Capítulo 2

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Notas da autora:

Oii meus amores,

Se puderem compartilhar essa fic com amigos seus que gostem de Death Note eu ficaria muito agradecida.

Boa leitura!

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(s/n) on:

- E então, o que você acha do caso com base no que você estudou? -  L pergunta.

- Bem, eu diria que tenho vários palpites sobre esse caso. - digo e me viro para Watari - Você poderia me trazer um café por favor Watari?

- Claro senhorita. - ele logo o traz e eu começo a beber.

- Vamos lá, primeiramente gostaria de dizer que até certo ponto eu sou a favor de Kira, mas há atitudes dele que me fazem mudar de ideia. - digo e encosto a cabeça do ombro do meu namorado, me ajeitando no colo dele - No começo, sua única preocupação foi se livrar das maçãs podres do nosso mundo imediatamente, o que eu de certa forma apoio, mas assim que começaram a investigá-lo e que L o confrontou, pude perceber que sua prioridade foi deixada de lado por um tempo.

- O que quer dizer com isso? - Matsuda pergunta confuso.

- Bom, ele começou a se preocupar mais em eliminar pessoas que se mostram um obstáculo no caminho dele, matou o ladrão que interpretou L na televisão e matou os agentes do FBI que estavam investigando suspeitos. - tomo um gole do café e estalo os dedos - Eu acredito que Kira seja uma pessoa comum, ele não tem superpoderes ou algo do tipo, e sim, alguma arma que é desconhecida por nós, que permite que ele mate quem quiser se tiver o rosto e o nome de alguém.

- Esses foram os bilhetes que algumas das vítimas deixaram. - L me entrega os papéis e eu os leio.

- "Você sabia L, Deuses da Morte adoram maçãs" - arregalo os olhos - É isso!

- Isso o que? - Light pergunta me olhando curioso.

- Kira é uma pessoa comum, que tem acesso às informações da polícia e algum tipo de pacto com shinigamis, sendo esse pacto, a arma dos assassinatos. - digo e termino de beber meu café - Como psicóloga, eu diria que essa ideia de controlar quem vive e quem morre acabou subindo à cabeça de Kira, o que fez com que ele desenvolvesse um complexo de Deus, como se ele acreditasse ser superior a qualquer outra pessoa e que só ele é capaz de realizar a criação de um novo mundo. - todos se espantaram com as minhas palavras. 

- Você é muito mais inteligente do que eu pensei. - o senhor Soichiro diz e eu percebo que Light me olhava com olhos levemente arregalados, como se ele estivesse em choque com minha afirmação.

- Tem mais algumas coisa? - L pergunta e eu concordo - Então conclua seu raciocínio.

- Acho que além disso ele também tem algum tipo de TPAS, que é o transtorno de personalidade antissocial, isso faz com que a pessoa não se importe com outras que não sejam ela mesmo, narcisismo puro. - pego uma bala e coloco na boca - O lado bom disso tudo é que a taxa de criminalidade do mundo caiu consideravelmente.

- Sim, é como se estivéssemos a caminho da paz mundial. - Light completa e eu concordo.

- Mas é uma paz forçada. - concluo - As pessoas não estão parando de cometer crimes porque são pessoas boas, elas estão parando por zelo pela própria vida, elas estão com medo. Sendo bem sincera, eu creio que esse é o único caminho para a paz, mesmo sendo forçada, as pessoas não "desapodrecem", infelizmente isso é uma característica do ser humano.

- Você está certa. - L diz - Mas realmente acredita nessa coisa de shinigami? 

- Você me conhece meu amor... Sabe que se eu desacreditasse seria hipocrisia. - ele concorda e eu sorrio - Bom, se me dão licença, vou dormir, amanhã quero estar bem disposta. - me levanto do colo do L - E Light, quero conhecer algum lugar da cidade, você pode me acompanhar?

Entre Céu e Inferno - Imagine Death NoteOnde histórias criam vida. Descubra agora