A great painter

The unlucky

“Dentro do guarda-roupa estava o que não pôde aproveitar logo de cara.”

— Um aquecimento. — Ele diz ao baixinho.

Encarava o rapaz enquanto se sentava sobre os calcanhares. Corey estava arfante – tal como o namorado largado sobre a cama, que recuperava o fôlego – como se tivesse corrido até ali. Stiles empunhou o próprio pau e passou a masturba-lo, mantendo o ritmo do seu ápice.

Corey ainda fitava a dupla atônito. Um tanto chateado por terem começado sem ele. Stiles parecia bem, pronto para outro. Enquanto o peito do seu namorado subia e descia, a boca estava entreaberta e os olhos fechados e o torso sujo de porra.

— Você chegou na melhor parte.

Stiles garantiu. Cansou-se de usar as pernas como apoio e se sentou na beirada da cama, as alongando. Mantendo a massagem que executava no próprio pênis.

Corey semicerrou os olhos para o rapaz. Que sorria como se achasse graça de toda a situação.

— Estão de sacanagem?

Ele indagou, se aproximando alguns passos, apontando de um para o outro. Naquele momento Mason abriu os olhos e o fitou de esguelha.

— O combinado era que iriamos transar no sábado. — Corey protestou.

— Olha. A culpa é dele. — Stiles apontou para o rapaz deitado. — Que decidiu apressar as coisas.

— Não fique chateado. — Mason pediu, se movendo, deitando-se de lado e rolando na cama, para que se levantasse. — Você demorou.

Stiles lançou um olhar cético para o Hewitt, mas decidiu não comentar.

— Só alguns minutos. — O Bryant resmungou. Ainda estava chateado com a falta de consideração.

— é. Ele já teve a vez dele. — Stiles balbuciou, acariciando o traseiro de Mason com a mão livre, antes de empurra-lo para frente. — Agora é a sua vez, quer ou não?

A pergunta pairou no ar por um tempo. Stiles observou Mason caminhar em direção ao Bryant e beija-lo lentamente. Antes de ladeá-lo e empurra-lo pelos ombros em direção a Stiles.

— Você ainda consegue?

Corey quis saber, um pouco desconcertado. Sentiu Mason segurar sua camisa e puxa-la, despindo-o.

— Eu ainda nem gozei. — Stiles sorriu. A mão que masturbava o falo escorregou até as bolas as apertando, deixando-as com um tom róseo. — Essa carga aqui é toda sua.

Corey sorriu sem graça, sentindo o rosto quente. As mãos que desfivelavam seu cinto pararam antes de puxa-lo.

— Espera. Eu não vou participar?

Mason indagou com o cenho franzido. Corey o fitou por cima do ombro e tornou a encarar o amante.

— Você já teve a sua chance. — Stiles balbuciou, fitando seu próprio pau.

Mason recuou um tanto chateado, puxando a cadeira da escrivaninha e se sentando. Ele grunhe com o movimento abrupto, sentido o meio da sua bunda reclamar com o descuido.

Corey o fitou assustado, engolindo em seco ao ver a careta do namorado.

— E então, Corey?

Ele encarou o Stilinski de esguelha. Mais precisamente sua virilha, o pênis rígido que apontava para cima.

— É pegar ou largar.

Stiles ditou impulsionando o quadril para cima – simulando uma estocada – fazendo o pau balançar.