Capítulo 6 - No 805

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Acabei escrevendo outro conto inspirado em mais uma das minhas transas com o Gustavo, é que acontece quando a coisa é boa. Ele ia sair no blog naquele mesmo dia. Programei a postagem para sair e me arrumei para a festa de aniversário da filha de uma das minhas amigas de faculdade: Nana.

Ironicamente, o fotógrafo da festa era o Gustavo. Creio que por ser um iniciante, ele ainda faça esses eventos e não há vergonha alguma nisso, porque é um trabalho como qualquer outro. Até mesmo tirar foto de uma pessoa de lingerie como eu. Foi bom vê-lo fora do prédio e sem ter todo o acordo que nos cerca.

Acabou que ofereci uma carona para ele ao voltarmos para casa. Gustavo confessou a mesma coisa que estou sentindo e não falei. Então, decidi dar um agrado a ele, com a promessa de não escrever sobre.

Chegamos ao condomínio. Eu estacionei o carro na minha vaga e subimos, todo o trajeto sendo feito em silêncio. Descemos no 8º andar e Gustavo indagou:

- Na sua casa? – e apontou na direção do meu apartamento

- Não, na sua. Alias, não conheço onde mora. – e sorri

Ele foi na frente e abriu a porta. E bem, a casa dele não era feia, talvez só faltasse um pouco de decoração. Porém, resolvi não comentar para não estragar o clima. Eu entrei logo atrás dele. Gustavo trancou a porta e falou:

- Pode ficar a vontade. Quer uma água ou alguma coisa? – disse indo pra cozinha

- Não, obrigada. Na verdade... – me dirigi a cozinha e peguei em sua mão - vamos pro seu quarto.

- Eu tô sem camisinha, H. – protestou

Apenas pedi indicação de onde era o bendito quarto e o coloquei sentado em sua cama. Passei a mão por cima da calça e pude sentir bem a situação que o conto fizera com ele. Imediatamente abri o botão e o zíper, puxando o membro dele para fora. Gustavo olhava para mim, tentando decifrar o que eu realmente ia fazer.

- Só relaxe e aproveite! – sorri maliciosa

E o coloquei na minha boca, sentindo o volume que nas outras vezes esteve dentro de mim. Ele claramente não era dos maiores, mas já percebia suas vantagens. Fiz o que sempre faço nos orais: Lambi, mordi de leve, coloquei inteiro na boca, chupei, fiz sucção. E tudo isso sem tirar meus olhos de Gustavo, que reagia e muito aos meus estímulos, soltando gemidos baixos. Dava para sentir suas pernas tremendo e o seu membro pulsando dentro da minha boca. Fiquei fazendo isso por alguns minutos, trocando os movimentos e intensidades. Não tardou muito e ele finalmente gozou, soltando um suspiro de alívio e se jogando na cama atrás dele.

Todo o líquido que ele despejou foi para dentro da minha boca e como eu não gosto de engolir, procurei o banheiro para cuspir, me ausentando do quarto por breves segundos.

- Você não engole? – perguntou ele

- Eu não gosto! – respondi – Faz mal pro estômago!

- Quem diria, logo você.

- Não me julgue. Por falar nisso, eu preciso de um chocolate e ir para casa resolver a minha situação.

- Eu posso resolver ambos. – falou se levantando, fechando a calça – Sempre tenho algum doce por aqui. Deixe-me ver!

Sentei-me na cama e esperei enquanto ele foi a cozinha. Logo trouxe uma barra de chocolate fechada, abriu a embalagem, destacou dois tabletes e me deu. Eu mordi o primeiro e o colei no céu da boca, para fazer a sensação da endorfina do cacau durar mais. Só que ai, Gustavo me surpreendeu. Ele se aproximou de mim e me deu um beijo, acho que ele queria sentir o gosto do chocolate também.

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