O que??? A autora mais lerda na face dessa terra reapareceu em uma semana? (Não se acostumem com o milagre)
Tá aí mais um capítulo pra vocês, comentários e votinhos sempre bem-vindos. Aproveitem.
#RenegadesJKJM
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𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑫𝑬𝒁𝑬𝑵𝑶𝑽𝑬
[ Londres, 25 de abril, 1824 ]
O mundo desabava em um pandemônio, os sons da cidade abafados por aqueles advindos do céu.
Não restara nenhuma tenda de pé, nenhuma misericórdia àqueles que não conseguiam se equiparar à efervescência repentina do tempo. No cruzamento, os vendedores de manchete indolentes perderam seus jornais para as águas, os cavalos apressaram seus passos até que todas as carruagens estivessem fora de vista, os mercadores se encolheram sob os toldos e adentraram as poucas lojas abertas em horas como aquela.
John estava sentado atrás do balcão, os dedos brincando com uma miniatura de flor esculpida em madeira.
O tinido da goteira no metal de um balde estava em perfeita dissincronia com o relógio, não importando o instante, um som ou outro perturbando seus ouvidos alternadamente.
Ele certamente ficaria louco dentro desta loja antes que a tempestade renunciasse.
Sir Parker, por outro lado, parecia estar em plena paz em um canto, curvado sobre si mesmo enquanto trabalhava em lixar as imperfeições de uma maçaneta para os armários de casa.
Nos meses desde o falecimento de seu pai, John aprendera por hábito que Sir Parker era uma pessoa quase completamente diferente no trabalho. Enquanto o Parker do dia a dia se entregava a qualquer oportunidade de conversar com John – muitas vezes sendo o instigador de tais conversas –, o Parker carpinteiro era quieto e concentrado, desaparecendo em suas esculturas por horas a fio e ressurgindo apenas quando não havia mais luz natural o suficiente.
Às vezes, até mesmo após tais horas, sentado ao lado de uma lamparina a óleo até o combustível se esgotar.
Naquele momento, no entanto, John não mais suportava os sons recorrentes na pequena sala ao seu redor, as mesmas quatro paredes distração insuficiente para seus membros inquietos. Já era demasiado o esforço que fazia para ficar na loja durante as horas ativas, cuidando da parte administrativa do negócio que tivera que aprender, mas permanecer até mais tarde, preso graças a uma tempestade... Era angustiante.
"Como você não subiu por essas paredes todos esses meses?" John se perguntou em voz alta, afastando as cortinas da janela para ter um vislumbre das ruas inundadas mais uma vez.
Ao voltar o olhar para dentro, ele encontrou Sir Parker o fitando com um brilho em suas írises, um sorriso divertido tomando conta de suas feições, embora suas mãos continuassem ocupadas como se fossem uma entidade independente do resto de seu corpo. Carpintaria era certamente intuitivo a ele, algo pelo qual John não necessariamente o invejava... Mais como se aspirasse a ter uma paixão tão conveniente quanto a de Parker.
"Você realmente despreza este lugar, não?"
John abaixou a cabeça, suas memórias o levando de volta às docas, enchendo seus sentidos com o cheiro de terra molhada e o som das ruas agitadas por sobre o do balanço das águas. "Se eu não tivesse nada ao que comparar, quiçá fosse mais suportável."
Sir Parker ciciou, burlesco, ainda que atencioso. "O que há no caos das docas e do mercado que tanto o encanta?"
Seu coração bateu forte em homenagem ao frenesi de sua antiga rotina, quando esta não se resumia a ficar sentado em um banquinho, contando centavos e anotando nomes e pedidos regularmente. Hoje em dia, seus dedos e sua mente doíam mais do que os músculos de seus membros.
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RENEGADES • [jjk + pjm]
Fanfiction[✗] Seu passado tende a moldar o seu presente, eles dizem. Para Park Jimin, isso significa confiar em seu ceticismo e na imutabilidade de seus hábitos e princípios. Para Jeon Jungkook, não é tão simples. Tendo que lidar sozinho com demônios os quais...