trazer um namorado dessa vez. Não sei por que terminou com o Pedro. Ele era um bom rapaz!

- Não estava dando certo, mãe. E para de querer que eu arrume macho.

- Eu quero netos! – protestou

- Pede pro seu primogênito, que não toma jeito.

Na minha família, somos eu e mais um irmão – que é o mais velho – e uma irmã – que é mais nova. Pois é, sou a filha do meio perdida, segundo minha mãe. Meu irmão Arthur é um zero à esquerda, que nunca quis estudar e só trabalha fazendo alguns pequenos serviços e vive sem dinheiro e na aba dos meus pais, tanto que ainda mora com eles. Já minha irmã Marina, ainda está na faculdade, mas divide apartamento com uma amiga e trabalha meio período para cobrir os custos da casa e da faculdade.

- Ele não encontrou nenhuma moça a altura dele.

- Claro, ele é um traste! Mulher nenhuma vai querer casar com um cara e acabar ganhando um filho junto.

- Não fale assim do seu irmão, ele está estudando para fazer prova.

- Finalmente, o mínimo. Espero que se esforce e consiga.

Me irrita muito o quanto a minha mãe passa a mão na cabeça e defende o meu irmão, enquanto eu e Marina só tomamos patadas gratuitas.

- Ele vai ficar feliz em saber do seu apoio. Não se esqueça de vir hein?

- Pode deixar, mãe. Beijo!

- Tchau, filha.

E desligamos. E depois mandei a mensagem pro Gustavo. Não sei se seria abuso pedir ele para ir para o almoço da minha família comigo, porque eu convidei-o para uma noitada logo no dia anterior. Tenho alguns dias para decidir isso.

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